segunda-feira, 30 de maio de 2011

MERECIDO

Kai surfou melhor, competiu melhor e levou.
Pena que não vai ter tempo de bebemorar, já que o Prime de Imbituba deve começar amanhã mesmo, em condições de onda tão desafiadoras qto as de hoje.
Achei essa foto interessante, estava publicada no site www.waves.com.br, Adam Melling carregando o campeão junto com seu algoz Adam Robertson, que foi derrotado pelo próprio Kai.

Foto: Pedro Monteiro / Adding.


Hoje acho que quem venceu foi o surf, acima de tudo. Num local com história e tradição de grandes eventos venceu quem surfou mais.
Raoni fez um resultado em casa, coisa pra caramba, pra quem praticamente não tinha passado baterias até chegar ao Brasil, pode ser a arrancada para a permanencia no WT pós corte.
Willian está rondando o WT há dois anos, deve ser a novidade brasileira no WT pós corte.
Imbituba promete. Em Saqua quase deu certo de combinar ondulação com direção. Pelo esforço de todos os envolvidos, e pelo benefício que esta perna brasileira tem trazido para o surf nacional, bem que merecemos que tudo conspire para termos em Imbituba um daqueles eventos épicos, tipo Hang Loose 86, aquele outro da Silveira, aquele OP Pro 94 na própria Vila, aquele da Barra do tubo+maior floater do mundo do KS 97, um dos WT da Vila, acho 03, quebrando tipo Haleiwa, enfim, aqueles eventos que fizeram história pelas ondas e pelo nível de surf apresentado.

BOLÃO - RESULTADO

Pra variar, errei quase tudo, hehehe. Acertei o Raoni na final, ao menos.
Tenho que falar desse mar. As vezes a natureza é maldosa conosco. Podíamos ter um mar classico em saqua. E com tamanho. Só precisava que a ondulação estivesse um pouco diferente. O campeonato foi um show de coragem e surf.
Acho que acabou essa história de competidor brasileiro não saber se portar em situações grandes. Esses caras que correm o WQS encaram qualquer coisa da mesma forma, são verdadeiros monstros.
Lógico que percebe-se que alguns se portam de maneira mais confortável nessa situação. Mas acho que em Imbituba, num mar bem semelhante podemos ter nomes completamente diferentes em destaque.
Caras como Jadson e Mineiro estarão mordidos, Miguel e Camarão tbém.
Acho que tem gente que pode confirmar classificação pro WT mto em breve. Se considerarmos que  corte é em setembro, junho é a reta final da corrida. Não podemos pensar, nossa o cara vai se classificar em junho. Com a mudança dos ranking, junho é o novo outubro, hehehe.
Espero que caras que estão correndo os campeonatos locais, por falta de apoio para ir pra fora, como Jihad e Simão, tbém mostrem serviço lá no Super Surf.
Qdo escrevi aquele texto sobre patrocínio ainda não tinha visto o sériesfecham do Romão, aqui esta o link. Altamente recomendavel, como todos os programas do series fecham.
abç

ONDAS DEMAIS

A decisão de adiar o campeonato de domingo para segunda foi acertada. O mar estava gigante e insurfável. Mas que este tipo de decisão gera um transtorno, gera. Com passagem marcada para o sul, tive que vir embora e estou vendo o campeonato pela internet. A transmissão esta boa, dentro do possível como insiste o bocão (nem sei porque ele cai na pilha da galera).
Falando de surf, Medina surpreendeu Lopez logo cedo. Minha conexão estava horrível e não consegui ver essa bateria direito. Mas deve ter sido boa, olhando as médias...que falta faz o heat on demand...
Em seguida Lincoln Taylor passou por Junior Faria. Novamente, fico devendo, maldita velox...
Consegui ver algumas ondas do Adam Robertson, ouvi que ele foi voto vencido no dia de ontem. Ele queria cair! Eu tinha dito que ele era maluco...parecia que estava usando uma 6.6, por ae, mas mandou bem e o Melling ficou por aqui. O mar parece que esta encrespando.
Apostei ontem que o Damien passava, mas tenho que reconhecer que o Kai Otton merece entrar na categoria dos casca-grossa. Todos tiveram que achar prancha adequada, ninguém esperava um mar como ontem. Mas pela transmissão os caras dizem que o Kai Otton foi um dos que mais correu atrás de prancha. Ta usando uma 6.8 do Ricardo Martins, mas tem duas reservas, sendo uma do Simon, shaper aqui do RJ.
Passou pelo Damien, com os dois se jogando num mar bem dificil, até rabiscando umas bonitas, mas com notas baixas.

A partir daqui, a transmissão melhorou consideravelmente, e nessa bateria do Gabriel com o Yadin passamos perto de ver um acidente grave com os jets. Não entendi direito o que o Gabriel explicou, mas pelo que vi o piloto de um dos jets saltou uma onda mto grande, mto alto, danificando o jet, o medina tava por ali, o outro jet tbém, foi bem confuso, mas até essa hora o Yadin vinha surfando bem forte e já tinha umas notas, o Gabriel tinha uma nota mediana e tinha se jogado com estilo pra dentro de uma com tamanho, quase saiu.
O acidente dos jets aconteceu com o atleta no meio, que saiu visivelmente assustado com a situação, devolvendo a camiseta de competição com um ar de indignação.

Na segunda das quartas, Raoni passou por Lincoln de maneira sensacional, virando no finalzinho. Esse gringo surfa forte, deu umas belas patadas de back. Bateria que teve seu inicio atrasado já que a partir de então o evento rolou com um jet só.

Na terceira, Willian confirmou minha previsão e passou por Robertson. Esse australiano ficou um tempo sem patrocinio, é um cara atirado, perdeu de forma polemica pra Jordy em Bells, é um cara que se entrar no WT se firma. Willian distribuiu bolacha nas ondas, seu peso joga a seu favor em condições como a de hoje. Lidou bem as ondas volumosas e manobrou com bastante velocidade.

Na última, Kai venceu Jesse Mendes. Jesse fez um bom trabalho, manobrou forte nas morrancas, mas Kai estava impossível, nessa bateria ele começou a ignorar o Jet em determinadas situações e voltou sozinho para o outside num mar mto dificil, mta correnteza.

Na primeira semi, eu fico imaginando aqueles locutores antigos, que fazem a narração no hawaii falando, "drama, drama, drama" . Rolou de tudo nessa semi, até dois numa onda. Mas como o critério para marcação de intereferencia é o potencial de pontos, não foi marcada interferencia. Por exemplo, caso o atleta pegue a mesma onda, mas não interfere no potencial de pontos do outro atleta, não é marcado a interferencia. E acho que foi esse o criterio aplicado. Yadin estava surfando bem e parecia confortável no mar, mas Raoni se fez valer do conhecimento local e com um posicionamento impecável achou a salvadora no final. Maldita velox....

Na segunda semi, Kai dominou amplamente o outside enquanto faltou sorte para a Willian, que não encontrou quase nada. É impressionante ver que mesmo com o mar snistro, a situação estava completamente na zona de conforte de Kai, que voltava para o outside no braço. Impressionante mesmo.

A final, foi épica. Raoni começou com uma onda insana. Manobrou a 200 por hora numa fechadeira. Sete e tal pra ele. Kai demonstra um preparo físico surpreendente e vai pegando uma atras de outra fazendo nota. Se joga num tubo animal. Se saísse, era 10.
Acha um 8 e pouco praticamente fecha a fatura, deixando Raoni precisando de 8 pra virar. Raoni acha uma no final, surfa mto bem, mas não vira.
Kai surpreendeu, já que não estava bem no ranking, mas mostrou estar em forma e gostar de situações adversas, verdadeiro casa-grossa. Mereceu.
Partiu pra Imbituba, agora.
Até

domingo, 29 de maio de 2011

ITAPUCA - HOJE TEM!

Mar gigante, picos que quase nunca quebram mostram as caras.
Soube que hoje tem onda em Itapuca, Niteroi.
Itapuca fica dentro da Baía de Guanabara, é um point de direita mto, mas mto bom. Mas é necesário uma combinação dificil de condições para quebrar. Demora, mas rola. Hoje tem.
Um videozinho para aguçar a vontade.

PRIMEIRO VIDEO DE SÁBADO - SAQUA

Digo primeiro porque tá faltando um monte de imagem que com certeza neguinho filmou...mas tá maneiro o video...clique aqui

ONDAS DEMAIS

Não é só qdo tá merreca que os campeonatos podem ser adiados.
Qdo tem ondas demais tbém.
Foi o caso hoje em saqua.  10 pés servidos, séries maiores (atualizando, dizem que tem 15 a 17, será?, 12 e não se fala mais nisso!). Se estivesse clean, os próprios pros se habilitariam, mas está storm, fechando.
Tomara que alguém se habilite nas lajes, como Jaconé e Ilha Mãe.
Amanhã teremos a final. Mantennho meu bolão.

sábado, 28 de maio de 2011

VIDEOS CHILE

LINK

IMPRESSIONANTE
O narrador é impagável..."increíble, increíble...Ramon!!" hehehe tá no final do video da bateria 6

SOM PARA O MAR DE AMANHÃ



FILIPE TOLEDO VENCE NO PERU

Aquele campeonato da ISA que passei o link ontem.
Na Mirim deu Brasil.
Segue resultados:

Resultados do Quiksilver ISA Junior 2011

Masculino

1 Cristobal de Col (Per)
2 Vasco Ribeiro (Por) 

3 David Brand (Afr)        
4 Miguel Tudela (Per)    

10 Sidney Duimarães (Bra)
21 Matheus Navarro (Bra)
25 Rafael Teixeira (Bra)
33 Yan Daberkow (Bra)



Mirim

1 Filipe Toledo (Bra)
2 Dylan Lightfoot (Afr)
3 Joaquin Del Castillo (Per)
4 Juninho Urcia (Per)

13 Elivelton Santos (Bra)
19 Deivid Silva (Bra)
31 Lucas Silveira (Bra)


Feminino

1 Cannelle Bulard (Fra)
2 Bianca Buitendag (Afr)
3 Nikki Van Dijk (Aus)
4 Codie Klein (Aus)
22 Estefany Freitas (Bra)
31 Kaena Brandi (Bra)
37 Bárbara Segatto (Bra)
61 Isabela Lima (Bra)

VIDEO DE QUINTA FEIRA

Musiquinha meio baitola, mas o video é legal.
É só clicar aqui para ver o video no site waves.com.br
Esse Medina deve estar se dando bem com as gatinhas locais. Qto amor. Golden Boy pop star.
sorte dele

BOLÃO

O mar amanhecerá grande, mas vai acertar durante o dia. Chute, lógico.
Estou curioso pra ver as pranchas que os caras vão usar. Recomendo 6.4 em diante, com remada e quilha grande.

Cory passa por Medina, Junior passa por Lincoln, Robertson leva sobre Melling e Damien manda Kai embora.

Nas quartas, não sei se é sorteado ou se é sequencial os nomes, vou como se fosse sequencia para finalizar o bolão e chutar um campeão.

Cory passa por Yadin, Raoni passa por Junior, Willian passa por Robertson e Damien passa por Jesse.

Cory e Raoni vão fazer uma semi de grandes ondas e grandes manobras, a bateria é tão boa que vira um épico filme da O´neill. Em condições clássicas dá Raoni.

Willian passa por Damien em um mar over control.

Na final Raoni cumpre a "promessa" feita no primeiro dia de entrevistas e vence seu primeiro prime no ano por 0,02 de diferença para Willian, que esta sendo procurado pela delegada por espancamento de ondas indefesas. Ambos são carregados nos braços pelo público que considera um empate.
aposto meu bolão assim. e tenho dito

QUE DIA LONGO

Acabou. Foram mtas baterias hoje. Mar ganhando tamanho e volume, séries de 2 talos servidos com algumas maiores. A previsão é daquelas assustadoras, se for certinha como esta avisado pelas bóias, amanhã teremos quase o dobro do tamanho de hoje. Acho que mesmo que venha grande o point aguenta, o lance é dar sorte do vento certo entrar ou ficar com pouco vento.
Voltando a analogia que fiz outro dia sobre uma análise dos top 44, acho que era de 1995 ou 1996, onde o autor separou os caras em classe. Lembro mais ou menos da definição da classe casca-grossa. Casca-grossa são caras que estão felizes em condições de mar que os normais estão acendendo velas e rezando para baixar. Os casca da época que eu lembro eram Peterson Rosa, Kaipo Jaquias, acho que o Kieran já tava, o Vetea David, e acho que tinha mais um.
De qualquer modo, neste campeonato de saqua vimos hoje quem são os casca-grossa, e amanhã veremos quem serão os casca-grossa dos casca, entende? a elite da elite em situação sinistra. O Peterson, se tivesse no campeonato hoje, seria meu favorito amanhã. Essa é a condição em que ele, Peterson, é praticamente imbatível, até hoje, vide final no ultimo super surf, a melhor manobra do campeonato foi dele.
Mas como ele não tá na área, os casca-grossa da vez são Cory Lopez, Willian Cardoso, Raoni Monteiro e Damien Hobgood.

Esta fase de NO LOSERS ROUND é um formato que busca privilegiar o público, dando a chance de ver os 12 melhores surfistas do campeonato terem uma segunda chance.
Eu acho uma idéia boa, principalmente porque os caras entram sem tanta pressão, pois se perderem ainda tem outra chance, e já estão numa fase de grana e pontos relativamente bons no campeonato.

O nível aumentou nesse round de 3 atletas.
Na primeira bateria tivemos troca de líderes até a última onda. Yadin Nicol levou a melhor, mas achei que Lopez estava surfando melhor e merecia passar. Foi apertado, 0,54, mas a última do australiano foi realmente irada. Lincoln, tbém mostrou serviço e pode surpreender amanhã, mas já falo disso.

Na segunda, Raoni e Junior destruiram, a diferença entre eles foi de 0,17, melhor pro local. Junior fez um 8,5, numa esquerda grandinha completamente espancada pela pequena bóia de Faria, mas ficou faltando uma outra nota pra melhorar a média. Com um 2,5 somando, deixou a porta aberta para Raoni virar na última com um 6,5. Medina não se achou e só conseguiu um 4 e pouco.

Na terceira tivemos a manobra do campeonato, numa bateria que começou meio devagar com os caras não achando grandes coisas, com Kai Otton pegando mais ondas, mesmo não sendo as melhores, a disputa estava mais para Adam Robertson e Willian Cardoso, que com um 4,5 contra um 5 e pouco do australiano precisava de uma boa pra consolidar. Veio uma bomba de 2 metros rodando, a primeira foi gutural, primal, não sei descrever a brutalidade daquilo, o locutor brincou que se a onda procurasse uma delegacia da mulher a onda poderia fazer um b.o. contra o catarinense. Occy J Bay 84, Occy Bells 98, Matt Hoy e Luke Egan em alguns momentos, Pottz, Simon Anderson, Michel Peterson, e poucos outros, talvez, tenham conseguido aplicar tanto power numa manobra. Foi a panca mais sinistra que vi neste ano, longe, mas bem longe...surreal. O 8,83 eu não sei qual é, pois a onda que vi valia bem mais que 10...por mim davam o cheque e os pontos pro cara e partiu pro sul...

Na última, a vitória no finalzinho de Jesse Mendes. Segundo a locução ele esta trocando mtos pontos com esse resultado. Olho nele. Mas acho que com o tamanho que deve estar amanhã o segundo colocado Damien é o real candidato. Adam estava na bateria? Coitado, só por ter caído nessa craca loca ae já fez jus ao salário.

já volto com chutes pra amanhã.

PIMBA NA CANHOTINHA

O catarinense Willian Cardoso acaba de acertar a melhor manobra do campeonato até agora.
Um 8,83, segundo a análise fria e chata dos juízes.
Foi a panca do ano, seguida de outra numa junção suicida. Foi 11.
Maltratou a canhota.
Occy, se alguém mostrar pra ele, terá orgulho de seu discipulo.
O mundo verá do que estamos falando, mto em breve

SAQUA

Saquarema amanheceu chovendo, ventando e com mar subindo rapidamente, o volume de agua de Itaúna é grandioso. A medida em que o mar vai subindo, dá pra perceber que as ondas vão ficando mais "grossas", com mais volume, e começando a exigir mais linha dos atletas, mais projeção, com alguns balanços, e com o pessoal usando pranchas do dia a dia, hoje foi um dia de várias vacas, e várias manobras incriveis completadas com sucesso, power e estilo.
Vamos lá. Confesso que perdi as últimas baterias do round dos 48. Iniciei o dia com o final do décimo primeiro confronto. Mason Ho, sobrinho do campeão do mundo de 93, havaiano, estava arriscando mto, acabou caindo junto com Nathaniel Curran.
Vi mesmo a décima segunda. Charlie Brown começou super bem, mas demorou pra trocar sua nota menor e acabou deixando a porta aberta para Josh Kerr, que no finalzinho pegou uma direita em que acertou uma bela manobra na junça.
Sem perder tempo, o campeonato seguiu para o round dos 24, com baterias homemxhomem. Na primeira, uma certa surpresa, Michel Bourez, WT, perdeu para Lincoln Taylor, jovem Australiano, com um ranking bem mais baixo do que o tahitiano. Estava particularmente preocupado com essa bateria. Bourez tem fama de ser um competidor intimidador, daqueles que fazem caras feias numa bateria, a la Pottz, Garcia, entre vários outros. E esse Lincoln não tem medo de disputar remada, prova as duas interferencias que foram anotadas contra ele nos dois últimos primes. No surf, Lincoln achou uma esquerdona no final em que desferiu boas e fortes manobras, incluindo uma junção nada fácil e levou.

Simão bem que tentou, mas Yadin está num rip impressionante e mesmo sem conhecer mto o pico se adaptou rapidamente e já de cara fez uma nota 6 numa hora bem dificil do mar.

Nessa hora o mar estava em ebulição, as vezes vinham séries que pareciam que abririam, mas morriam e outras que pareciam que iam fechar e abriam, e ficando mais pesado a cada hora.
Ouvi dizer que o Jadson estava com mtas e mtas pranchas em Saqua, derepente tava trocando quiver, testando, sei lá, acho certo isso, inclusive, fica o ano todo viajando pra cima e pra baixo, qdo tem a oportunidade de ficar na mesma cidade que o shaper, tem que aproveitar mesmo. Jadson merecia mais, está com um surf mto bom, mas surf competição as vezes é sorte tbém. O mar estava dificil, mas altamente surfável, desde que achasse as ondas.
Cory não achou nada demais, o problema foi que Jadson não achou nada, e ainda quebrou duas pranchas em sequencia. Fica pra vila.

Raoni caiu em seguida contra o perigoso Nat Yeomans, num mar de esquerdas pesadas e mexidas, estar de frente para a onda é uma grande vantagem. Nat estava surfando bem, mas a primeira onda do Raoni meio que matou a bateria. Surfada com precisão e radicalidade pelo local foi analisada como no nível excelente, um 8,5, deu a calma que o brasileiro precisava para achar outra mediana e passar. Essa calma foi essencial, pois como o próprio Raoni falou, a correnteza era grande e achar o local do pico estava foda.

Junior Faria, profissional do surf e das letras, usando uma prancha minuscula pro mar, fez a maior nota do dia, nove e vinte, numa onda surfada no crítico, base lip sem frescura numa onda como Saqua não é pra qualuqer um. Julian Wilson ta parecendo o Raoni pré WT RJ. Esta perdendo várias baterias críticas surfando bem, perdendo por pouco. Coisas do surf. Vai pra Vila falando bem daqui. Acho que até já conhece Imbituba, mas não deve ter dado a sorte que vai dar nesta vez. É um cara que sobe de produção em onda boa.

Depois foi a vez do Mini Carroll, residente de Saqua, ex campeão do mundo pro jr, Pedro Henrique encarar o golden boy de Maresias, Gabriel Medina. Pedrinho foi mal julgado na minha opinião. Acho que o Gabriel levava de qualquer jeito, mas aquela manobra na junção do Pedro não pode ser julgada com apenas 5 e pouco. Qual é seu juiz, vai lá naquela craca e faz melhor brother. Aquilo ali é manobra pra, no mínimo, um 6,5. Gabriel é bem atirado, capaz de se dar bem aqui, mas precisa achar uma pranchinha maior pra amanhã, como a maioria, diga-se.

O local de Bells arriscou a manobra mais insana da manhã nesta sétima bateria. Foi um 4 e pouco, mas se voltasse tinha que ser 11. Completamente de cabeça pra baixo num buraco de dois metros de altura, sem noção total, australiano maluco. Pior que nem entrou pro somatório essa onda, hehehe, os caras são circenses realmente. O japones, a exemplo de Pedro Henrique, teve uma nota achatada. Acertou uma panca na junça com velocidade, controle e estilo, mas o australiano merecia só pelo go for it.

Nessa hora comecei a ouvir a narração on line em portugues, vou escrever depois mas ouvir quem manja narrando e comentando é outra história, apesar dos problemas de imagem, congelamento e tal, a transmissão fica melhor pela qualidade do interlocutor. Pedro Muller comentou em como é impressionante o poder de adaptação desses caras, Kai Otton não pode nem cair pra aquecer hoje, caiu nesse mar já cabuloso e logo de cara se achou no meio de um caldeirão mutante com milhões e milhões de litros de água em movimento, e achou esquerdas bem em pé e manobrou com bastante pressão para passar por Shaun Cansdell.

Em seguida veio a bateria mais legal de assistir até então, Kai não se deu tão bem qto eu achava que se daria. Acho que faltou prancha. Esses caras estão caindo com pranchinha do dia a dia, 5.9, 6.0 nesse mar, são loucos. Aqui não é caso de sunset board, mas uma mediana com remada precisa, com certeza.
Willan foi comparado pelo Bocão ao Kobe Abberton, australiano meio malaco, atirado, levou o primeiro WQS em Teahupoo bem grande, quem ganhou mas não levou essa foi o Conan Hayes (não sei se é assim que escreve), enfim, eu comparo o Willian com o Occy, arrisco chutar que ele é o cara mais power do surf brasileiro atualmente. O cara é um monstro, e em ondas como as de hoje é show garantido, e foi mesmo.

Na sequencia, uma pequena vingança. Jesse, junto com Gabriel,, Miguel, Jadson, entre vários outros são os frutos de um bom trabalho de base. Cansaram de se encontrar em finais de estadual amador, brasileiro amador, seletiva pro jr, seletiva pro isa games e estão sendo bem acessorados por pais ex surfistas, empresários e com a cabeça no lugar, aprenderam bem o jogo do surf competição e terão sucesso e grande sucesso mto em breve por conta disso.
Um mes atras Jesse ganhou mas não levou a semi final do prime de trestles contra o mesmo Tanner Gudauskas, que era local e fez um surf conservador para o critério que estava sendo usado em trestles, com propaganda, inclusive, a cada 5 min da transmissão explicando que o critério era above de lip e o caramba. Hoje surfou mais, e levou, apesar de o Tanner ter pego uma boa no final, mas o resultado foi justo.

Adam Meling passou por Kerr numa bateria bem calma, com poucas ondas surfadas. Mesmo tendo dois WT na agua foi a uma bateria mais ou menos, Kerr até acertou uma junção, mas Adam surfou as melhores com mais pressão.

Na última do round, Damien Hobgood sofreu para passar por Royden Bryson, o mar já bem grosso, Damien, que no round anterior surfou bem pra caramba, foi, na minha opinião o cara que estava "lendo" Itaúna melhor, procurando a parte crítica da onda com estilo e velocidade, por este tipo de atitude, acabou caindo em algumas e o score ficou baixo, mas amanhã deve ser um dos destaques com o mar maior.

Daqui a pouco volto com o no losers round
abç

IMBITUBA ESTÁ BOMBANDO!!!

Acabei de falar com o Rabuja http://blogdorabuja.blogspot.com/ e as informações lá de Imbituba são das melhores. O mar já tem um tamanho, e a previsão de vento é boa a partir de segunda. Já esta rolando uma triagem local e acho que a triagem de segunda promete. Aliás a previsão é mto boa para a semana toda lá no sul. o Super Surf será irado!
Aqui em Saqua esta quase na hora da bateria mais interessante desse round Cardoso x Barger, vai sair caco de osso...
Vale a pena ver ao vivo

CLAIM

Clamar - v.t. Proferir em altas vozes; gritar, bradar.
Implorar, suplicar, exorar. Reclamar, exigir. V.i. Soltar altas vozes; gritar. Vociferar, bradar.

Os gringos aprenderam a fazer isso conosco. Com os brasileiros, não dá nem pra dizer que é uma coisa latina, porque não foi. Foram os surfistas brasileiros que começaram a "claim" no final de suas ondas. Tenho certeza que no inicio era por pura felicidade de ter feito tudo que queria na onda. Mas com o tempo, percebeu-se que aquele ato se traduzia em alguns centésimos de nota a mais na planilha de julgamento.
Os gringos logo perceberam e primeiro, reclamaram. Declarações ácidas como a de Parko "se preciso comemorar cada manobra para ser campeão, é o que vou fazer".
Acho que perceberam que a indireta não adiantou mto, e começaram a "claim" tbém o final de suas ondas.
Acabei de ver Cory despachar Jadson. Apesar de serem dois WT, acho que o resultado foi uma surpresa. E quem viu a bateria pode afirmar que Jadson teve mto, mas mto azar. Quebrar duas bóias em menos de 10 min é coisa rara. Owen fez isso no Peniche, salvo engano.
Mas lembrei dessa história de claim ao ver Cory comemorar sua aterrisagem numa junção de respeito com pequenas palmas para si mesmo. Mas eu acho que aquilo na verdade é como se fosse um SMS pros juizes. Seria um texto mais ou menos, assim. "Ok, alisei no inicio, mas finalizei maneiro, solta a nota ae tio."

sexta-feira, 27 de maio de 2011

PARA VER COM TELA CHEIA E COM SOM BEM ALTO




MAIS GARIMPO

Pump da Billabong, para mim um clássico, tanto em imagens quanto em som.
Ronnie Burns!!!!
Tem neguinho que vai chiar...mas estou pra ver um backside melhor que o dele em J-Bay. Lógico, Occy...mas fora ele? R. Machado? Talvez...Chris Gallanger (não sei se é assim que escreve) fez final lá uma vez, mas ainda sou Burns. Dos atuais WT não vejo ninguém a altura, Owen?
Alguém sugere mais alguém? J-Bay grande, por favor...
A sessão dele em Pipe com o Concrete Blonde é uma das melhores da história dos filmes de surf.



















MAR EM FÚRIA

Tenho acompanhado, mas não tive tempo de escrever sobre isso, o campeonato da ISA lá no Perú.
Para variar os brasileiros estão dando show, para acompanhar ao vivo é só clicar aqui. Dentre os brasileiro, Filipe Toledo, filho do bi campeão nacional, Ricardo, está arrepiando, olho nesse moleque. Ele e seu irmão Matheus, atual campeão paulista pro, realmente puxaram ao pai, surfam e competem mto.
Disse mar em fúria porque aqui no Brasil e lá no Perú, não obstante tratar-se de oceanos distintos, está sendo esperado um BIG SWELL.
Boa sorte a todos os envolvidos. Acho que lá vai estar maior, viu? Será bom tbém pro campeonato de ondas grandes no Chile.
abç

DAY OFF SAQUA - OFICIAL

Pois é galera, agora é oficial. DAY OFF.
Depois de aguardarmos a manhã toda uma melhora da condição, a direção de prova, acertadamente na minha opinião, decidiu declarar esta sexta como Day Off, com chamada prevista para amanhã, sábado, as 7 da matina.
O mar deve amanhecer em torno de um metro e subindo rapidamente. O grande problema é que a ondulação entrará junto com o vento, que pode e deve prejudicar a formação das ondas.
Domingo a chance de termos realmente big waves é grande.
Espero ver alguns gringos e profissionais brazucas se jogarem nas lajes da região. Videomakers e fotógrafos estão com as antenas ligadas. Imagens assustadoras deverão ser produzidas (assustadoras para nós, meros mortais, porque esses caras se divertem e mto fazendo isso).
Este swell promete inclusive para a semana que vem, lá em Imbituba. Será a segunda prova seguida do Super Surf com condições desafiadoras. Estão com sorte!
Abç

GARIMPO NO VOCE TUBO

Bom, tá um frio danado, chovendo, todos encapotados e merreca! Mesmo que tivesse onda não poderia surfar (joelho fudido), então o negócio é achar o que fazer...cabeça vazia...já sabem...
Uma mania que tenho é garimpar o você tubo...tem cada coisa maluca lá...mas mta coisa legal tbém.
Segue algumas pérolas já encontradas, e uns sonzinhos tbém.
Essa do Nick Wood depois merece um post próprio. The Ghost!
abç














DIRETOR DE PROVA - SAQUAREMA

Essa "furtei" do site http://www.ricosurf.com.br/, da lenda Rico de Souza. Feito pelo reporter Carlos Matias. Como está no youtube, aqui está pra vcs a informação.
Um pequeno detalhe antes, o surf já tem uma tradição interessante quanto a diretores de prova. Em geral são ex-atletas, experientes pra caramba e conhecedores do pico e da região do campeonato. É tão certo isso, que até a F-1 copiou, a cada etapa/corrida o diretor convidado é um ex-piloto tarimbado.
Claro que há exceções, vide Damien Hardman naquele WT no Peniche. O cara é foda, tudo bem, mas não conhecia a região e deu no que deu. As chamadas eram sempre logo depois ou no dia depois da melhor hora.
Segue video. E tbém galeria fotos carlos matias com altas fotos do dia de ontem aqui em Itaúna. Com uma correçãozinha, qdo vcs lerem Glen Hall, na realidade entendam Nat Curran.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

FOTOS DE QUINTA EM SAQUA

LINK

PRIMEIRO VIDEO DO CAMPEONATO

Mto legal o primeiro video do campeonato.
A musica é irada.

FOTOS DO PRIMEIRO DIA DE SAQUA

LINK

SERMÕES...

Pena que escurece tão cedo.
Apesar das merrecas, o nível dos atletas garante o show.

Logo na primeira bateria, Michel Bourez dominou a bateria e acertou um lindo aereo reverse de back. Simão passou em segundo. Teve trabalho para marcar o jovem frances Lacomare. Olho no Simão caso o mar balance mais e as esquerdas continuem predominando. Em último ficou o australiano ex WT Ben Dunn. Ben não chega a ser um daqueles pregos...hehehe...até que vai...mas tem um surfezinho previsível pra idade que tem. Terá que se reinventar caso queira voltar ao WT.

Na segunda, Yadin Nicol arrasou todos. A briga ficou pelo segundo lugar. Briga mesmo, quase que sai porrada entre o australiano Lincoln Taylor e o Neozeolandes Jay Quinn. O australiano passou mesmo com uma interferencia marcada contra ele. Em último ficou o Bernardo Pigmeu. O pernambucano caiu demais da prancha. Pecado fatal neste nível de surf.
Lincoln é meio encreiqueiro viu? É a segunda vez neste ano que ele passa a bateria com uma interferencia nas costas, já aconteceu em trestles, mes passado.

Na terceira, Jadson deu novo SHOW. Mas dessa vez seus adversários chegaram mais perto, principalmente Raoni e Wilkinson. Era até de se esperar uma bateria acirrada com 3 WT e um quase local. Leandrinho bem que tentou, mas acabou em quarto. Raoni desferiu várias bolachas para passar em segundo deixando o gringo meio esquisitão (olha a homofobia!) em terceiro. Jadson esta com cara de quem vai ganhar essa peleja. Parece que ele tá com carro 2.0, enquanto todo o resto tá com 1.4. Ouvi alguém dizer que ele está com nada menos que 32 bóias aqui.

Na quarta, uma dobradinha yankee. Nat Yeomans em primeiro com Cory Lopez em segundo. Nat disparou na frente. Cory teve que marcar Aritz (3º) e Stu só se encontrou no final da bateria, quando não havia mais tempo pra nada. Aritz merecia melhor sorte, na minha opinião, mas o resultado foi justo.

A quinta bateria exemplificou minhas críticas a transmissão on line do evento. A primeira onda do Julian Wilson, a melhor do evento até aqui, só foi vista por quem estava no local. Quem estava em casa não viu, nem ao vivo, nem no replay. Espero que apareça nos melhores momentos. Julian passou fácil, deixando a briga entre dois brasileiros e um espanhol. Melhor para Pedro Henrique, o Mini Carroll, que desfilou sua classe nas pequenas esquerdas de Itaúna. Variou bem as manobras e desbancou Hodei Collazo, o terceiro e Jihad Khodr em quarto. A bateria foi bem movimentada e chegou a empolgar o público em alguns momentos. Foi uma daquelas em que qualquer um poderia se classificar. A exceção óbvia de Wilson que destruiu na primeira onda, recebendo 9,8 dos juízes.

Na sexta, foi a vez de Gabriel Medina, o golden boy de Maresias, ser over scored pelos juízes. A ASP teria que se explicar, caso fosse criteriosa. Notas 7 e mto para ondas com uma manobra só. Sorte que ninguém mais pegou grandes coisas, não mudando tanto o resultado. Junior Faria fechou a dobradinha brasileira, deixando Pat Gudauskas em quarto e o insosso Nic Muscroft, o Gabe Kling australiano, em terceiro (já vai tarde).

Na sétima, e última, quase de noite, Masatoshi Ohno passou em primeiro, com uma bonita briga entre Hizunome e Kai Otton pelo segundo lugar. Os juizes, caso mantivessem o critério da bateria do Medina, teriam passado o Kai e o Hizu, mas mudaram de critério. Em último ficou o frances Tim Boal, que num mar merreca e de poucas ondas ficou esperando, esperando e esperando...se deu mal.

Amanhã deve começar cedo, com o mar menor que hoje pela manhã, com a bateria entre Shaun Cansdell, Tom Whitaker, Miguel Pupo e Adam Robertson. A previsão para o fds é excelente. Pena que o vento deve entrar junto.
Ouvi hoje do Roberto Perdigão que talvez tentem encerrar o evento sábado. Pois domingo a previsão é de ondas acima dos 8 pés com bastante vento. Vamos ver. Na minha opinião o vento não será assim tão forte, e com a ajuda dos jets podemos ter evento normalmente e com grandes ondas. Tomara.
Abç

SERMÕES DA IGREJINHA DE ITAÚNA

É bom escrever enquanto está tudo ainda recente na mente.
Vamos as baterias finais do round 1 do WQS Prime Saqua.

Começamos com uma grande surpresa. O novo líder do ranking mundial, diga-se, ranking do WT, pelo título mundial de 2011, Adriano Mineirinho ficou em último na bateria vencida por Junior Faria, com o espanhol (basco?) Hodei Collazo em segundo. Desclassificado junto com o Adriano, seu companheiro de equipe Gilmar Silva. Foi uma bateria bem disputada, Mineiro bem que tentou no final, mas acabou caindo nas últimas tentativas.

Em seguida, na 13 bateria Hizonume dominou as ações, com o australiano ex WT Shaun Cansdell em segundo. O local Yan Guimaraes deve ter lamentado mto as condições. Havia ondas, mas com a maré errada e previsão de declínio durante o dia fica dificil realmente. Se tivesse grande a historia poderia ser diferente para este jovem local. Nessa bateria, salvo engano, teriamos Jeremy Flores. Mas ele foi diagnosticado com Dengue e esta em observação. Mto azar. To aqui há 10 anos e nunca peguei essa parada, graças a Deus.

Na 14 numa bateria com mais disputas, com séries um pouco mais constantes, levou a melhor o frances ex WT Tim Boal. Tim tem um surf vistoso, mas sempre parece que está copiando alguém. Em segundo passou o experiente Tom Whitaker, com seu surf de linha nas esquerdinhas de Itaúna. Acabou ficando de fora o portoriquenho Dylan Graves, que havia começado a bateria a 200 p/ hora. Se ele acerta um aereo gigante que tentou tudo mudaria. Em último acabou ficando o carioca Yuri Sodré. Acho que o mar estava pequeno demais para o pesado Yuri. Ao exemplo de Yan Guimarães, acho que se o mar estivesse maior, a historia poderia ser diferente.

Na 15 Miguel Pupo, vencedor do último prime, dominou amplamente as ações. Esta competindo cada vez melhor, e após fazer dois scores seguros, começou a arriscar para trocar as notas. A grande batalha acabou ficando entre o catarinense Neco Padaratz e o japones Masatoshi Ohno, com o último levando a melhor por 0,23. Em mares como hoje situações como essa chegam a ser normais. Em último ficou outro catarinense Tomas Hermes, que não se achou no mar. Estava torcendo pro Neco, visto que a previsão é o mar subir bastante e seu surf forte se encaixa bem com Itaúna, local onde já venceu há dois anos. Fica pra Vila.

Na 16 Alejo Muniz ficou em terceiro num momento bem devagar do mar. Poucas séries entraram e o australiano local de Bells Adam Robertson levou, com o WT Kai Otton em segundo. Alejo, pelo que soube, se machucou treinando no Rio. Espero que melhore logo e apresente seu surf na praia da Vila semana que vem. Com certeza contará com o apoio da galera, competir em casa é sempre melhor. De qualquer forma esta bem no ranking WT e já conta com uma vitória em WQS Prime esse ano. Alejo é minha aposta para top 5 nos próximo anos.

Na 17 Kiron Jabour, Havaiano/brasileiro, filho do big rider João Maurício, substituindo o contundido CJ Hobgood (outro que se lesionou nas poderosas ondas cariocas) passou em segundo, atras de Kai Barger, outro havaiano, ex campeão mundial jr. Kai é um exemplo do puro power surf, não lembro de grandes resultados dele no WQS, acho que já venceu em trestles, mas em geral surfa mto e compete pouco, mas levou dessa vez. O paulista Robson Santos foi eliminado em terceiro com Heath Joske em quarto. Esse último tem um surf mto maneiro, mas o mar tava bem loteria e leva quem escolhe as certas.

Na 18 houve uma verdadeira batalha entre o brasileiro Jeronimo Vargas, filho da lenda Valdir, e o californiano Tanner Gudauskas. Foi uma bateria bem movimentada, com várias séries entrando. Com todo o respeito ao Jeronimo e ao Tanner, quem perdeu foi o Jeronimo, não foi o Tanner quem ganhou, explico. No meio pro final da bateria, Jeronimo ficou sozinho no outside qdo a melhor série entrou, ele soube esperar, deixou passar algumas e escolheu a melhor direita que vi hoje (são 15 hrs e ainda não vi outra igual aquela), ele tinha um 5 alto e um 2 e pouco. Ou seja, bastava surfar bem pra descartar o 2 e deixar o gringo em maus lençois. Mas Jeronimo arriscou tudo na primeira manobra da direita, um aereo bem grande, mas com vento ficou mto complicado de voltar. Vargas ainda pegou uma esquerdinha, mas no final Tanner precisa de 4 e pouco pra virar, pegou uma esquerdinha safada e fez nela o que o Jeronimo devia ter feito na direita, surf pra se garantir. Resultado, dois gringos passaram. Glenn Hall em primeiro. Em último ficou o ex campeão nacional Messias Felix. Surf competição é cabeça tbém.

Na 19, o atual campeão do evento, local de camburiu Willian Cardoso, escolheu com calma suas ondas e passou com certa facilidade por Sebastian Zietz, Richard Christie e o portuga alemão Marlon Lipke. O power do surf de Willian chama mto a atenção. E o cara ainda sabe voar! Esse é outra aposta que faço pro WT no futuro. Dará gosto de ve-lo em ondas boas. Azar dos gringos.

Na 20, outra bateria com mtas séries, Davo passou em primeiro com o paulista Jesse Mendes em segundo. Davo se levantou mesmo do meio pro final da bateria. Jesse esta competindo mto bem, no prime da califa ficou em terceiro. Ele é bem novo e deve estar fazendo esse ano de WQS para fazer ranking e seeding para o proximo. Mas do jeito que esta surfando, pode surpreender e entrar no WT mais cedo. Em terceiro ficou o catarinense, vice campeão desse evento no ano passado, Marco Polo. Em último, ficou Blake Thornton, outro que pode ingressar aquela lista de pregos que chegaram ao WT. Um surf nada demais literalmente.

Na 21, super disputada, levou o WT Adam Melling, com o cearense Charlie Brown em segundo, despachando pra casa o bi campeão mundial jr Paplo Paulino, conterraneo de Charlie, com o ubatubense Wigolly Dantas em último. Essa foi uma daquelas baterias que o último, facilmente, poderia ser o primeiro. Adam deu uma esticada no score, mas todos estavam surfando bem, faltou séries para tantos bons surfistas. Estava torcendo pelo Wiggolly, tem um dos surfes mais bonitos do tour, incluindo WT, e sabe todos os truques. Já ganhou etapa do WQS, mas precisa ser mais constante se quiser entrar na elite. Pablo é um caso a parte. Talento bruto. Falta a ele um pouco de sorte nas baterias.

Na 22 Nathaniel Curran, ex WT, irmão de outro ex WT que virou músico, Tim, levou, com o atual WT Josh Kerr em segundo. Kerr soltou alguns aereos aqui, mas acho que ele alisa demais as ondas. Em terceiro ficou o frances com nome de mulher Joan Duru, com o ex campeão nacional Guga Fernandes em último.
Guga lembra o Pablo. Tem mto talento, surfa mto, mas leva azar nas competições. Lembro mto do Guga na praia da Macumba RJ grande. Tem um dos back side mais matadores do surf nacional. Mas competição é maldosa mesmo.

Na 23, 3 gringos contra o paraibando Jano Belo. Numa bateria com poucas ondas, levou a melhor o vice de noronha 2011 Dion Atkinson, que deve entrar no WT esse ano, com Royden Bryson em segundo.
Royden teve algumas notas atachadas na minha opinião. Jano não conseguiu achar quase nada na bateria. Em terceiro ficou Gabe Kling, que esta se despedindo do WT neste ano e não deve voltar pro ano que vem. (ainda bem, vai ser prego assim lá na Flórida).

E na última o experiente Damien Hobgood levou a melhor sobre Mason Ho, despachando o capixada Krystian Kymerson e o havaiano John Florence. Krystian é um garoto com futuro brilhante. Aposto nele no futuro, basta manter a cabeça no lugar e o surf no pé. John, bom, com certeza teriamos visto mais dele se o mar estivesse melhor.

É isso ae. Volto já com o round 2.
Abç

NOVA CRITICA

Fala galera, estou vendo o campeonato ao vivo, na praia, mas acompanhando pela internet com meu lap.
Cara a transmissão, apesar da boa vontade da galera que trabalha nela, está mto fraca.
Não consigo admitir que um evento que distribui 1/4 de milhão de dólares só tenha uma camera apontada para a praia. Posicionada para o point da esquerda.
Este posicionamento é bom. A questão é que há direitas aqui tbém, e se alguém pega uma direita, lá em baixo, na junção, o camera encontra enormes caixas de som no caminho, bloqueando a imagem justamente na finalização da onda, sem falar que esta posicionada no nível da praia, e volta e meia pessoas passam na frente da camera. A palavra é pesada, mas isso é total amadorismo.
Há outras cameras, que eventualmente mostram as bandeiras do campeonato ao vento, umas gatinhas e o público passando e tudo mais. Mas se há dois surfistas na mesma onda, já era, vai do gosto do cameraman, e a outra onda só ve quem esta aqui, quem está em casa, não vê, e nem vai ver porque não filmaram.
Talvez de sorte de alguém tbém estar filmando na praia e daqui uns dias disponibilizar as imagens no youtube.Acho realmente lamentavel que um evento desse porte tenha uma transmissão on line tão fraca.
Não tem jeito, temos que comparar com a transmissão do Prime anterior de Trestles.
Lá, não só havia mais cameras, como posicionadas em ângulos variados, justamente para, enquanto não tiver onda, poder deliciar os expectadores com diversos ângulos e análises da mesma manobra.
Nesse aqui, até temos alguns replays, mas pouco acrescentam, são do mesmo ângulo e as vezes a onda foi filmada pela metade, pois temos 3 caras surfando ao mesmo tempo pra um camera pegar tudo.
Saliento ainda que olhando aqui, temos vários cameras na areia, mas vendo a transmissão aqui no cp, só vejo imagens do mesmo angulo do point. E ter 2 cameras tbém não adiantaria. Vale lembrar o premio, 1/4 milhão de dólares, colocar umas 3 filmando as esquerdas, umas 2 filmando as direitas, um camera aquatico em cada lado do point um em cima do palanque é tão caro assim? Será que fazer um filme do campeonato, como a Hang Loose fazia não paga esse custo? Sei lá...
Temos uma longa caminhada pela frente amigos.
O site do campeonato então. Hoje atualizaram, se não fosse o waves ninguém no Brasil veria imagem alguma do evento ontem. Triste. No evento de Bells, ouvi na transmissão que neguinho virava a noite após o termino do evento, para atualizar o site com fotos e videos das baterias. Aqui, pelo visto, preferiram cair na night ou dormir.
Realmente os produtores ainda não entenderam que o surf para ser respeitado tem que ser tratado com profissionalismo e seriedade, e num esporte onde IMAGEM É TUDO, economizar na captação das mesmas é no mínimo burrice.
abç

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SERMÕES DA IGREJINHA DE ITAÚNA

Bom galera, acabou agora pouco a 11ª bateria do primeiro round do Coca-Cola Oakley Saquarema WQS Prime, evento que oferece $250.000,00 de premiação com o campeão levando 6500 pontos e 40 mil verdinhas pra casa.
6500 Pontos equivalem a um terceiro lugar numa etapa do WT.
Saquarema, não tem jeito, é pico gringo, amanheceu flat, zerado, zerado mesmo. Fizeram uma reunião as 6.30 da matina e decidiram aguardar a mudança da maré, pois o swell era certo e o mar iria reagir durante o dia, e dito e feito, por volta de 10 hrs da manhã já viamos series de meio metro entrando no point (segundo meus informantes, ratos de praia do Rio de Janeiro, na capital não tinha nem metade disso neste mesmo horário). E o mar foi reagindo bem durante o dia, com ondas de pouco mais de um metro sendo devidamente destruidas pelos tops.

Baterias

Quem caiu mais cedo acabou se dando mal em comparação a galera que só precisou surfar a tarde, porque o mar foi melhorando. Prova disso foi a eliminação precoce de uma das esperanças locais, Leonardo Neves, bi-campeão (tem esse hífem? eita lingua dificil) brasileiro e ex integrante do WT. A bateria foi mto apertada e Leo acabou precisando de mto pouco para desbancar Jay Quinn, que passou em segundo. Em primeiro ficou Michel Bourez, que não aparentou sentir a lesão que o tirou da etapa do WT no meio da bateria contra o Mineiro.

Na segunda bateria, uma batalha de gringos, levou a melhor o frances Marc Lacomare, goofy dono de um surf bem power, se o mar subir aqui em saqua pode dar problema. Em segundo passou o australiano Yadin Nicol, que esta atras de outro bom resultado para se firmar entre os que entram no WT pós corte do meio do ano. Ele já tem um vice campeonato no prime de margareth river. Eliminados o Polinésio Alain Riou, por menos de meio ponto e o ex campeão mundial junior Maxine Huscenot, da França (se não me engano ele é das Ilhas Reunião).

Na terceira, numa das mais disputadas até agora com diferença de menos de um ponto entre o primeiro e o quarto colocado, levou a melhor Lincoln Taylor e Ben Dunn, deixando o havaiano Granger Larsen e o americano Chris Waring de fora. Essa eliminação do Granger pode ser boa pros brasileiros, pois ele é um dos que estão perto da vaga pro WT pós corte.

Na quarta, 3 brasileiros contra o haviano Tonino Benson. O mar já apresentava boas condições no point de Itaúna, com ondas de um metro abrindo para ambos os lados. O havaiano surfou bem, mas ficou em quarto, com a disputa ficando mesmo entre os brasileiros. Pior para o integrante do WT Heitor Alves, que perdeu a vaga para Simão Romão por uma diferença de 0,60 pontos. Em primeiro passou Bernardo Miranda. Cumpre mencionar que os resultados foram apertados, mas não vi nenhuma divergencia de opinão do público e juizes, as notas estavam condizendo com o surf apresentado.

Na quinta aconteceu um SHOW, com letras maiusculas mesmo, de Jadson André, o cara tirou um 9,17, um 9,03 e descartou um 8,63. Foi disparado a melhor apresentação até agora, a facilidade do Jadson de voltar de aereos extremamente dificeis ainda na primeira sessão da onda só ratifica o que já falei dele, ainda vai ganhar uma etapa do WT esse ano. Em segundo lugar ficou o australiano Stu Kennedy (olho nesse moleque), deixando de fora o paulista David do Carmo em terceiro com o conterraneo Thiago Camarão em quarto. Foi uma pena pros dois, mas mais pro Thiago, que vinha de um pódio no prime da California. Melhor sorte pra ambos em Imbituba. O mar essa hora pra mim já estava de gala. Pico de qualidade é outra história.

Na sexta bateria Raoni cumpriu o prometido e passou em primeiro com um surf de local, surfando as melhores, com as manobras mais no crítico e no estilo. Em segundo veio o basco Aritz Aranburu (ainda bem que não sou locutor), deixando nosso Ricardo dos Santos em terceiro, por 1 ponto e em quarto Brent Dorrington, australiano que fez pódio aqui ha dois anos, salvo engano.

Na sétima o show man foi Cory Lopez, completou um aereo gigante, uma manobra e ganhou nota, to esperando a Nota Explicativa da ASP, hehehe. Surfou outras ondas mto bem, com mta força nas rasgadas de front nas já excelentes esquerdas do point. Em segundo veio Leandro Bastos, líder do estadual pro aqui do RJ e excelente surfista em condições pesadas, tem vice campeonato em noronha e ganhou um WQS aqui no Arpex ano passado, pode dar trabalho caso o mar suba mais. Essa dupla despachou Davey Cathels em terceiro e Nat Young em quarto. Nat é um cara chato na competição, mas amigo de todos fora dela, é um dos gringos que melhor se dá com os brasileiros do tour. Em duas situações esse ano já se deu bem por causa de brasileiros. No pro junior foi rabeado por Kristian Kimerson e passou uma bateria perdida por óbvia interferencia e em Margareth River, tbém boiou e levou, graças a interferencia dupla que Adriano e Hizonume criaram.

Na oitava o californiano ex WT Nat Yeomans passou em primeiro, surfando com mto power as esquerdas. Em segundo passou o atual WT Matt Wilkinson. Ambos surfaram bem, mas o que chamou a atenção nessa foi o fato do hot pro jr Caio Ibelli ter boiado tanto. Caio, do guarujá, completa qualquer manobra, literalmente, foi capa de revista gringa descendo uma bomba indonesiana e apostava uma cerveja que ele passava com o pé nas costas...o sul africano Shaun Joubert, tbém pro jr ficou em terceiro, mas nenhum deles chegou perto dos dois goofies que passaram. O mar continuava bom.

Na nona, Pedro Henrique, local, não tomou conhecimento de nada, nem de ninguém, fez suas ondas com autoridade. Mini Carroll surfou mto e mereceu. Em segundo ficou o californiano do WT Pat Gudauskas, com o gaúcho Rodrigo Dornelles quase passando em terceiro e o espanhol Gony Zubizarreta (primo ou irmão daquele jogador da seleção francesa campeã mundial de 1998) em quarto. Me chamou a atenção nessa bateria o surf do Pedra. É impressionante a linha do cara. Alguém tinha que contrata-lo pra ser free surfer e surfar onda boa como deve ser surfada. Competição é maldosa pra caras como ele.

Na décima, já com menos luz que o normal, Julian Wilson passa em primeiro, correndo atras do prejuizo, já que está mal das pernas no WT. Perdi outra cerva nessa batera, já que apostei que o Kolohe Andino passava junto com o Wilson...perdeu por menos de um ponto pro insosso Nic Muscroft. Esse é um daqueles que poderia ingressar a lista dos pregos patrocinados. Tem um surf eficiente, mas não chama aos olhos em hora alguma. Queria ver o Kolohe em condições clássicas em Itauna. Fica pra Vila.

Na décima primeira e última, porque o sol não deixou rolar a próxima, com o golden boy de Maresias dando seu show particular e não tomando conhecimento da galera. Ele, o Jadson, o Caio e o Miguel são os caras que estão voltando mais de aereo no mundo, arrisco. Em segundo, após uma dura batalha contra o atual campeão brasileiro, ficou o fenix! Jihad Khodr. Parceiro, gente fina, conheço Jihad desde qdo eu era maior que ele...faz tempo...um abraço pro meu amigo Jamal! Jihad virou contra o Jean com uma onda 8,23 devidamente detonada de backside, que os criticos sempre falaram ser seu ponto fraco. Em último ficou Billy Stairmand, da Nova Zelandia (não foi esse moleque que tirou o KS de Margareth River?).

Amanhã começaremos com a decima segunda. A bateria do mineiro, contra seus amigos, Junior Faria e Gilmar Silva e o Espanhol Hodei Collazo.
O mar vai estar de gala, e tenho dito.

POLÊMICAS DO ESPORTE

Um dos grandes obstáculos que o surf tem para cair no gosto popular e principalmente no gosto das grandes emissoras de TV aberta é o seu julgamento subjetivo. O subjetivismo no esporte quase sempre gera situações polêmicas, onde, dependendo do ponto de vista alguém pode achar o resultado justo ou injusto.
No WT do Rio houve uma grande polêmica e várias outras menores, todas envolvendo questões de julgamento.
A grande polêmica ocorreu nas quartas de final, na bateria entre Adriano de Souza e Owen Wright. Já escrevi aqui antes e ratifico o que disse. Owen foi, de fato, garfado. Podem me xingar, dizer que sou anti patriota e o que for. A questão é que prefiro sempre falar qdo acho que um resultado foi garfo ou não, como aconteceu com o próprio Mineiro na primeira etapa do WT de 2011, qdo ganhou do Taj, mas não levou.
Na bateria contra o Owen, a dúvida ficou em relação a uma onda nota 8,5 que o Adriano recebeu após completar um floater monstruoso e a última onda do Owen, onde ele aplicou 3 manobras, precisava de 6 e mto e recebeu 6 a pouco. Até ae tudo bem, não é a primeira, nem a última vez que isso ocorre numa competição de surf.
O que houve de diferente nesta questão é que, aparentemente, a ASP como um todo foi bastante pressionada sobre o caso, a ponto da entidade tomar uma atitude inédita até então.


O FLOATER DA DISCÓRDIA

A ASP emitiu uma nota oficial esclarecendo os critérios utilizados no julgamento do WT RJ e esclarecendo que o Floater do Mineiro foi executado numa onda da série (de fato uma das maiores do dia) e por isso teria merecido a nota 8,5, mesmo aplicando uma manobra apenas na onda, enquanto que a onda do Owen não era uma da série (de fato, era uma merreca) e a manobra de impacto, o aereo na junção, foi aplicado num momento não tão crítico da onda.
Este tipo de nota nunca aconteceu e abre um precedente. A ASP corre o risco de ter que se justificar várias e várias vezes.
Eu acho que a onda do Owen valia mais que 6 e pouco, porque ele surfou com variedade de manobras, foram uma batida, uma rasgadinha e um aereo até que bem alto pra onda que era, e pelo fato dele já ter conseguido, em baterias anteriores 7 e pouco em ondas até piores. Mas isso é apenas a minha opinião e eu me valho da subjetividade para afirmar isso.
Acho que a questão toda foi pelo fato de ser uma manobra só. Lembro de na França uma vez, o Peterson Rosa sair puto de uma bateria porque o Shane Beschen ganhou um 8 e tal num aereo, sendo essa sua única manobra na onda. Lembro que nesse episódio a imprensa deu razão ao brazuca. Aliás isso é uma tendencia, não é?
Os australianos estão putos com essa bateria, como nós ficamos naquela que o Taj ganhou no garfo do Mineiro. Segue os melhores momentos da bateria:



Engraçado é que há situações similares, que ninguém fala nada. Nessa polemica, neguinho ta puto porque parece que o floater ganhou do aereo, mas dois anos atras qdo o KS ganhou do Mineiro dando floater a torto e a direito no WT da Vila, ninguém falou nada, como bem lembrou Rosaldo Cavalcanti em sua coluna no site Ricosurf.com.
A real é que julgamento de surf é foda. Os caras tem é que ganhar bem mesmo porque os critérios mudam de acordo com a condição do mar.
Num mar de tubos, o cara que fizer um surf power e de linha vai tirar 6 e pouco e o cara que vier por dentro lá de fora vai fazer 9. O mesmo rola em mar performace, tipo Trestles, neguinho que vier fazendo linha, alisando vai levar nota mediana, neguinho que vier voando, mixando power com a nova escola leva nota alta.
E isso são coisas que os competidores de hoje em dia tem que saber lidar e mudar se for preciso.
Lembro do WT Trestles ano passado, o KS perdeu naquele no losers round. Ficou puto, saiu da água e foi falar com os juízes. Não sei o teor do papo, mas na bateria de repescagem o KS parecia tomado, mas por incrivel que pareça, o surf dele mudou no sentido contrário do imaginado, ele começou a fazer menos aereos e variações do tipo e começou a surfar com mais linha e power e....ganhou o evento!
Sou advogado e posso afirmar, cabeça de juiz e bunda de neném...ninguém sabe o que pode sair.
abç

terça-feira, 24 de maio de 2011

SAQUA AO VIVO

Até para não ser taxado de chato...hehehe, poderia estar no ar já, mas eu só achei o site agora.
QUEM QUISER VER O EVENTO DE SAQUA AO VIVO AQUI ESTA O LINK.
ABÇ

VIDEO 2º ETAPA DO CARIOCA PRO 2011

Essa eu "furtei" do blog do Jano Belo.
O mundo é do tamanho de uma vila com 10 casas. Num lugar que jamais pensei, conheci um dos maiores nomes do surf nacional, Jano.
Sou apaixonado por automobilismo, e ando de Kart Indoor há alguns anos e dia desses cruzei com o Jano. Figuraça, gente boa pra caramba e fissurado por velocidade nas pistas e no mar. Morador aqui do RJ, o paraibano esse ano fez as duas finais do carioca pro até agora.
Segue video.
abç

CRÍTICA

Espero que a crítica aqui exposta seja construtiva.
A crítica é basicamente a mesma que fiz em relação ao site do campeonato do WT do Rio. Caramba, hoje é o primeiro dia do campeonato e o site oficial da patrocinadora do evento, Oakley, sequer menciona o evento aqui em Saqua, é mole?
Falei outro dia que precisavamos aprender e explorar melhor as transmissões pela internet. Me parece uma matemática óbvia, se tivermos 10, 20 mil pessoas na praia até domingo é mto, enquanto a internet pode atingir 100 vezes esse número de expectadores. Será que a Coca e a Oakley não querem esta divulgação? Acho dificil.
Que mole!
abç

segunda-feira, 23 de maio de 2011

RUMO A SAQUA

É isso ae galera, de malas prontas pra Saqua. Queria poder levar as bóias, mas o joelho nem dobra ainda...não faltará oportunidades.
A previsão de ondas não é das melhores para amanhã, mas Saqua, é Saqua, e as vezes ondulações fantasmagóricas entrar lá e apenas lá.
Sou puxa-saco confesso de Saquarema, e pretendo um dia morar por lá, hehehe, crowdear o pico um pouco mais.
Voltando a previsão, pelo que vi, entre e quarta e quinta feira teremos uma condição e mais pro fim de semana tbém.
Amanhã, acho que nem colocam as baterias na água, pois deve estar bem merreca.
Segue a relação de baterias:

1 Michel Bourez (Tah), Leonardo Neves (Bra), Jay Quinn (Nzl) e Dale Staples (Afr)
2 Yadin Nicol (Aus), Marc Lacomare (Fra), Alain Riou (Tah) e Maxime Huscenot (Fra)
3 Granger Larsen (Haw), Ben Dunn (Aus), Lincoln Taylor (Aus) e Chris Waring (EUA)
4 Heitor Alves (Bra), Tonino Benson (Haw), Bernardo Pigmeu (Bra), Simão Romão (Bra)
5 Jadson André (Bra)
, Thiago Camarão (Bra), Stu Kennedy (Aus) e David do Carmo (Bra)
6 Raoni Monteiro (Bra), Aritz Aranburu (Esp), Brent Dorrington (Aus) e Ricardo dos Santos (Bra)
7 Cory Lopez (EUA), Nat Young (EUA), Leandro Bastos (Bra) e Davey Cathels (Aus)
8 Matt Wilkinson (Aus), Nathan Yeomans (EUA), Shaun Joubert (Afr) e Caio Ibelli (Bra)
9 Patrick Gudauskas (EUA), Gony Zubizareta (Esp), Pedro Henrique (Bra) e Rodrigo Dornelles (Bra)
10 Julian Wilson (Aus), Nic Muscroft (Aus), Kolohe Andino (EUA) e André Silva (Bra)
11 Gabriel Medina (Bra), Billy Stairmand (Nzl), Jean da Silva (Bra) e Jihad Khodr (Bra)
12 Adriano de Souza (Bra), Junior Faria (Bra), Hodei Collazo (Esp) e Gilmar Silva (Bra)
13 Jeremy Flores (Fra), Hizunomê Bettero (Bra), Shaun Cansdell (Aus) e Yan Guimarães (Bra)
14 Tom Whitaker (Aus), Tim Boal (Fra), Dylan Graves (Pri) e Yuri Sodré (Bra)
15 Miguel Pupo (Bra), Masatoshi Ohno (Jap), Neco Padaratz (Bra) e Tomas Hermes (Bra)
16 Alejo Muniz (Bra), Kai Otton (Aus), Adam Robertson (Aus) e Eric Geiselman (EUA)
17 C. J. Hobgood (EUA), Kai Barger (Haw), Heath Joske (Aus) e Robson Santos (Bra)
18 Tanner Gudauskas (EUA), Glenn Hall (Irl), Jerônimo Vargas (Bra) e Messias Félix (Bra)
19 Willian Cardoso (Bra), Richard Christie (Nzl), Sebastien Zietz (Haw) e Chris Ward (EUA)
20 Chris Davidson (Aus), Jessé Mendes (Bra), Blake Thornton (Aus) e Marco Polo (Bra)
21 Adam Melling (Aus), Wiggolly Dantas (Bra), Pablo Paulino (Bra) e Charlie Brown (Bra)
22 Josh Kerr (Aus), Nathaniel Curran (EUA), Joan Duru (Fra) e Gustavo Fernandes (Bra)
23 Dion Atkinson (Aus), Gabe Kling (EUA), Jano Belo (Bra) e Royden Bryson (Afr)
24 Damien Hobgood (EUA), Mason Ho (Haw), John John Florence (Haw) e Krystian Kymerson (Bra)

As baterias ainda podem sofrer mudanças, visto que há casos de lesão, como o Tahitiano Michel Bourez, que se machucou no WT RJ.
Teremos um contigente de brasileiros respeitável, e pra falar a verdade, levando-se em consideração o Pico (com letra maiuscula mesmo) e essa nova geração brasileira, vide show no último prime na Califa, esse campeonato tem tudo pra ser melhor que o WT.
Da nova geração, alguns estão bem próximo da zona de classificação para o WT no meio do ano, como Willian Cardoso, que já tem dois bons resultados no bolso, com uma semi em Margareth River e uma final na Nova Zelandia e Miguel Pupo, que destruiu tudo e todos, sendo o primeiro brasileiro a vencer em Trestles, num massacre verde amarelo na terra do tio sam. Neco já tinha vencido na Califa, um WT inclusive em cima do Fabinho Gouveia na final.
Outro que está próximo, embora eu ache meio precoce é o Gabriel Medina. Eu comparo o Medina ao Jordy Smith, é um fenomeno, indiscutivelmente, e está melhorando a cada ano, impressionando mais e mais. Tem excelente patrocinios e parece ser um cara mto tranquilo, tem tudo pra se dar bem. Me preocupo um pouco com as articulações desse Moleque, tem que aguentar bem, tendo em vista os voos que ele manda. Em fase de crescimento é bom olhar isso.
Mas com certeza a estrela brasileira maior será o novo número 1 do mundo, Adriano de Souza.
É esperar pra ver.
abç

PATROCINIOS - ESSENCIAL PARA O SURF COMPETIÇÃO

Os olhares mais atentos das primeiras etapas do WT e WQS desse ano verificaram as danças das "cadeiras" ou melhor, logos nas pranchas dos surfistas.
Alguns dançaram tanto que nem logo na prancha tem mais.
Chama a atenção casos como o de CJ Hobgood, campeão mundial de 2001 e Bobby Martinez, vencedor de algumas etapas de WT e competidor bem conhecido, especialmente nos EUA.
CJ Hobgood, por pura especulação minha, talvez esteja tentando valorizar um pouco mais seu passe, até por já ter sido campeão mundial e tudo mais, visto que seu irmão, Damien, fechou com a FOX.
O velho Clifton James esta certo, caso esteja realmente fazendo isso. Mas não consigo parar de pensar que na realidade trata-se da influencia da Crise Financeira Global que estamos vivendo, o Brasil, graças a Deus, vivenciando bem menos, mas a situação de crise ainda não saiu completamente da pauta das grandes empresas.

CJ durante o Prime de Trestles 2011


Durante o Prime de Trestles ouvi uma entrevista do CJ em que ele falou que como está sem patrocínio principal, optou por divulgar uma ONG de amigos em sua prancha. Mas não entendi exatamente o trabalho que realizam, apenas que é um trabalho importante, feito com amor e tudo mais. Legal a iniciativa. Mas a falta de patrocínio deve estar fazendo falta. Esta com o co-patrocínio (existe este hífen?) da Globe, que já foi seu patrocínio principal.

Bobby Martinez, pelo que lembro, qdo entrou no WT tbém estava sem logo na prancha, após alguns bons resultados fechou com a Reef, que inclusive lançou um filme bem legal sobre o californiano e depois ele se transferiu para a  O´Neill até o fim do ano passado. Esta com co-patrocinio da marca de bebidas energéticas Monster, mas deve estar atrás de um patrô principal tbém.


B. Martinez em Trestles 2011

Falei acima que o Brasil não sofreu tanto quanto o resto do mundo a tal da crise financeira, mas isso não impede que tenhamos casos similares ao dos gringos, a diferença, e foi exatamente o que me chamou a atenção, é que isso não é tão normal assim pros gringos, ou seja, ficar sem patrô, as vezes o gringo, por mais prego que seja tem patrô, vide Gabe Kling, Shawn Sutton e afins.
Casos similares, como por exemplo, Igor Morais e Simão Romão, pra ficar só aqui no RJ.
Igor é o atual campeão carioca. Só isso já deveria ser suficiente pra ele ter um logo na prancha. Sendo sincero, não consigo ver o Igor num WT. Com todo o respeito, surfa pacas, mais que os pregos que citei acima, mas salvo uma vitória num prime ou num 6 estrelas, não conseguirá apoio para seguir o mundial e conseguir o que os pregos com patrô conseguiram, entrar no WT. Mas tem surf de sobra pra figurar entre os top nacionais.


Igor Morais no Arpex durante o WT 2011, sem logos na bóia.

Já o Simão, acho realmente uma injustiça mto grande. Sou fã do surf do Simão, é um cara que já tem várias finais no WQS no curriculo, incluindo 2 vitórias sensacionais no Arpex. Tem um surf que cresce em condições desafiadoras, qdo teve oportunidade de ir ao Hawaii voltou com altas fotos e elogios. Teve bom patrô durante anos, e sinceramente não sei o que acontece com certos prós, que são mto bons, mas são colocados na geladeira por um bom tempo, como aconteceu com o Raoni ha alguns anos. Após sair da Rip Curl, demorou uns 2 anos sem patrô até fechar com a o´neill.


Raoni arrepiando no Arpex

Como reflexo direto do patrô, Raoni devolveu em resultados a aposta do patrocinador, salvo engano foi idéia do Adrian Cojin (não sei se é assim que escreve o nome do cara) que saiu da Fluir pra ir pra o´neill e deu essa tacada certeira ano passado. Não que o Raoni estivesse surfando mal sem patrô, mas competição tem uma percentagem mto grande de cabeça na hora da bateria, e vc preocupado com contas, acomodação, sempre faltando grana, não tem a mesma disposição de competir que um cara que tá com tudo em cima, só tendo que se preocupar em detonar as ondas.
Acho que se alguém der a oportunidade pro Simão correr uns 2 anos o WQS inteiro, poderia ter uma grata surpresa.


Simão em casa

Um gringo que penou mto até conseguir um apoio foi o Bede Durbrigde (chutei, não sei se é assim que escreve, acho que vou chama-lo de Bede Silva, não existe mais Bede no mundo, existe?). Salvo engano ficou uns 2 anos entre os top 5 do WT sem um apoio principal, isso depois de ter a carreira amadora toda bancada pela Billabong. Rolou uma história de que fechou com uma marca, não lembro qual, um esquema de representação em seu país, Aus, onde receberia um salário menor, e uma participação maior dos negócios lá na sua terra. Hoje esta com a Fox, não começou o ano bem, mas é, na minha opinião o Damien Hardman de hoje em dia. Hardman pra quem não lembra, foi campeão mundial em 87 e 91, sendo vice em outras oportunidades, e se dessem mole levava mais um. Tinha um surf convencional, mas mto power, especialmente de backside, e era um competidor frio, calculista e que sabia explorar o potencial de cada onda, sendo pequeno, médio ou grande. Tinha fama de merrequeiro, mas não pra mim, quem fez final no Pipemaster de 91, passando por condições de 10/12 pés, não pode ser chamado de merrequeiro jamais. E o Bede Silva sendo o Dooma desta geração, olho nele, se derem mole, leva etapa, e pode chegar no fim do ano querendo algo mais, especialmente depois do KS pendurar as bóias.


Bede no Arpex 2011

Para finalizar, gostaria de exaltar o jeito como a Nike 6.0 esta conduzindo seus negócios no surf. É uma empresa gigantesca que resolveu ingressar no esporte. Ninguém até hoje entendeu o porque do fenômeno Jordy Smith ter preterido a empresa. Diz a lenda que até o Tiger Woods ligou pro cara, é mole?
Mas lendo as entrevistas do Alejo e de outros atletas da marca como Julian Wilson, ve-se que os caras não entraram no jogo pra perder. Estrutura é a palavra de ordem. Coisa que os atletas de ponta brasileiros só conseguiram implantar particularmente, através de agentes, como Pinga, pra Jadson e Mineiro, a Nike oferece de cara.
E isso, convenhamos, é essencial, o atleta tem que ser atleta, não tem que ser agente, não tem que se preocupar com nada que não seja seu surf, melhorar estilo, linha, ataque na onda, competição, etc.

Lembro de alguns anos atrás o atleta carioca Yuri Sodré ter sido até zoado por ter perdido o patro da Rip Curl ao pedir mto mais do que eles ofereciam. Zoaram o cara na época, mas ele tinha razão, ele não tava sendo ganancioso, ele estava querendo bancar uma estrutura, com videomaker, fisio, nutricionista e etc. Coisas que hoje vemos como essenciais para a festejada liderança do ranking do Mineiro. Cito o exemplo do excelente trabalho desenvolvido pelo ex-pro Leandro Breda, aprimoresurf , que visa dar esse suporte aos atletas. E são trabalhos como esse que nos farão comemorar, não só a liderança do circuito mundial, mas um título mundial, e esse trabalho custa, certo? Ou seja, se a marca patrocinadora não fornecer isso, esses valores tem que ingressar na hora da negociação com a marca.
E isso não é só pra nova geração não. Atletas de ponta como Joel Parkinson e Taj Burrow levam seus treinadores aonde vão.
É isso ae...escrevi demais, né? Na próxima resumo um pouco...
abç

domingo, 22 de maio de 2011

KS COMENTA O REGRESSO DO SURF AOS LUGARES SEM ONDA

Li ontem, no globo.com, que o KS teria reclamado do regresso dos grandes campeonatos a lugares sem ondas, como RJ, NY.
Falei disso ontem, grana manda, sempre mandou e sempre mandará.
O KS, malandro que só, não reclamou propriamente dito, ele ponderou, que é necessário para o crescimento do esporte este regresso aos grandes centros, visando uma aproximação maior do público e indústria. Grana, lógico.



Foi certeiro ao falar que o campeonato em NY estará flat e será uma merda, não obstante o maior premio da história do surf profissional, um milhão de dólares. Ele já surfou lá algumas vezes, durante sua carreira amadora, já que a organização do surf nos EUA é por costa, o pessoal da costa leste (ks) e o pessoal da costa oeste e tem campeonatos na costa leste em tudo que é canto, carolina do norte, NY, Florida, e assim por diante.
O KS ponderou, por fim, que talvez seja necessário uma mescla das coisas, ou seja, algumas etapas em ondas ruins, mas próximo ao público e outras em lugares de Dream Tour mesmo, como Indo, Fiji, Polinésia, etc.
Pode ser, mercadológicamente isso acabará acontecedo de uma forma ou outra.
Mas acho que a ASP deveria focar numa vocação que o surf praticamente iniciou, Transmissão pela Internet.
To achado que até ta demorando pra neguinho achar um jeito de cobrar para transmitir ao vivo pela net.
A qualidade já esta boa pra caramba e as transmissões estão cada vez melhores, menos monótonas, diga-se.
Pois na praia, entre uma onda e outra não há mto que se fazer, ou ver, talvez observar as gatas, comer uma parada, ouvir um som, enquanto que em casa, durante a própria transmissão há replays rolando solto, análise de manobra quadro a quadro, e algumas com cameras de altíssima definição, ou seja, show garantido, entretenimento puro.
Isso é algo a ser pensado pelo pessoal que faz campeonato aqui no Brasil.
Algumas semanas atras, eu estava totalmente de molho, pé pra cima em casa, sem nada pra fazer. Nas mesma data estava rolado o prime de Trestles e o Super Surf lá no Rio Grande do Sul.
Poxa, cara, de boa, mas dava vergonha de ver a transmissão do Super Surf, ainda mais se compararmos a transmissão lá na Califa. Aqui tinhamos UMA CAMERA, uma é sacanagem! Num mar gigante, ressaca, os surfistas longe pra burro, o locutor que não tem nada a ver com isso, falava, "Ó lá, fulano, desce a ladeira...bate no lip..." e o coitado do cameramen, da-lhe correr de um lado pro outro, atras do surfista e nós aqui na telinha, "porra, acha logo o cara", nisso o locutor, fala "manobra, incompleta"...e nós aqui, PQP!!!!
Desisti da transmissão no momento em que o campeonato na califa começava. Primeiro pelo show dos brasileiros na prova e segundo pela qualidade da transmissão.
Não sou puxa saco de gringo, nem de americano, nem nada disso, mas cara, eles sabem fazer um show, uma transmissão, replay, comentários, e principal, levam o surf a sério, como esporte mesmo.
Equanto nas nossas transmissões em portugues, neguinho ainda se perde mto na tal da interatividade, que é legal, mas não é tão legal assim, não precisa ficar lendo as merdas que neguinho escreve a toda hora.



De qualquer forma, o KS tá certo ao reclamar, acho que se a transmissão for boa, o WT nem precisa ser feito em praia com acesso, leva os caras de Helicóptero, hehehe, não é pra tanto, mas o que quero dizer é que o Surf chama mais a atenção em ondas boas, é até mais fácil de entender o esporte, não há tanta loteria, nem tanta tática, o surf é definido na onda.
Num pico com altas, em 30 min tem onda suficiente pros caras pegaram 2 boas e fazerem de tudo nela, deixando o trabalho mesmo pros juizes.
Enquanto em mar ruim, é sorte, loteria, diminuindo o esporte e a qualidade do atleta.
abç