Desde que me entendo por gente leio em publicações especializadas de surf que para termos um campeão mundial nacional teria que ser feito um trabalho de base, levando o moleque desde cedo para picos com ondas de qualidade, demonstrando desde cedo como se compete, dando apoio desde tenra idade.
Pois bem, de lá para cá, tenho visto alguns exemplos no Brasil deste trabalho sendo feito.
Billabong Brasil, nem sei se é assim que se chama, mas há anos acompanho, por revistas, o trabalho da Billabong com sua equipe, com base em Camburi, e várias viagens ao Peru e Indonésia. Garotos que eram promessas hoje estão prontos para tornarem-se realidade como Peterson Crisanto e Filipe Toledo.
Opa, Filipe Toledo, não obstante todo o investimento feito nele, a Billa deixou escapar o talento para a Nike...
A Quicksilver Brasil, também não sei se chama assim, acho que é da Surf Co. não? De qualquer forma, também investe em garotos desde sempre, lembro de reportagem no México com moleques quebrando desde cedo. Guigui Dantas e Alejo Muniz.
Opa, Alejo Muniz, também recebeu investimentos desde cedo da Quick, mas deixaram escapar o talento para a Nike...
Não entendo muito de investimentos, confesso, mas não me parece bom negócio, investir durante anos, esperando aquele investimento dar frutos, retorno, e quando finalmente isto esta para acontecer, sou incapaz de aumentar um pouco minhas tabelas, meus valores e deixo meu investimento escapar para um concorrente colher tudo que este talento dará de frutos.
Detalhe, o salário maior que a Nike vai pagar não chega a um décimo do valor investido desde moleque.
E isso não é exclusividade tupiniquim. A quick gringa investiu na campeã mundial de surf (ponto pra eles), mas deixou Julian escapar entre os dedos, após anos de investimento, a exemplo de Alejo.
Os investimentos no surf são estranhos. O reverso total dos negócios feitos no mundo normal.
Eu se fosse a Rip Curl abria o olho para que este co patrocínio da Nike na prancha do Medina, não se torne o único logo da prancha em breve.
Atualizando: no dia seguinte a publicação deste post foi anunciada a renovação do contrato do Gabriel Medina com a Rip Curl. Ele terá as mesmas regalias que os astros como Fanning, Owen, Wilko e Knox, do time internacional da marca tem. Espero que tenha sido um acordo bom para os dois lados, pois se tudo correr como o esperado o valor do passe do garoto de ouro de Maresias estará nas alturas em poucos anos.
http://waves.terra.com.br/surf/noticia/medina-chega-por-cima/49216
http://www.aspworldtour.com/2011/09/26/medina-re-signs-multi-year-deal-with-rip-curl/
Pois bem, de lá para cá, tenho visto alguns exemplos no Brasil deste trabalho sendo feito.
Billabong Brasil, nem sei se é assim que se chama, mas há anos acompanho, por revistas, o trabalho da Billabong com sua equipe, com base em Camburi, e várias viagens ao Peru e Indonésia. Garotos que eram promessas hoje estão prontos para tornarem-se realidade como Peterson Crisanto e Filipe Toledo.
Filipe Toledo ERA Billabong, agora é Nike. foto: Renato Boulos |
Opa, Filipe Toledo, não obstante todo o investimento feito nele, a Billa deixou escapar o talento para a Nike...
A Quicksilver Brasil, também não sei se chama assim, acho que é da Surf Co. não? De qualquer forma, também investe em garotos desde sempre, lembro de reportagem no México com moleques quebrando desde cedo. Guigui Dantas e Alejo Muniz.
Alejo era Quick, agora é Nike. Foto: Daniel Smorigo |
Opa, Alejo Muniz, também recebeu investimentos desde cedo da Quick, mas deixaram escapar o talento para a Nike...
Não entendo muito de investimentos, confesso, mas não me parece bom negócio, investir durante anos, esperando aquele investimento dar frutos, retorno, e quando finalmente isto esta para acontecer, sou incapaz de aumentar um pouco minhas tabelas, meus valores e deixo meu investimento escapar para um concorrente colher tudo que este talento dará de frutos.
Detalhe, o salário maior que a Nike vai pagar não chega a um décimo do valor investido desde moleque.
E isso não é exclusividade tupiniquim. A quick gringa investiu na campeã mundial de surf (ponto pra eles), mas deixou Julian escapar entre os dedos, após anos de investimento, a exemplo de Alejo.
Os investimentos no surf são estranhos. O reverso total dos negócios feitos no mundo normal.
Abre o olho Rip Curl. A Volcon/Surf Co. já deu mole. |
Eu se fosse a Rip Curl abria o olho para que este co patrocínio da Nike na prancha do Medina, não se torne o único logo da prancha em breve.
Atualizando: no dia seguinte a publicação deste post foi anunciada a renovação do contrato do Gabriel Medina com a Rip Curl. Ele terá as mesmas regalias que os astros como Fanning, Owen, Wilko e Knox, do time internacional da marca tem. Espero que tenha sido um acordo bom para os dois lados, pois se tudo correr como o esperado o valor do passe do garoto de ouro de Maresias estará nas alturas em poucos anos.
http://waves.terra.com.br/surf/noticia/medina-chega-por-cima/49216
http://www.aspworldtour.com/2011/09/26/medina-re-signs-multi-year-deal-with-rip-curl/
Fala Dr. sangue bom, pensei q estava no Rock in...mas vamus lá,compilei uma pequena matéria s/o meu sul e a sua direção no surf. Desaparecemos, e como voce cita, talvez por não haver, melhor não há, investimentos desse quilate q rola no Guarujá/SP. Boa matéria essa sua hem! Bom findi.
ResponderExcluirAbçs
Valeu meu velho. Vou lá ver, com certeza. A exemplo do que vc fala, o Alejo, de Bombinhas, teve que se mandar pro Guarujá, senão velho...já era, seria instrutor de mergulho...
ResponderExcluirabção