Após um campeonato de ondas ruins, uma derrota prematura, um empate improvável e um meio de desempate curioso, o paulista Caio Ibeli levantou o mundial Pro Jr de 2011.
Com a mudança do local de competição, de um beach break para um point break, esperava condições melhores para o evento, mas com um período de espera inexplicavelmente curto, varias baterias foram disputadas em condições sofríveis, com vários dos favoritos sendo derrotados mais pelas condições do oceano do que pela qualidade do seu adversário, como ocorreu com o próprio Caio, Peterson Crisanto e Jack Freestone.
O campeonato no dia final realmente pegou fogo nas quartas de final, quando logo nas duas primeiras baterias da fase dois candidatos ao título caíram, Freestone e Gouveia, desta forma a terceira bateria das quartas recebeu contornos de final de mundial, já que se Garret Parkes vencesse seria campeão mundial e se Filipe Toledo vencesse, a disputaria ficaria aberta. Se Toledo vencesse a etapa levantava também o título do circuito, se perdesse antes aconteceria um empate entre Garret Parkes e Caio Ibeli. Já falo do desempate.
Numa bateria espetacular, após um inicio fulminante, Parkes viu o brasileiro se levantar no final da bateria e virar na última onda com uma nota 9,27. Filipinho foi com moral para a semi, onde encararia o jovem havaiano Nathan Carvalho, que vinha apresentando um surf bastante conservador, passando as baterias com uma melhor escolha de ondas.
Durante a última das quartas e a primeira das semis muito se discutiu na internet sobre a possibilidade de derrota de Toledo e da legalidade da realização da bateria desempate, já que o rule book da ASP é silente sobre o aspecto (surpresa) e Caio tinha uma vitória na temporada contra nenhuma do australiano.
Numa semi final nervosa e de poucas séries o havaiano colou no brazzo e toda vez que Filipe descia uma onda lá estava Carvalho na imediatamente atrás. Nessa tática, durante ao menos 3 oportunidades Natan conseguiu pegar uma onda maior e com mais parede do que a do brasileiro. No surf a diferença entre ambos é gritante, mas os juizes valorizaram em demasia a escolha de ondas em detrimento da qualidade do surf e equivocadamente, deram a vitória ao havaiano.
Os juizes não tem que julgar a onda, mas o surf apresentado. Não estamos falando de um mar grande, onde um procurou as séries e outro fugiu das mesmas, se abrigando na segurança do inside, mas de um metrinho safado, onde Filipinho destruía e voava em ondas de um metrinho, enquanto o havaiano deu algumas batidas em ondas 15 cm maiores. A nota que deram para a onda de virada do havaiano foi brincadeira de mal gosto...
Com isso a bateria final foi totalmente ofuscada pela necessidade de realização da inédita bateria Extra, que decidiria o título mundial de 2011. No fim, o vencedor do trials e ilustre desconhecido, Wade Carmichel levantou a taça da ultima etapa do mundial Pro Jr 2011, numa apresentação que ficaria melhor coroada se tivesse vencido o melhor do evento na final, ou seja, Toledo.
A bateria Extra também foi bem emocionante e...mal julgada. Caio merecidamente levanta o caneco do confuso circuito mundial Pro Jr de 2011. Deve aproveitar muito bem os arregos que receberá nos Primes 2012 e quem sabe, figurar entre os 32 melhores em 2013.
P.S: Alguém sabe me dizer porque aquele evento da Hurley (de $100.000,00!) que o Peterson Crisanto venceu não contou pontos para o circuito? E aquele que o Kimmerson venceu?
P.S1: Destaques Gringos: Freestone, Vasco Ribeiro e Parkes
P.S2: Destaques Brazzos: Gouveia e Toledo.
Em breve, pitacos sobre as decisões da magnânima ASP...
Com a mudança do local de competição, de um beach break para um point break, esperava condições melhores para o evento, mas com um período de espera inexplicavelmente curto, varias baterias foram disputadas em condições sofríveis, com vários dos favoritos sendo derrotados mais pelas condições do oceano do que pela qualidade do seu adversário, como ocorreu com o próprio Caio, Peterson Crisanto e Jack Freestone.
O campeonato no dia final realmente pegou fogo nas quartas de final, quando logo nas duas primeiras baterias da fase dois candidatos ao título caíram, Freestone e Gouveia, desta forma a terceira bateria das quartas recebeu contornos de final de mundial, já que se Garret Parkes vencesse seria campeão mundial e se Filipe Toledo vencesse, a disputaria ficaria aberta. Se Toledo vencesse a etapa levantava também o título do circuito, se perdesse antes aconteceria um empate entre Garret Parkes e Caio Ibeli. Já falo do desempate.
Numa bateria espetacular, após um inicio fulminante, Parkes viu o brasileiro se levantar no final da bateria e virar na última onda com uma nota 9,27. Filipinho foi com moral para a semi, onde encararia o jovem havaiano Nathan Carvalho, que vinha apresentando um surf bastante conservador, passando as baterias com uma melhor escolha de ondas.
Durante a última das quartas e a primeira das semis muito se discutiu na internet sobre a possibilidade de derrota de Toledo e da legalidade da realização da bateria desempate, já que o rule book da ASP é silente sobre o aspecto (surpresa) e Caio tinha uma vitória na temporada contra nenhuma do australiano.
Numa semi final nervosa e de poucas séries o havaiano colou no brazzo e toda vez que Filipe descia uma onda lá estava Carvalho na imediatamente atrás. Nessa tática, durante ao menos 3 oportunidades Natan conseguiu pegar uma onda maior e com mais parede do que a do brasileiro. No surf a diferença entre ambos é gritante, mas os juizes valorizaram em demasia a escolha de ondas em detrimento da qualidade do surf e equivocadamente, deram a vitória ao havaiano.
Os juizes não tem que julgar a onda, mas o surf apresentado. Não estamos falando de um mar grande, onde um procurou as séries e outro fugiu das mesmas, se abrigando na segurança do inside, mas de um metrinho safado, onde Filipinho destruía e voava em ondas de um metrinho, enquanto o havaiano deu algumas batidas em ondas 15 cm maiores. A nota que deram para a onda de virada do havaiano foi brincadeira de mal gosto...
Com isso a bateria final foi totalmente ofuscada pela necessidade de realização da inédita bateria Extra, que decidiria o título mundial de 2011. No fim, o vencedor do trials e ilustre desconhecido, Wade Carmichel levantou a taça da ultima etapa do mundial Pro Jr 2011, numa apresentação que ficaria melhor coroada se tivesse vencido o melhor do evento na final, ou seja, Toledo.
A bateria Extra também foi bem emocionante e...mal julgada. Caio merecidamente levanta o caneco do confuso circuito mundial Pro Jr de 2011. Deve aproveitar muito bem os arregos que receberá nos Primes 2012 e quem sabe, figurar entre os 32 melhores em 2013.
P.S: Alguém sabe me dizer porque aquele evento da Hurley (de $100.000,00!) que o Peterson Crisanto venceu não contou pontos para o circuito? E aquele que o Kimmerson venceu?
P.S1: Destaques Gringos: Freestone, Vasco Ribeiro e Parkes
P.S2: Destaques Brazzos: Gouveia e Toledo.
Em breve, pitacos sobre as decisões da magnânima ASP...
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