Nesta semana li uma entrevista do campeão mundial de surf de 2001, CJ Hobgood. LEIA A ENTREVISTA CLICANDO AQUI.
CJ Hobgood e Julian Wilson perderam a bateria da quarta fase do Volcom Fiji Pro para Adriano de Souza e talvez tenha sido a bateria mais comentada do campeonato. Mineiro dominou amplamente a bateria, surfando as melhores e não deixando qualquer migalha para seus adversários, chegando ao ponto de não deixa-los surfar (segundo CJ). O Careca saiu em defesa de seu conterrâneo, bradando excrecencias contra Adriano, coisa que desagradou muitos por aqui.
O Careca se meter onde não é chamado não é novidade, já o CJ reclamar da maneira que fez é. Não lembro de outros casos em que CJ tenha saído falando mal de um adversário após uma bateria, e foi isso mesmo que ele fez, não obstante ter praticado o famoso "morde e assopra".
Sempre é bom prestar atenção no que um campeão do mundo fala, ainda mais quando fala sobre adversários brasileiros. Mais interessante ainda é perceber como os gringos só nos interpretam corretamente quando interessa.
Quando Adriano foi "intimado" por CJ sobre o que estava fazendo durante a bateria, ele respondeu que era o 4º do mundo. CJ erroneamente interpretou aquilo como se fosse uma afronta, algo como, sou melhor que voces, ou algo do tipo, quando na realidade, ele queria dizer que estava disputando algo mais que aquela bateria de 30 minutos, estava em posição de disputar o título mundial.
Não vou nem perder tempo para falar na covardia do Careca em se aproveitar da situação para falar mal de seu mais sério concorrente ao título, mas é bom lembrar que este tipo de reclamação competitiva não vem de hoje e não deve acabar nunca.
Lembro de uma coluna de Fabio Gouveia, descrevendo como Almir Salazar o venceu numa bateria com o livro de regras embaixo do braço. Ou ainda as tentativas de Pottz de tirar o título do mesmo Gouveia na final do Arena Masters 91, com direito a cara feia e impropérios enquanto Fia remava em volta do truculento inglês.
Vale lembrar também da mesma tática sendo utilizada por Taj contra Mineiro em Trestles ano passado, que gerou aquela explosão do Mineiro contra o Careca, apenas para demonstrar para o Sanguinolento que aquilo é do jogo e todos, repito, TODOS utilizam, uma hora ou outra.
O discurso de CJ me soa bastante hipócrita, especialmente ao dizer que esta ali para surfar ondas boas e não gosta deste tipo de tatica, ainda mais ao lembrarmos o que ele fez contra Medina em Bells, numa clara disputa de remada (não impedida pelo brasileiro) ele venceu uma bateria praticamente perdida.
Acho que Adriano esta no caminho certo, sabe o que pode e o que não pode fazer numa bateria e deixa claro a todos que esta ali para vencer o título mundial, quer gostem ou não...não esta lá para fazer amigos, e sim para vencer baterias, fazendo tudo o que o "rule book" da ASP permite fazer.
Os cães bradam, enquanto a caravana do Mineiro passa....
CJ Hobgood e Julian Wilson perderam a bateria da quarta fase do Volcom Fiji Pro para Adriano de Souza e talvez tenha sido a bateria mais comentada do campeonato. Mineiro dominou amplamente a bateria, surfando as melhores e não deixando qualquer migalha para seus adversários, chegando ao ponto de não deixa-los surfar (segundo CJ). O Careca saiu em defesa de seu conterrâneo, bradando excrecencias contra Adriano, coisa que desagradou muitos por aqui.
O Careca se meter onde não é chamado não é novidade, já o CJ reclamar da maneira que fez é. Não lembro de outros casos em que CJ tenha saído falando mal de um adversário após uma bateria, e foi isso mesmo que ele fez, não obstante ter praticado o famoso "morde e assopra".
Sempre é bom prestar atenção no que um campeão do mundo fala, ainda mais quando fala sobre adversários brasileiros. Mais interessante ainda é perceber como os gringos só nos interpretam corretamente quando interessa.
Quando Adriano foi "intimado" por CJ sobre o que estava fazendo durante a bateria, ele respondeu que era o 4º do mundo. CJ erroneamente interpretou aquilo como se fosse uma afronta, algo como, sou melhor que voces, ou algo do tipo, quando na realidade, ele queria dizer que estava disputando algo mais que aquela bateria de 30 minutos, estava em posição de disputar o título mundial.
Não vou nem perder tempo para falar na covardia do Careca em se aproveitar da situação para falar mal de seu mais sério concorrente ao título, mas é bom lembrar que este tipo de reclamação competitiva não vem de hoje e não deve acabar nunca.
Lembro de uma coluna de Fabio Gouveia, descrevendo como Almir Salazar o venceu numa bateria com o livro de regras embaixo do braço. Ou ainda as tentativas de Pottz de tirar o título do mesmo Gouveia na final do Arena Masters 91, com direito a cara feia e impropérios enquanto Fia remava em volta do truculento inglês.
Vale lembrar também da mesma tática sendo utilizada por Taj contra Mineiro em Trestles ano passado, que gerou aquela explosão do Mineiro contra o Careca, apenas para demonstrar para o Sanguinolento que aquilo é do jogo e todos, repito, TODOS utilizam, uma hora ou outra.
O discurso de CJ me soa bastante hipócrita, especialmente ao dizer que esta ali para surfar ondas boas e não gosta deste tipo de tatica, ainda mais ao lembrarmos o que ele fez contra Medina em Bells, numa clara disputa de remada (não impedida pelo brasileiro) ele venceu uma bateria praticamente perdida.
Acho que Adriano esta no caminho certo, sabe o que pode e o que não pode fazer numa bateria e deixa claro a todos que esta ali para vencer o título mundial, quer gostem ou não...não esta lá para fazer amigos, e sim para vencer baterias, fazendo tudo o que o "rule book" da ASP permite fazer.
Os cães bradam, enquanto a caravana do Mineiro passa....
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