Após 2 vitórias brasileiras seguidas no Circuito Mundial de Surf (WQS - Peterson Crisanto e Alejo Muniz) a segunda metade de 2013 (último ano da ASP no comando do tour) começou com mais uma incrível demonstração de incapacidade de gestão da Associação de Surfistas Profissionais. Não vou entrar muito no mérito da questão das agressões entre Ricardo e JOB, até porque foram mais faladas do que assuntos mais pertinentes como a ausência de atletas no Tahiti por falta de patrocínio (Raoni - o tal fundo de assistência da ZoSea viria a calhar, não?) e também porque já tivemos textos exemplares sobre o assunto, recomendo esse do Dada Souza e este do Tulio Brandão.
De qualquer sorte, antes da ASP entregar a bagaça pra quik, digo, pra ZoSea, perdeu mais uma oportunidade para divulgar o surf e suas regras, usar o boom do
assunto e manipula-lo de maneira positiva, aproveitando a oportunidade
para "expor" os detalhes do esporte, que apesar da aparente tranquilidade
do line up, pode sim se transformar num verdadeiro campo de batalha.
Explicar para leigos e entendidos, COM IMAGENS de todos os ângulos disponíveis, que aquilo que Ricardo fez estava dentro da
regra, e o que JOB fez não estava, e que se ambos se estapearam depois, cartão vermelho, a regra é clara, enfim, este tipo de caso deve ser explorado, não escondido. Acho uma burrice danada isso...há programas exclusivos disso em outros esportes, deveriam chamar alguns fulanos e falar sobre o assunto
debate-lo e expor o que acontece numa bateria, abafar como
sempre, nunca é a melhor opção...
Nesta sexta etapa, este humilde blog que já conta com os tradicionais apoios da OGM Surfboards e Portal R, fechou parceria com o pessoal do programa DE PRIMEIRA da Rádio MIX que desde o primeiro dia do campeonato deixou os ouvintes cariocas informados de tudo que aconteceu no Tahiti.
Na agua, Netuno não mandou as bombas, mas nem precisava, a perfeição da bancada somada ao talento dos melhores do mundo garantem o show. Basta ver as médias da maioria das baterias. Em geral, malandro estava perdendo com média 8.
Mas com swells inconsistentes, Luke Egan, diretor de prova, não quis arriscar e colocou a galera para se provar como verdadeiros atletas neste último domingo de prova, realizando desde as últimas baterias da terceira fase logo pela manhã cedo até a grande final no fim da tarde, numa verdadeira MARATONA TAHITIANA, que acabou por coroar o simpático Adrian Buchan como campeão na canhota mais rasa do circuito.
Dentre os brasileiros, novamente, quem deixa um gosto de que podia algo mais é Pupo e Medina. O primeiro pelo estilo, o segundo pela competitividade e ambos pelo faro nos tubos. Todos os outros, inclusive Mineiro, pecaram na técnica, especialmente ao compararmos com JJ, KS e cia., mas falo deles mais adiante, até porque tenho uma teoria conspiratória para compartilhar.
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Resultado Billa Tahiti Pro 2013
1 Adrian Buchan (Aus)
2 Kelly Slater (EUA)
3 Mick Fanning (Aus)
3 Kai Otton (Aus)
5 John John Florence (Haw)
5 Josh Kerr (Aus)
5 Julian Wilson (Aus)
5 Fred Patacchia (Haw)
13 Gabriel Medina (Bra)
13 Miguel Pupo (Bra)
25 Adriano de Souza (Bra)
25 Alejo Muniz (Bra)
25 Filipe Toledo (Bra)
Top 5 do WCT 2013
1 Kelly Slater (EUA) 38,950 pts
2 Mick Fanning (Aus) 37,900 pts
3 Joel Parkinson (Aus) 30,700 pts
4 Jordy Smith (Afr) 29,200 pts
5 Taj Burrow (Aus) 25,400 pts
8 Adriano de Souza (Bra) 23500
17 Filipe Toledo (Bra) 14900
18 Gabriel Medina (Bra) 14000
25 Miguel Pupo (Bra) 8000
29 Willian Cardoso (Bra) 6200
30 Raoni Monteiro (Bra) 6000
32 Alejo Muniz (Bra) 5500
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