sábado, 20 de outubro de 2012

WCT 2012 - GÂMBIA EUROPÉIA

Novamente com apenas 2 etapas, a primeira divisão do surf mundial foi ao velho mundo apresentar o que há de melhor no esporte atual. Infelizmente, além do surf de primeiríssima qualidade, apresentou-se também uma das piores coisas do esporte atual. As falhas no julgamento. Não, não é mais a subjetividade que esta em pauta, mas a seriedade dos julgadores que esta em cheque.

Aparentemente os malandros da torre são as pessoas mais espertas do universo e todos os outros reles mortais são completos idiotas, ou ao menos são (somos) tratados como tal. Mas, como trata-se de um relato de dois eventos, vamos por partes:


Quiksilver Pro França 2012


Não sei vocês, mas fazia tempo que eu desejava assistir uma final entre KS e Dane Reynolds. Evidentemente que tal disputa seria infinitamente melhor caso o segundo ainda participasse full time do tour e, (porque não?) também estive disputando o título mundial.



Conjecturas à parte, tirando a corrida ao título mundial e a performance dos pretendentes, apesar da vitória do KS, o que mais me chamou a atenção foi a exuberância do surf de Dane Reynolds. É realmente muito difícil um cara grandalhão como ele ser tão ágil e versátil sobre uma prancha. Mistura elegante de power e modernidade. Talento bruto, salpicado por um ar de rebelde sem causa, de rockstar que esta acostumado em ser o centro das atenções dentro e fora da agua e ao mesmo tempo não estar nem ai se vai pegar o número 1 ou 100 do ranking, se vai estar 2 ou 20 pés de onda.

Dane consegue ser autentico sempre, seja andando por dentro, arrancando um 6 alto com uma rasgada só ou mesmo fazendo uma campanha brilhante numa das etapas mais difíceis do ano, contra alguns dos melhores surfistas do mundo, os quais, diga-se, já num rip de competição adiantado, com muito mais baterias disputadas no ano.

Enfim, Reynaldo faz falta.




Voltando ao mundial, todo mundo já esta careca de conhecer o Sanguinolento, não está? Ele sabe conduzir seu jogo de forma espetacular, explodindo e crescendo na hora que deve (com ajudinhas aqui e acolá, Ace que o diga...porque até para receber ajuda o sujeito tem que fazer o certo na hora certa, vide Julian em Peniche). E não é só surfar bem, é parecer, ou melhor, transpassar uma tranquilidade, um controle irritante da situação. Quando vi sua nota 10 nas quartas sobre Kieran eu falei (sem testemunhas, mas falei) o careca vai ganhar de novo. E ganhou! 





KS me lembra um pouco o Fluminense de 2012. Explico: torcer contra (sim, contra. Meu time esta na segundona mesmo) o  tricolor das laranjeiras nesta temporada é uma das tarefas mais ingratas possíveis. O jogo começa com o time jogando mal e geralmente começa perdendo, empata sabe-se Deus como e acaba virando para a vitoria no final! Quando tropeça, acaba perdendo para os lanternas em disputas totalmente atípicas. Foi mais ou menos o que Mister Robert Kelly Careca fez em Trestles e La Graviere (é assim que escreve?) ...e Peniche.





Dos concorrentes diretos do careca, dois chegaram as semis e ambos foram mal julgados nesta fase do campeonato. JJ começou a semi final bem ao seu estilo, fazendo o dificil parecer ridiculo de tão fácil. Mas acho que faltou a ele o que sobra em Medina. Gana de vencer. Mostrar que queria levar a bateria de qualquer jeito, remar e surfar mais, marcar, enfim... Deixar um camarada do calibre de Reynaldo solto num outside que estava às feições de Ventura-CA nunca é a atitude mais salutar para quem quer garantir a vitória e deu no que deu. 





Do outro concorrente ao título mundial o careca cuidou pessoalmente. Ele adora esses confrontos diretos e os juízes também. Parko, antes muito valorizado pela juizada, de repente ficou do outro lado da moeda, não arrancava nota nem com reza brava. Surfou para caramba, liderou quase a batera toda e não levou. Sinto pelo pobre Joel, que mais uma vez nesta década esta em posição de vencer um título mundial mas parecer não ter calibre para enfrentar o E.T. da Flórida. ao menos não no homem a homem.




Vencendo o segundo evento seguido realmente é de se fazer a pergunta que vi no  Facebook da Central Surf, a questão não é quando o KS vai parar, a questão é porque ele vai parar? 





Resultado do Quiksilver Pro France 2012

1 Kelly Slater (EUA)
2 Dane Reynolds (EUA)
3 Joel Parkinson (Aus)
3 John John Florence (Haw)
5 Miguel Pupo (Bra)
5 Gabriel Medina (Bra)
5 Kieren Perrow (Aus)
5 Kolohe Andino (EUA)
13 Jadson André (Bra)
13 Alejo Muniz (Bra)
25 Adriano de Souza (Bra)
25 Heitor Alves (Bra)
25 Wiggolly Dantas (Bra)


Rip Curl Pro Portugal


Escrevo isso logo após o encerramento da final e é difícil tirar da boca o gosto amargo do garfo aplicado no jovem Medina. O choro e discurso sincero emocionaram até mais gatuno dos juizes. O garoto esta se tornando homem num dos ambientes mais competitivos que se pode produzir. Sim, já é a terceira vez que julgam mal ou prejudicam a estrela de Maresias, e infelizmente, afirmo, não será a última.

Antes do inicio destes eventos discuti algumas idéias no blog do meu parceiro Trombonera, o bom e velho http://trombonedevara.wordpress.com/. Lá, ele sustentava que os juizes iriam começar a segurar as notas de Medina. Não acreditei, mas ele estava coberto de razão. 

Em algumas baterias isso ficou impraticavel ante o absoluto domínio do brasileiro em aguas lusitanas, mas quando houve brecha, como na final, os árbitros não deixaram por menos e colocaram nas papeletas um resultado diverso daquele que vimos na agua.




Foi um roubo, ok! Até os gringos concordam. Mas a verdade é que devemos aprender a reclamar. Falar que a nota dada para a última onda foi alta demais sem analisar o contexto da final como um todo é um erro grave. Afinal, não foi nesta última onda que o garfo foi imposto.

A gatunagem bem aplicada ocorreu logo no inicio da final, num tubo fechado do australiano. A nota que deveria girar em torno dos 6 pontos, foram para estratosféricos 7,83. Isso já dava alguma dica do que viria...





Medina foi trocando suas notas e assumiu a liderança com autoridade. Apesar de surfar o diabo, conectar aéreos a manobras funcionais com estilo e velocidade, suas ondas que deveria ter notas ao redor de 8,5 e 9, foram relegadas a casa dos 6 e 7,5 pontos. E o que era superficial tornou-se evidente após um tubo bem surfado pelo brasileiro numa onda com tamanho, para os padrões da final. O que era para ser a tampa do caixão de Julian foi o inicio do fim do sonho da manutenção do caneco português no Brasil.

O tubo era para ser algo em torno de 8,5, até em comparação com o tubo do Wilson já que mais longo, numa onda maior e com saída mais limpa, mas foi julgado em 7,47.





Com isso, o controle da bateria era ilusório, visto que Julian podia alcançar a virada com uma onda na casa do 7 alto. E foi o que houve, numa disputa acirrada de remada, Julian conseguiu a troca de prioridade poucos segundos antes de descer uma onda pequena (para os parâmetros da final), entubar espremido mas com segurança, sair mais ou menos limpo e desferir 3 manobras fáceis, mas com a necessária finalização e 2 claims (tão importantes quanto as quilhas da prancha).

A onda certamente não valia os 8 e tal que recebeu, mas nem precisava, 7,55 eram necessários para a virada, graças ao enredo acima descrito.

Me senti tratado como idiota. Ficou tudo muito evidente para ignorarmos. E fazem isso direto! Jeremy  Flores sofreu em bateria muito semelhante contra Joel, que por sua vez avançou alguns heats em Trestles e sofreu contra o KS na semi na França, sempre com a mesma ardilosa técnica arbitral.

O que quero dizer é que já que vamos questionar o julgamento, façamos de forma correta, coerente e principalmente com argumentos. A virada na última onda é o que menos importa. O julgamento de toda a final é questionável.

Infelizmente, analisando acima do complexo de vira lata, permito-me concluir que o Circuito Mundial de Surf Profissional não é sério!

Medina não dominou apenas a final, dominou a semana em Peniche.




BRASILEIROS

Wigolly Dantas - Vencer o Trials da etapa francesa foi seu grande momento. No evento principal começou bem a bateria da fase 1, mas depois não achou mais nada e na fase 2 sequer esboçou reação. Pode não parecer mas a diferença entre CT e QS é bem grande e esta cada vez mais difícil o cidadão, mesmo que vencedor no QS, chegar vencendo no CT. Willian, Dantas e Kolohe que o digam. Não competiu em Portugal.

Adriano de Souza - Um tropeço na França. Mas um tropeço que foi fatal nas pretensões do pequeno grande brasileiro. O mar estava uma loteria e Mineiro só achou a boa no finalzinho. Taylor fez a mala nas intermediarias. Restava a Mineiro, vencer ou vencer em Portugal e quase fez isso. Campanha segura e inteligente. Adriano passou mal na noite anterior às finais com dor de ouvido, passou heroicamente por Jeremy e foi presa fácil para um elétrico Julian Wilson na primeira semi.

Heitor Alves - Não se achou no mar francês. Foi mal julgado em sua segunda onda, 4 e pouco por um tubo relativamente longo, mesmo que não profundo, mas perfeitamente controlado pelo brasileiro foi muito pouco. Infelizmente, Heitor não achou uma segunda boa para reclamar do julgamento da primeira. Portugal não foi nada melhor para o cearense. Não conseguiu somar mais que 10 pontos em nenhuma das 2 baterias de disputou. Considerando o nível do ex campeão carioca a passagem européia do tour foi um verdadeiro desastre.





Alejo Muniz - Alejo disse que achava que o campeonato francês começava no sábado e chegou meio em cima da hora, por sua atuação deduzo que não pensar tanto no campeonato lhe fez/faz bem. Surfou com maestria a bateria da fase 1, e vinha controlando bem Ace Buchan na fase 3, mas foi surpreendido com um tubão para esquerda do Ozzie. Possível afirmar que já esta num ritmo próximo ao do ano passado pelo que mostrou em Portugal. Venceu com autoridade uma das expression sessions disputadas bem como sua disputa da fase 1, e esperou demais sua segunda onda na disputa da fase 3 contra Kerr mesmo de posse da melhor onda da bateria, um 8.

Jadson André - Na França o Potiguar deu sua primeira entrevista no ano de forma tímida, mas segura. Passou raspando por Hobgood, o Damião e de Souza na primeira fase. Na terceira fase teve pouca chance contra Netuno e seu assecla, o Careca Sanguinolento. O mar estava judiando da remada dos caras e mesmo assim Jadson mostrou estilo nas que surfou, mas o careca estava naquelas semanas de careca...ai já viu...mas creio que voltará o dia em que Jadson fará a mala do KS. Em Portugal só achou 1 boa na primeira fase e sendo pobremente julgado perdeu para Bourez com direito a nota 10 e tudo do tahitiano na fase 2.

Raoni Monteiro - Voltando de lesão, só competiu em Portugal e acho que nem ele esperava uma performance tão boa. Deve ter ficado de saco cheio de ouvir que o KS perdeu pra ele, da zebra e tal. Mas a verdade é que o mar estava ruim para os dois e ele teve mais competência nas ondas que escolheu. Surfou e competiu melhor que o careca. Não teve sorte nas outras duas baterias que disputou, mas vai motivado para Santa Cruz. Já avisou que vai pedir um wild card por contusão para 2013, o que talvez de a tranquilidade necessária para fazer os resultados e talvez nem precisar deste artifício para permanecer na elite ano que vem.

Miguel Pupo - Brilhante campanha do Miguel na França. Passou justo pelo Damião Hobgood na fase 2, abotoou Julian mesmo muito mal julgado na fase 3 (devolvendo a derrota no US OPEN 2012), perdeu uma das melhores baterias do evento contra JJ e Kolohe na fase que ninguém perde e venceu com maestria Bourez na fase 5 até não achar nada nas quartas entregando a vaga na semi final para JJ. Evoluindo! Já as disputas em Portugal são para Miguelito esquecer. Perdeu para Gabriel em dias de Medina na fase 1 e para Raoni na fase 2. Suas notas não estão tão valorizadas quanto já foram, o que é preocupante, será que o "fenômeno" que aflige Jadson atingirá Pupo?




Gabriel Medina - O que acho brilhante para Pupo, acho apenas normal para Medina. Gabriel é considerado  por mim figura obrigatória ao menos nas quartas de final de qualquer WCT. Começou atropelando Patachia e Hobgood, o World Champ chorão, passou por Kai Otton sem maiores problemas na fase 3, entregou a vaga nas quartas de bandeja para Kieran após uma interferencia duvidosa na fase que ninguém perde, o que não diminuiu sua gana de vencer, já que marcou e remou com agressividade para vencer Owen na fase 5. Nas quartas Joel colocou Gabe na kombi desde o inicio e com pouco mais de 12 min de bateria o placar era 16 x 1...Medina até se levantou, mas Joel conseguiu ainda trocar suas duas médias e se vingou da final de São Francisco do Norte. Por um lado é bom, Gabriel tem que saber que esta lidando com onças e medir a cutucada é fundamental...pensei comigo: "tem volta seu Joel, ah tem!" E teve. Já no evento seguinte! Portugal se rendeu ao talento de Gabriel Medina.

O que Medal fez nesta semana em Portugal foi algo impressionante, tipo quando Occy venceu em J Bay em 84! Dominou tudo e todos em toda e cada onda que surfou na costa lusitana. O crime que cometeram com ele na final não tem perdão, mas acho que Gabriel não esta nem pensando em perdoar, ao contrário, creio que esta com sangue nos olhos e quase tenho pena de seu próximo adversário. Cada uma daquelas lágrimas será vingada!

AGREGADO

Tiago "Saca" Pires - na França, Pires pouco fez na estreia contra o careca e Dusty, alias, só o careca parece ter surfado bem neste heat, depois surfou bem na fase 2, mas como parece que sempre acontece com Tiago, quando ele surfa bem o adversário faz a bateria da vida, e foi o que Otton fez, um 10 e um 9 alto logo no começo da bateria complica a vida de qualquer um. Já em Portugal arrisco dizer que a história de Saca no CT em seu país terminou quando caiu após um lindo tubo no inicio de uma simples rasgada tornando o que era um 10 certo num 9 alto. Na repescagem lutou e honrou sua bandeira, perdendo para o surpreendente Kolohe nos segundos finais por diferença mínima.

GRINGOS e CORRIDA AO TÍTULO

O surfista que mais fez pontos no Cambito Europeu foi Gabriel Medina, com 13.200 deles no bolso, Joel foi o segundo com 13.000 pontos, seguido de Julian e KS com 11.750 e JJ com 11.700. Dos concorrentes ao título Mick foi o quem teve o pior desempenho, com apenas 5.750 feitos nas duas etapas.

São números apenas para referencia, já que alguns dos resultados podem ser descartados no final da contagem. E a briga real esta restrita entre Joel, KS, JJ e Mick. KS dizia que precisava chegar ao menos nas quartas até o final do ano para ter alguma chance de título. Não conseguiu e agora tem um 13º colado na sua somatória.

A verdade é que ele mesmo se colocou nessa enrascada ao resolver não vir competir no Brasil por pura viadagem. O Sanguinolento leva jeito para o drama, e o que falou na entrevista após a derrota para Raoni pode se tornar verdade, o final do ano pode acabar se tornando ainda mais emocionante, quiçá épico.

Ainda mais com a aparente incapacidade de Joel de vencer um evento. Acho difícil que ele seja campeão sem vencer ao menos 1, apesar da incrível constância que tem demonstrado. JJ já venceu e também vem demonstrando constância, justamente o que começa a faltar em Mick.





Fora esses 4 que disputam o título da temporada os melhores gringos da perna européia foram, Owen, Ace, Kieran (tentando se salvar da guilhotina), Jeremy e (pasmem!) Kolohe, que abriu uma pequena franquia com fregues cativo: Taj. Era hora, é um cara talentoso sofrendo muita pressão, me lembra o Teco no inicio.


A Bateria

Foram duas AS Baterias desses campeonatos. A primeira foi entre JJ, Kolohe e Miguel na França e a segunda entre JJ, Kolohe e Gabriel em Portugal. Esses quatro tendem a ficar muitos e muitos anos no circuito, talvez até o dominando e por coincidencia trata-se de duas duplas de grandes amigos.

Pode não parecer mas essas baterias tiveram grande significado. Na primeira JJ levou com autoridade. Não teme nem Kolohe, nem Miguel, mas na segunda, JJ mostrou que sente mais que respeito por Medina. O havaiano simplesmente não saiu de nenhum tubo na bateria em que Kolohe acertou o aéreo da vida e Gabriel brincou de humilhar adversários.




Resultado do Rip Curl Pro 2012

1 Julian Wilson (Aus)
2 Gabriel Medina (Bra)

3 Joel Parkinson (Aus)
3 Adriano de Souza (Bra)
5 Jeremy Flores (Fra)
5 Owen Wright (Aus)
5 John John Florence (Haw)
5 Josh Kerr (Aus)
9 Raoni Monteiro (Bra)
17 Alejo Muniz (Bra)
25 Miguel Pupo (Bra)
25 Jadson André (Bra)
25 Heitor Alves (Bra)

Ranking do ASP World Tour depois de 8 etapas
1 Joel Parkinson (Aus) - 52.700 pontos
2 Kelly Slater (EUA) - 47.200
3 Mick Fanning (Aus) - 47.000
4 John John Florence (Haw) - 44.350
5 Adriano de Souza (Bra) - 37.650
6 Julian Wilson (Aus) - 34.650
7 Taj Burrow (Aus) - 33.650
8 Gabriel Medina (Bra) - 33.150
9 Owen Wright (Aus) - 32.350
10 Josh Kerr (Aus) - 31.400
11 Jeremy Flores (Fra) - 30.150
12 Jordy Smith (Afr) - 25.400
13 Adrian Buchan (Aus) - 24.150
14 CJ Hobgood (EUA) - 20.700
15 Michel Bourez (Tah) - 18.250
16 Miguel Pupo (Bra) - 15.950
17 Bede Durbidge (Aus) - 15.000
17 Brett Simpson (EUA) - 15.000
19 Alejo Muniz (Bra) - 14.950
19 Kai Otton (Aus) - 14.950
21 Heitor Alves (Bra) - 14.750
22 Kieren Perrow (Aus) - 14.700
22 Kolohe Andino (EUA) _ 14.700
24 Damien Hobgood (EUA) - 12.250
25 Tiago Pires (Por) - 11.200
26 Travis Logie (Afr) - 10.250
27 Raoni Monteiro (Bra) - 10.000
28 Fred Patacchia (Haw) - 9.750
29 Yadin Nicol (Aus) - 9.000
30 Adam Melling (Aus) - 7.750
30 Matt Wilkinson (Aus) - 7.750
30 Taylor Knox (EUA) - 7.750
33 Jadson André (Bra) - 6.500
33 Dusty Payne (Haw) - 6.500
33 Patrick Gudauskas (EUA) - 6.500
36 Willian Cardoso (Bra) - 1.500

5 comentários:

  1. Você tocou no ponto x da questão a grande maioria se ateve a última onda do JW e se esqueceram como você frisa da "GATUNAGEM" dos caras da bateria como um todo, mais já havia percebido na primeira onda do Gabriel que em outros eventos um aéreo de saída, mais um snap e mais uma rasgada tudo isso mantendo uma fluidez e uma linha de surf bem limpa os famigerados juízes sempre deram 9 alto e por incrível que pareça dessa vez eles haviam dado míseros 7.9 e também na primeira onda do JW aquele tubinho sem vergonha eles já haviam dado um 7 alto pensei ai tem , mas só concretizei mesmo o pensamento que ia haver roubo com o tubo do medina...dessa vez eles não poderão dizer ha mais ele não entubou e o evento era tubo pra minha surpresa eles achataram muito a nota do tubo, ai ficou claro os caras vão armar e armaram uma vergonha. Eu estou acompanhando há 3 anos o surf e nunca tinha visto tamanha falcatrua. Como disse o colunista da Waves quem perdeu foi o Surf, e o que é mais vergonhoso os top´s que sempre falam dos Claim´s do brazos e das vitórias polêmicas ficaram dessa vez se fingindo de morto, a mesma coisa os jornalistas que transmitiram o evento exceto apenas o Julio que se manifestou os gringos pra variar ficaram calados é como falei para o meu filho, enquanto não mudar essa Associação a tendência é que o surf fique mais desprestigiado, pois antigamente não havia internet e agora a informação chega mais rápido. Gostei também do Medina na resposta pensei até que ele ia chutar o pau da barraca de vez! Ainda achei que ele se conteve um pouco, pois se um cara mais esquentado ia para a finalização heheheh.

    abs

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    1. Valeu Raimfons...eu achei a manifestação do Medina perfeita, dentro de sua "sinceridade de menino" e em meio a lagrimas ele conseguiu falar claramente o que rolou e ainda mais, demonstrar que apesar de tudo ele se importa com aquela palhaçada, ele se importa com a competição. Mais um ponto pra ele e um a menos para ASP/Juizes/Patrocinadores.
      abçs

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  2. raimfons, concordo contigo no quesito Tubos, realmente foi ridiculo, em SUPERTUBOS!! O Medina se entocou e da pra ver 3 sessoes despencando e ai a saida limpa. Enfim, ridiculo.

    Ja a respeito dos aereos, acho que as notas estao boas pros aereos, pois com a evolucao, nao da pra dar 9 pra aereo reverse mais snap, tem que segurar mesmo. Pois tem rolado bastante os full rotation, aterrisando ja com o bico na parede ao envez da rabeta, o grau de dificuldade muito maior. E ai sim da pra soltar o 9. E foi o caso desse evento, pelo menos as poucas ondas que vi pelo reatz anilaser.

    bom eh isso ae, vamos ver o que rola nas canarias...

    abcs
    edu

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  3. - JW é o novo rei do "claim", ultrapassando o Mineiro com folga.
    - Cada claim rende pelo menos 1 ponto extra.
    - Depois que um australiano reclama do julgamento publicamente passa a ser bem julgado (Owen e JW, depois do floatergate Owen fez 3 finais seguidas).
    - Qq coisa influencia o julgamento ultimamente. Prioridade, quanto tempo falta para o final e, sobretudo, o claim.
    - Uma onda/manobra deveria ter seu valor independentemente do nome do surfista ou de quanto tempo falta para acabar a bateria. Mas parece que existem diversos pesos e diversas medidas. Jadson que o diga. Chega a ser patético ver o Parko tentando mandar air reverse.
    - Já que existe rede de apostas envolvendo o surf na AUS, uma investigação para averiguar se tem nego ganhando dinheiro com esses "close heats that could go either way" seria uma boa pedida.
    - Logo logo o botton turn vai valer mais que o air reverse.
    - Com tantos erros no julgamento, parece que no final das contas estão é julgando quem entra (ou não) e quem fica na corrida pelo título.
    - Se Baywatch ainda estivesse rolando, JW seria contratado na hora. (demonstrou talento para atuar) E se ele usasse os biquínis da Alana Blanchard, ganharia 1 ponto extra por cada botton turn!
    Abs,
    Santos Surf

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  4. realmente as claims do Julian estavam demais, hoje em dia ta todo mundo (salvo o careca) abusando das claims. Os gringos que ¨nunca¨ claimavam agora estao desmunhecando...

    O JW em uma onda saiu do tubo, minitubo na real, saiu e mandou uma claim ainda com 3 ou 4 sessoes da onda por vir, entao ele surfou o resto da onda sem nada demais e no final mandou a segunda claim. Foi simplesmente ridiculo!! No replay entao em camera lenta dei muita risada, ele mandando a claim depois do minitubo e percebendo que tinha muita onda pela frente ainda.

    Se fosse o desouza os gringos iriam forçar a asp a escrever cartinha amansa corno..

    abcs
    edu

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