Um dia muito difícil para os surfistas brasileiros no Evento Prime disputado nas pesadas direitas de Sunset, HI. A direção da ondulação melhorou em relação a domingo, último dia grande, mas o vento não ajudava e o campeonato rolou com ondas balançadas de 10 a 12 pés.
O time brasileiro esta fazendo tudo certo nesta temporada havaiana, chegaram cedo, prepararam as pranchas, focaram nos eventos, etc, mas esta faltando sorte.
Após a notícia da lesão de Alejo Muniz, soube-se que Miguel Pupo se machucou e que Adriano saiu mancando de sua bateria em Sunset.
CHUTA QUE É MACUMBA! SAÍ URUCA!
Esses gringos tão batendo cabeça...abre o olho!
Brincadeiras a parte, além da falta de sorte em relação as lesões, com a honrosa exceção de Jessé Mendes, todos os atletas que ainda tinham chance de classificação para o WT 2012 foram eliminados. Jr. Faria, Willian Cardoso e Tiago Camarão, terão que continuar remando nas etapas do WStar e WPrime no primeiro semestre de 2012 para tentar uma classificação na rotação do meio do ano que vem.Se as regras de ranking permanecerem as mesmas, o seeding obtido com certeza ajudará.
BATERIAS
Jr. Faria foi o primeiro brazzo a cair na agua, na segunda do dia. Seu problema foi o mesmo de vários, escolha de ondas. Jr. tem um surf de linha muito bonito e merecia melhor sorte. Fez umas manobras, mas a onda não colaborava na sessão seguinte. Adam Melling esta mostrando uma vontade impressionante. Como a bruxa esta solta no North Shore, é bem capaz dele competir em Pipe e se bobearem, levantar a Tríplice Coroa. Não seria a primeira vez que uma zebra levanta o caneco. Rommelse e Durbidge já levaram.
Wiggolly Dantas e Jessé Mendes caíram na quarta bateria e enfrentaram Kerr e um dos Gudauskas. Wiggolly começou muito bem, passando as sessões balançadas com fluidez e segurança, enquanto Jessé despencava em vacas sinistras. Parecia que Guigui avançaria e a disputa pelo segunda vaga ficaria entre os gringos. Do meio para o final da bateria após outras vacas, Jessé começou a se levantar completando manobras incríveis no olho de Sunset. Ao mesmo tempo Kerr acha alguns tubos e vira tudo, deixando Guigui de fora do evento.
Jessé ganhou mais do que sua vaga para a próxima fase. A exemplo de Ricardinho dos Santos na primeira fase, Mendes ganhou respeito no North Shore. Vale mais que 1000 troféus...
Mineiro caiu na nona bateria da fase contra outro Gudauskas, gemeo do Pat que esta no WT, Tonino Benson, destaque da primeira fase e Dale Staples, que esta bem no ranking pro Jr. Todos queriam um pedaço do quinto melhor surfista do planeta e um dos poucos a desafiar o careca sanguinolento.
Adriano foi mal julgado nas suas duas ondas que contaram. Na primeira, um 3,5, foi incrivelmente underscore, ao menos 1,5 ponto. Tentaram usar a lei da compensação no 3,3 de uma manobra só, mas não foi o suficiente.
É justo falar que Mineiro cometeu um erro estratégico ao pegar essa onda 3,3. A remada de volta ao pico é longa, ainda mais quando a onda fecha e não houve tempo para achar outra.
Jadson André entrou logo em seguida contra dois havaianos casca grossa e Kolohe Andino. O rei dos 6 estrelas parecia meio assustado e escolhia as menores, ao contrário dos outros 3 que se jogavam no que aparecesse.
Desde o inicio André mostrou que é carne de pescoço, voltando de uma batida completamente no ar e surgindo do meio da espuma. Recebeu um 6,33, nota alta para o dia. Buscando fazer uma segunda nota para somar, o potiguar escolheu uma bomba de mais de 10 pés e se jogou lá de cima, proporcionando uma das vacas mais assustadoras do dia.
Jadson acabou não achando a onda que precisava e passando um pequeno sufoco na bancada do inside, mas é outro brazuca que vai ganhando respeito nas ilhas.
Willian Cardoso, encarou Damien Hobgood, Lincoln Taylor e Gabe Kling. Hobgood esbanjou conhecimento e classe para passar em primeiro, enquanto Taylor mostrou o mesmo go for it que o levou as finais do Prime de Saqua. Cardoso fez uma bateria muito parecida com a de Jr. Faria, até conseguia umas manobras, mas a onda não ajudava na sessão seguinte. De bom mesmo, só a derrota do Kling.
Camarão entrou na décima terceira e perdeu para Davo, recém casado e inspirado e Mitchel Coleborn, estrela dos filmes do Kai Neville que esta surfando muito de costas para a onda em Sunset. Thiago rabiscou bonito numa bomba, mas na hora do tubo no inside a onda fechou. Sorte é preciso. É justo falar que o brasileiro pecou na escolha de ondas. Glenn Hall demorou para escolher a boa, mas no finalzinho veio numa das mais perfeitas do dia. Era fácil imaginar Camarão destruindo aquela direita e passando para a próxima fase. Fica para a próxima.
Raoni Monteiro venceu a décima quarta bateria do dia, mesmo com os juizes tentado ajudar Sunny e Fred P. A primeira onda do brasileiro, nota 6, valia ao menos um 7,5 e o que foi a última dele? Cavou e bateu numa parede de 10 pés como se estivesse numa valinha de meio metro! Orgulho de Saqua continua defendendo seu título!
O líder do circuito brasileiro profissional, Tomas Hermes caiu na última do dia e tanto ele como os outros dois integrantes da bateria não tiveram qualquer chance. Dane Reynolds encarnou o anti-Slater e ninguém venceria ele ali. Ninguém! Hank Gaskell, local, usou da experiência para passar em segundo, sem muito esforço, já que Wilson, vice ano passado e Hermes não acharam nenhuma realmente boa durante a bateria.
O último dia do World Cup tem tudo para ser épico, como Sunset merece.
Apenas Raoni Monteiro e Jessé Mendes representam o Brasil no último dia, com este último ainda alimentando chances de ingressar no WT na rotação pós Pipe.
Jessé entra na primeira do dia, contra Jordy Smith, Evan Valiere e Jamie O´Brien.
Raoni entre na última da fase 4, contra Mitchel Coleborn, J Florence e Dane Reynolds.
O time brasileiro esta fazendo tudo certo nesta temporada havaiana, chegaram cedo, prepararam as pranchas, focaram nos eventos, etc, mas esta faltando sorte.
Após a notícia da lesão de Alejo Muniz, soube-se que Miguel Pupo se machucou e que Adriano saiu mancando de sua bateria em Sunset.
CHUTA QUE É MACUMBA! SAÍ URUCA!
Esses gringos tão batendo cabeça...abre o olho!
Brincadeiras a parte, além da falta de sorte em relação as lesões, com a honrosa exceção de Jessé Mendes, todos os atletas que ainda tinham chance de classificação para o WT 2012 foram eliminados. Jr. Faria, Willian Cardoso e Tiago Camarão, terão que continuar remando nas etapas do WStar e WPrime no primeiro semestre de 2012 para tentar uma classificação na rotação do meio do ano que vem.Se as regras de ranking permanecerem as mesmas, o seeding obtido com certeza ajudará.
BATERIAS
Jr. Faria foi o primeiro brazzo a cair na agua, na segunda do dia. Seu problema foi o mesmo de vários, escolha de ondas. Jr. tem um surf de linha muito bonito e merecia melhor sorte. Fez umas manobras, mas a onda não colaborava na sessão seguinte. Adam Melling esta mostrando uma vontade impressionante. Como a bruxa esta solta no North Shore, é bem capaz dele competir em Pipe e se bobearem, levantar a Tríplice Coroa. Não seria a primeira vez que uma zebra levanta o caneco. Rommelse e Durbidge já levaram.
Wiggolly Dantas e Jessé Mendes caíram na quarta bateria e enfrentaram Kerr e um dos Gudauskas. Wiggolly começou muito bem, passando as sessões balançadas com fluidez e segurança, enquanto Jessé despencava em vacas sinistras. Parecia que Guigui avançaria e a disputa pelo segunda vaga ficaria entre os gringos. Do meio para o final da bateria após outras vacas, Jessé começou a se levantar completando manobras incríveis no olho de Sunset. Ao mesmo tempo Kerr acha alguns tubos e vira tudo, deixando Guigui de fora do evento.
Jessé ganhou mais do que sua vaga para a próxima fase. A exemplo de Ricardinho dos Santos na primeira fase, Mendes ganhou respeito no North Shore. Vale mais que 1000 troféus...
Mineiro caiu na nona bateria da fase contra outro Gudauskas, gemeo do Pat que esta no WT, Tonino Benson, destaque da primeira fase e Dale Staples, que esta bem no ranking pro Jr. Todos queriam um pedaço do quinto melhor surfista do planeta e um dos poucos a desafiar o careca sanguinolento.
Adriano foi mal julgado nas suas duas ondas que contaram. Na primeira, um 3,5, foi incrivelmente underscore, ao menos 1,5 ponto. Tentaram usar a lei da compensação no 3,3 de uma manobra só, mas não foi o suficiente.
É justo falar que Mineiro cometeu um erro estratégico ao pegar essa onda 3,3. A remada de volta ao pico é longa, ainda mais quando a onda fecha e não houve tempo para achar outra.
Jadson André entrou logo em seguida contra dois havaianos casca grossa e Kolohe Andino. O rei dos 6 estrelas parecia meio assustado e escolhia as menores, ao contrário dos outros 3 que se jogavam no que aparecesse.
Desde o inicio André mostrou que é carne de pescoço, voltando de uma batida completamente no ar e surgindo do meio da espuma. Recebeu um 6,33, nota alta para o dia. Buscando fazer uma segunda nota para somar, o potiguar escolheu uma bomba de mais de 10 pés e se jogou lá de cima, proporcionando uma das vacas mais assustadoras do dia.
Jadson acabou não achando a onda que precisava e passando um pequeno sufoco na bancada do inside, mas é outro brazuca que vai ganhando respeito nas ilhas.
Willian Cardoso, encarou Damien Hobgood, Lincoln Taylor e Gabe Kling. Hobgood esbanjou conhecimento e classe para passar em primeiro, enquanto Taylor mostrou o mesmo go for it que o levou as finais do Prime de Saqua. Cardoso fez uma bateria muito parecida com a de Jr. Faria, até conseguia umas manobras, mas a onda não ajudava na sessão seguinte. De bom mesmo, só a derrota do Kling.
Camarão entrou na décima terceira e perdeu para Davo, recém casado e inspirado e Mitchel Coleborn, estrela dos filmes do Kai Neville que esta surfando muito de costas para a onda em Sunset. Thiago rabiscou bonito numa bomba, mas na hora do tubo no inside a onda fechou. Sorte é preciso. É justo falar que o brasileiro pecou na escolha de ondas. Glenn Hall demorou para escolher a boa, mas no finalzinho veio numa das mais perfeitas do dia. Era fácil imaginar Camarão destruindo aquela direita e passando para a próxima fase. Fica para a próxima.
Raoni Monteiro venceu a décima quarta bateria do dia, mesmo com os juizes tentado ajudar Sunny e Fred P. A primeira onda do brasileiro, nota 6, valia ao menos um 7,5 e o que foi a última dele? Cavou e bateu numa parede de 10 pés como se estivesse numa valinha de meio metro! Orgulho de Saqua continua defendendo seu título!
O líder do circuito brasileiro profissional, Tomas Hermes caiu na última do dia e tanto ele como os outros dois integrantes da bateria não tiveram qualquer chance. Dane Reynolds encarnou o anti-Slater e ninguém venceria ele ali. Ninguém! Hank Gaskell, local, usou da experiência para passar em segundo, sem muito esforço, já que Wilson, vice ano passado e Hermes não acharam nenhuma realmente boa durante a bateria.
O último dia do World Cup tem tudo para ser épico, como Sunset merece.
Apenas Raoni Monteiro e Jessé Mendes representam o Brasil no último dia, com este último ainda alimentando chances de ingressar no WT na rotação pós Pipe.
Jessé entra na primeira do dia, contra Jordy Smith, Evan Valiere e Jamie O´Brien.
Raoni entre na última da fase 4, contra Mitchel Coleborn, J Florence e Dane Reynolds.
o atual campeão do evento, Raoni Monteiro, mostrando como é que se faz. foto: http://vanstriplecrownofsurfing.com/vansworldcupofsurfing2011/photo_gallery/day_7_vwcs |
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