O Brasil domina os 2 rankings mundiais! Gabriel Medina lidera o ranking do WCT e Adriano de Souza lidera o ranking do WQS.
Histórico!
Esse inicio de temporada, aliás, tem sido digno do apelido dado para a trupe nacional no circuito mundial. Storm. Na base da porrada, temos nada menos que 30% de brasileiros entre os top 10 de ambos os rankings...não, não é pouco.
A primeira etapa do WCT de 2014 foi histórica. Nas palavras de Jad Smith, foi uma das maiores vitórias da história do surf. Foi carregada de emoção, viradas históricas e zebras. Mas vamos com calma.
Antes de mais nada interessante observar que lá na Austrália os caras tiveram que recorrer a $$$ pública, BOQ - Bank of Queensland, smj, me parece no mínimo, de economia mista...Teco sabia disso há tempos...abre o olho de seu RH ZOESEA
Quanto a nova plataforma da ASP, acho que teve mais prós do que contras, mas a ASP tem que aumentar dados nas suas transmissões...ficar falando só sobre o surf de fulano e ciclano em bases subjetivas é chato, vide o presente blog.
Informações como velocidade do cara, tempo de tubo, mais e mais ângulos, especialmente on board e aéreas tem que fazer parte do show. Coloquem lá GPS nas bóias, micro câmeras nas lycras, dá-se um jeito. E já que falam de prancha porque não dar uma força e deixar uma declaração do próprio shaper pré gravada e editada, falando da bóia, posição, tamanho e quantidade de quilhas, volume, borda, rabeta, etc...
Informações como velocidade do cara, tempo de tubo, mais e mais ângulos, especialmente on board e aéreas tem que fazer parte do show. Coloquem lá GPS nas bóias, micro câmeras nas lycras, dá-se um jeito. E já que falam de prancha porque não dar uma força e deixar uma declaração do próprio shaper pré gravada e editada, falando da bóia, posição, tamanho e quantidade de quilhas, volume, borda, rabeta, etc...
A velocidade dos vídeos é um dos pontos negativos, o contrato com o youtube pode ter beneces, mas velocidade não e uma delas especialmente no heat on demand...sugiro dar uma olhada no site da Band. Os vídeos do "Custe o que Custar" baixam em segundos...
Se no futuro a ASP pretende comercializar pacotes para a transmissão das etapas é importante ir praticando a relação de consumo que já existe com os fãs. Qualquer mudança tem que ser consultada...enquetes são ferramentas importantes para entidades como a ASP...
Há de se ter ainda o compromisso de filmar todas as ondas por ao menos 3 ângulos no minimo...e não só pro publico, deixar o juiz julgar sem provas é uma coisa tão irreal que é difícil pra um advogado imaginar...tem que deixar os caras falarem a nota que acham que é independente da diferença entre eles...Quero muito ver um cara dar 10 e outro 8,5.
O excesso de comerciais foi muito mal falado nas redes sociais, já que tem tanta propaganda, deixa 5 min entre baterias para isso e diminui os anúncios durante o heat...
SURF
Deixaram Kieren, o Conspirador com o poder de decidir quando a raça entra na agua...me desculpem os fãs do Kieran (acho que é só o Gilvan), mas acho arriscado deixar um cara que praticamente só se destacava em mares bons decidir esse tipo de coisa. Caras como Hardman e Freedman, imagino, tem muito mais jogo de cintura que Perrow para decisões como essa.
O inicio do campeonato foi bem morno. Resultados dentro da normalidade, com exceção de um apático Jordy, um reforçado backside de Patacchia, tudo correu como o esperado. Mick perder para Reynaldo não é zebra. De estranho a insistência da juizada em premiar o surf alisabel do CJ...
Na fase 2 tivemos uma zebra do tamanho de um paquiderme com Travis eliminando JJ. E Tiago Pires eliminando Jordy Smith. Não que o portugues não tenha surf para eliminar Jordy, longe disso, mas Jordy vinha inflado para esta temporada, enquanto Pires volta de lesão das mais graves e quase um ano sem competir. Filipe perder para Crews também foi estranho...Vale mencionar que Mineiro venceu Aritz, mas com muita reclamação dos fãs do Europeu numa onda que realmente foi julgada abaixo do que merecia...Coisas que mostram como Mineiro é, de fato, um dos grandes, contra quem não basta vencer...tem que convencer.
Na fase 3 é que as coisas realmente começaram a ficar interessantes. Após batalhas bem legais, como a dos powers Fred x Michael, a dos freaks Mick x Dane, tivemos um confronto que mostrou como forças outrora equivalentes hoje estão bem distantes.
Na bateria contra Adriano, Flores mostrou que estava atento à prioridade e impediu Mineiro de ir numa onda. O francês só não esperava uma reação tão imediata e proporcional do brasileiro que devolveu na mesma moeda a atitude, só que numa onda de potencial muito maior e já com uma manobra boa na conta. Jeremy reclamou, mas a realidade é que não se brinca com Mineiro assim, ainda mais na especialidade dele.
Mas o legal mesmo da fase 3 veio nas duas últimas baterias. Primeiro Miguel deu aula de competição em Owen. No melhor estilo KS, ele fez um somatório razoável logo no inicio e deixou o ozzie nas cordas o tempo todo. Acabou extraindo a melhor nota do dia do adversário (mostra a força com que Owen retorna) mas não o suficiente para a virada sobre um Pupo muito mais forte e preciso no trato às direitas.
E finalmente o empurrãozinho no Joel, o Querido. A primeira nota do ex campeão do mundo passou longe dos 7 e pouco recebidos. Azar do estreante Atkison que surfou para vencer e convencer mas não levou justamente por ser estreante contra um dos top 5.
O bicho pegou mesmo no dia final. Preparo físico foi a palavra de ordem.
Miguel Pupo estava com surf para fazer as finais, mas a bateria extra contra Kerr, apesar do show, lhe custou energia essencial para as quartas contra Joelito.
Mineiro, que assim como Medina pulou a fase 5 com uma boa carimbada no careca pôde repetir a dose contra KS no mesmo dia. Desde 2010 que o sanguinolento não sabe o que é vencer mineiro numa heat homem a homem...só faz isso com o careca quem pode...não se engane.
Os gringos (especialmente Ross Willians) falaram muito que Medina estava aprendendo a perder, que em cada derrota aprendia alguma coisa e motrava maturidade e bla, bla, bla. Bom, então...nessa etapa ele não aprendeu nada.
No mesmo dia ele bateu o atual campeão do mundo por duas vezes, a eterna promessa Taj e o ex campeão do mundo, todos australianos, todos com conhecimento e finais de sobra nesta onda.
Na final venceu de virada, contra um local, praia cheia e precisando trocar duas notas pra tentar qualquer coisa...Gabriel chegou ao topo do mundo. Emocionante...A principal arma de Gabriel neste evento não passou desapercebida. Apesar de extremamente radical e de manobras violentas, seu surf estava com os pés no chão.
Com a maestria que lhe é contumaz, Tulio Brandão descreveu o que chamo de Síndrome de Jadson. Que nada mais é que um passo atrás da entidade (ASP) para segurar os acrobatas do surf. Se deixassem que aéreos rodando na finalização gerassem notas acima de 8 Jadson já era campeão do mundo, já que foi (é?) o melhor finalizador do Tour em ondas para a esquerda.
Gabriel preferiu finalizar as ondas com batidas e reentries ao invés dos voos que estávamos acostumados a ver, cuja margem de acerto já chegavam a incríveis 80%. É até estranho falarmos que o surf que vimos de Medina nesta etapa foi convencional, mas foi. Apesar de impressionante, foi o surf convencional e bem executado que venceu.
Deixaram Kieren, o Conspirador com o poder de decidir quando a raça entra na agua...me desculpem os fãs do Kieran (acho que é só o Gilvan), mas acho arriscado deixar um cara que praticamente só se destacava em mares bons decidir esse tipo de coisa. Caras como Hardman e Freedman, imagino, tem muito mais jogo de cintura que Perrow para decisões como essa.
O inicio do campeonato foi bem morno. Resultados dentro da normalidade, com exceção de um apático Jordy, um reforçado backside de Patacchia, tudo correu como o esperado. Mick perder para Reynaldo não é zebra. De estranho a insistência da juizada em premiar o surf alisabel do CJ...
Na fase 2 tivemos uma zebra do tamanho de um paquiderme com Travis eliminando JJ. E Tiago Pires eliminando Jordy Smith. Não que o portugues não tenha surf para eliminar Jordy, longe disso, mas Jordy vinha inflado para esta temporada, enquanto Pires volta de lesão das mais graves e quase um ano sem competir. Filipe perder para Crews também foi estranho...Vale mencionar que Mineiro venceu Aritz, mas com muita reclamação dos fãs do Europeu numa onda que realmente foi julgada abaixo do que merecia...Coisas que mostram como Mineiro é, de fato, um dos grandes, contra quem não basta vencer...tem que convencer.
Na fase 3 é que as coisas realmente começaram a ficar interessantes. Após batalhas bem legais, como a dos powers Fred x Michael, a dos freaks Mick x Dane, tivemos um confronto que mostrou como forças outrora equivalentes hoje estão bem distantes.
Na bateria contra Adriano, Flores mostrou que estava atento à prioridade e impediu Mineiro de ir numa onda. O francês só não esperava uma reação tão imediata e proporcional do brasileiro que devolveu na mesma moeda a atitude, só que numa onda de potencial muito maior e já com uma manobra boa na conta. Jeremy reclamou, mas a realidade é que não se brinca com Mineiro assim, ainda mais na especialidade dele.
Mas o legal mesmo da fase 3 veio nas duas últimas baterias. Primeiro Miguel deu aula de competição em Owen. No melhor estilo KS, ele fez um somatório razoável logo no inicio e deixou o ozzie nas cordas o tempo todo. Acabou extraindo a melhor nota do dia do adversário (mostra a força com que Owen retorna) mas não o suficiente para a virada sobre um Pupo muito mais forte e preciso no trato às direitas.
E finalmente o empurrãozinho no Joel, o Querido. A primeira nota do ex campeão do mundo passou longe dos 7 e pouco recebidos. Azar do estreante Atkison que surfou para vencer e convencer mas não levou justamente por ser estreante contra um dos top 5.
O bicho pegou mesmo no dia final. Preparo físico foi a palavra de ordem.
Miguel Pupo estava com surf para fazer as finais, mas a bateria extra contra Kerr, apesar do show, lhe custou energia essencial para as quartas contra Joelito.
Mineiro, que assim como Medina pulou a fase 5 com uma boa carimbada no careca pôde repetir a dose contra KS no mesmo dia. Desde 2010 que o sanguinolento não sabe o que é vencer mineiro numa heat homem a homem...só faz isso com o careca quem pode...não se engane.
Os gringos (especialmente Ross Willians) falaram muito que Medina estava aprendendo a perder, que em cada derrota aprendia alguma coisa e motrava maturidade e bla, bla, bla. Bom, então...nessa etapa ele não aprendeu nada.
No mesmo dia ele bateu o atual campeão do mundo por duas vezes, a eterna promessa Taj e o ex campeão do mundo, todos australianos, todos com conhecimento e finais de sobra nesta onda.
Na final venceu de virada, contra um local, praia cheia e precisando trocar duas notas pra tentar qualquer coisa...Gabriel chegou ao topo do mundo. Emocionante...A principal arma de Gabriel neste evento não passou desapercebida. Apesar de extremamente radical e de manobras violentas, seu surf estava com os pés no chão.
Com a maestria que lhe é contumaz, Tulio Brandão descreveu o que chamo de Síndrome de Jadson. Que nada mais é que um passo atrás da entidade (ASP) para segurar os acrobatas do surf. Se deixassem que aéreos rodando na finalização gerassem notas acima de 8 Jadson já era campeão do mundo, já que foi (é?) o melhor finalizador do Tour em ondas para a esquerda.
Gabriel preferiu finalizar as ondas com batidas e reentries ao invés dos voos que estávamos acostumados a ver, cuja margem de acerto já chegavam a incríveis 80%. É até estranho falarmos que o surf que vimos de Medina nesta etapa foi convencional, mas foi. Apesar de impressionante, foi o surf convencional e bem executado que venceu.
Ainda
mantenho a opinião de que as atividades fora da agua podem prejudicar a
concentração do atleta, mas uma coisa é certa, todos vão querer o
episódio do "Mundo Medina" relativo a esta vitória...
BRASILEIROS
Alejo Muniz - O catarinense continua com a linha impecável e manobras explosivas, mas terá que afinar sua escolha de ondas para subir no ranking. Principalmente após uma queda numa onda boa, como aconteceu contra Pupo. Cair nunca é uma boa neste nível de competição, mas é preciso ter poder de reação.
Filipe Toledo - O homem de uma onda só. Exagero meu, claro. Mas Filipe não conseguiu 2 boas para seu somatório nesta etapa. Tinha um 8 alto na primeira e não conseguiu outra para somar. Seu destino seria outro caso fosse direto para a fase 3...prova disso foram as expressions sessions. Não se achou na bateria da fase 2, acontece. Ver a evolução competitiva de Pupo é uma boa para o jovem Toledo...quando ele acha 2 boas é osso segura-lo.
Raoni Monteiro - As marolas de snapper pareciam fracas para empurrar o power surf do local de Itaúna. De repente uma repaginada nas bóias é o caminho. Outros materiais, sei lá...surf todos sabemos que ele tem, mas Raoni parecia mais lento que o normal, e isso muitas vezes é culpa do equipamento. Margareth River fará bem a Raoni...vai vendo.
Jadson André - Definitivamente o lugar deste potiguar é ali...entre os melhores. Em ondas que permitem um ataque agudo e vertical Jadson sempre se destaca. Perdeu para o melhor backside de 2013, Nat, o Jovem. E perdeu surfando bem. É outro que se encaixará bem em Margareth River.
Miguel Pupo - Mudou para melhor. Se submeteu a uma cirurgia na boca visando melhorar sua respiração e, aparentemente, funcionou. O filho do vala parecia que tinha um turbo na primeira etapa do WCT 2014. Manteve a classe que o caracteriza, mas esta com um surf mais forte, arcos mais bem definidos e principalmente, BASE. Repararam como Miguel caiu pouco da prancha? Foi malandro em optar por utilizar prancha de um shaper local (JS). Não o mesmo que sacaneou Mineiro ano passado (DHD, vide Fluir 340). Mas funcionou. Jamais dependerá do cara, já que tem um shaper de primeira linha em casa, mas é bom melhorar seu arsenal conforme o pico em que compete. (valeu @Hyurimaccari)
Adriano de Souza - 3 etapas, 3 pódiuns. Foda? Não para Mineiro. Final num reef break, final num beach break e semi final num point break. Ritmo. As opções que Adriano fez para 2014 deram resultado imediato. Mais tempo de Hawaii nunca é demais. Seu desafio agora é a manutenção dessa regularidade. Fanning fez escola e acho que esse ano Mineiro será mais carne de pescoço do que nunca. KS sabe disso e desejaria enfrentar Mineiro com 20 anos a menos nas quilhas...
Gabriel Medina - O atual campeão mundial pro-jr é líder do mundial. Pode até não ser esse o ano do Medal, mas e daí? Ele foi campeão mundial pro-jr ano passado. Olha a idade do moleque! Seu rival mais parecido, JJ, tem 3x menos vitórias do que ele...A questão é a evolução de Medal e equipe. Enquanto Medina fez o que a juizada queria ver e não o que podia fazer. Charles, a exemplo de Peterson Rosa na histórica semi final do WCT Rio 2013, se controlava e não demonstrava nada do que estava sentindo, apesar de ser alvo constante das câmeras locais. Não se enganem, tudo isso conta...e como.
Quiksilver Pro Gold Coast 2014
1 Gabriel Medina (Bra)
2 Joel Parkinson (Aus)
3 Taj Burrow (Aus)
3 Adriano de Souza (Bra)
5 C.J. Hobgood (EUA)
5 Mick Fanning (Aus)
5 Kelly Slater (EUA)
5 Miguel Pupo (Bra)
9 Fred Patacchia (Haw)
9 Mitch Crews (Aus)
9 Nat Young (EUA)
9 Josh Kerr (Aus)
BRASILEIROS
Alejo Muniz - O catarinense continua com a linha impecável e manobras explosivas, mas terá que afinar sua escolha de ondas para subir no ranking. Principalmente após uma queda numa onda boa, como aconteceu contra Pupo. Cair nunca é uma boa neste nível de competição, mas é preciso ter poder de reação.
Alejo. Foto. K. Scholtz |
Filipe Toledo - O homem de uma onda só. Exagero meu, claro. Mas Filipe não conseguiu 2 boas para seu somatório nesta etapa. Tinha um 8 alto na primeira e não conseguiu outra para somar. Seu destino seria outro caso fosse direto para a fase 3...prova disso foram as expressions sessions. Não se achou na bateria da fase 2, acontece. Ver a evolução competitiva de Pupo é uma boa para o jovem Toledo...quando ele acha 2 boas é osso segura-lo.
F. Toledo. foto: K. Scholtz |
Raoni Monteiro - As marolas de snapper pareciam fracas para empurrar o power surf do local de Itaúna. De repente uma repaginada nas bóias é o caminho. Outros materiais, sei lá...surf todos sabemos que ele tem, mas Raoni parecia mais lento que o normal, e isso muitas vezes é culpa do equipamento. Margareth River fará bem a Raoni...vai vendo.
Raoni. foto. P. Felizardo |
Jadson André - Definitivamente o lugar deste potiguar é ali...entre os melhores. Em ondas que permitem um ataque agudo e vertical Jadson sempre se destaca. Perdeu para o melhor backside de 2013, Nat, o Jovem. E perdeu surfando bem. É outro que se encaixará bem em Margareth River.
Jadson. Foto. K. Scholtz |
Miguel Pupo - Mudou para melhor. Se submeteu a uma cirurgia na boca visando melhorar sua respiração e, aparentemente, funcionou. O filho do vala parecia que tinha um turbo na primeira etapa do WCT 2014. Manteve a classe que o caracteriza, mas esta com um surf mais forte, arcos mais bem definidos e principalmente, BASE. Repararam como Miguel caiu pouco da prancha? Foi malandro em optar por utilizar prancha de um shaper local (JS). Não o mesmo que sacaneou Mineiro ano passado (DHD, vide Fluir 340). Mas funcionou. Jamais dependerá do cara, já que tem um shaper de primeira linha em casa, mas é bom melhorar seu arsenal conforme o pico em que compete. (valeu @Hyurimaccari)
Miguel Pupo. Foto. K Scholtz |
Adriano de Souza - 3 etapas, 3 pódiuns. Foda? Não para Mineiro. Final num reef break, final num beach break e semi final num point break. Ritmo. As opções que Adriano fez para 2014 deram resultado imediato. Mais tempo de Hawaii nunca é demais. Seu desafio agora é a manutenção dessa regularidade. Fanning fez escola e acho que esse ano Mineiro será mais carne de pescoço do que nunca. KS sabe disso e desejaria enfrentar Mineiro com 20 anos a menos nas quilhas...
Adriano de Souza. Foto. K. Cestari |
Gabriel Medina - O atual campeão mundial pro-jr é líder do mundial. Pode até não ser esse o ano do Medal, mas e daí? Ele foi campeão mundial pro-jr ano passado. Olha a idade do moleque! Seu rival mais parecido, JJ, tem 3x menos vitórias do que ele...A questão é a evolução de Medal e equipe. Enquanto Medina fez o que a juizada queria ver e não o que podia fazer. Charles, a exemplo de Peterson Rosa na histórica semi final do WCT Rio 2013, se controlava e não demonstrava nada do que estava sentindo, apesar de ser alvo constante das câmeras locais. Não se enganem, tudo isso conta...e como.
Gabriel Medina. Ganhei?!? Foto. K. Scholtz |
Quiksilver Pro Gold Coast 2014
1 Gabriel Medina (Bra)
2 Joel Parkinson (Aus)
3 Taj Burrow (Aus)
3 Adriano de Souza (Bra)
5 C.J. Hobgood (EUA)
5 Mick Fanning (Aus)
5 Kelly Slater (EUA)
5 Miguel Pupo (Bra)
9 Fred Patacchia (Haw)
9 Mitch Crews (Aus)
9 Nat Young (EUA)
9 Josh Kerr (Aus)