Confesso que me inspirei no excelente post de Fernando Silva, no BlogGp http://colunistas.ig.com.br/grandepremio/.
Mas é uma coisa a se pensar realmente.
Quem, com menos de 40 anos de idade, já não ouviu milhões de vezes, que o futebol de hoje é uma merda, que o Pelé é que era foda, e isso e aquilo? Que tudo antigamente é melhor?
Pois, nós, amantes do surf, somos extremamente privilegiados, a minha geração então, ainda mais.
Nasci em 77 e comecei a surfar em 88/89, e tive o privilegio de ver Tom Curren e Kelly Slater.
Me considero privilegiado porque no primeiro ano em que acompanhei o surf competição com mais atenção foi justamente aquele em que Tom Curren resolveu mostrar para o mundo que quando ELE estava a fim, ninguém o venceria. E vindo das triagens (tinha largado o circuito um ano antes e estava sem seed, sem ranking) conquistou o título de 1990. Salvo engano foram 7 vitórias, com a maioria sendo disputada desde as triagens. Imaginem um cara sendo campeão mundial vindo do WQS.
Imaginaram?
Pois então, foi isso que ele, TC, fez.
E isso tudo porque já tinha me impressionado com o título do ano anterior, de Potter.
Nos considero privilegiados porque AINDA estamos vendo o melhor surfista de todos os tempos, ao vivo e a cores, fazendo história, aumentando-a melhor dizendo.
E como disse no post anterior, acho difícil o careca largar o osso assim, sem mais nem menos, posso queimar a língua, mas ele deve continuar fazendo história e enfileirando adversários, sejam eles de 30 e muitos anos, sejam eles de 20 e poucos anos.
E acho, sinceramente, que outros iguais a estes que citei, não vêem tão cedo.
Tem-se, é inegável, uma bela geração no surf atual, Parkinson, Fanning, Mineiro, Owen, Jordy, Dane, Medina, Pupo, Kolohe e afins, mas só poderemos considera-los, numa análise destas, depois que tiverem conseguido algo similar ao que esses caras conseguiram.
Lógico, sempre há a menção honrosa à Andy Irons, outro privilegio da nossa geração.
Estamos vivendo uma era de ouro do surf, especialmente no quesito qualidade de atletas, talento, enfim.
Será que a geração nascida em 2011 poderá falar o mesmo?
Direi eu, já careca e (mais) barrigudo: "Se liga piá (sou paranaense), tu não viu surf, na minha época Tom Curren e KS era surf".
É aquilo, não vi Pelé, Di Stéfano ou Garrincha, não vi Mark Richards, Wayne, Ian ou Shaun nas ondas. Mas não posso reclamar.
Vi KS e Tom Curren, isso sem falar de Occy, Potter, Carroll, Powell, Garcia, Gouveia, Padaratz, Machado, Beschen, Dorian, Hering, Egan, Knox, Collins, Gerlach, Hardman, Wood, Rosa, Herdy, Lopez, Burrow, Fanning, Parkinson, Rastovich, Hamilton, De Souza, Medina, Pupo, Florence, Andino (Kolohe, bem entendido), Cardoso, Faria, Mendes, Vargas, Toledo ...
Minha geração é mesmo privilegiada.
Mas é uma coisa a se pensar realmente.
Quem, com menos de 40 anos de idade, já não ouviu milhões de vezes, que o futebol de hoje é uma merda, que o Pelé é que era foda, e isso e aquilo? Que tudo antigamente é melhor?
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| Tom Curren, classe é pouco. Foto: tomservais.com |
Pois, nós, amantes do surf, somos extremamente privilegiados, a minha geração então, ainda mais.
Nasci em 77 e comecei a surfar em 88/89, e tive o privilegio de ver Tom Curren e Kelly Slater.
Me considero privilegiado porque no primeiro ano em que acompanhei o surf competição com mais atenção foi justamente aquele em que Tom Curren resolveu mostrar para o mundo que quando ELE estava a fim, ninguém o venceria. E vindo das triagens (tinha largado o circuito um ano antes e estava sem seed, sem ranking) conquistou o título de 1990. Salvo engano foram 7 vitórias, com a maioria sendo disputada desde as triagens. Imaginem um cara sendo campeão mundial vindo do WQS.
Imaginaram?
Pois então, foi isso que ele, TC, fez.
E isso tudo porque já tinha me impressionado com o título do ano anterior, de Potter.
Nos considero privilegiados porque AINDA estamos vendo o melhor surfista de todos os tempos, ao vivo e a cores, fazendo história, aumentando-a melhor dizendo.
E como disse no post anterior, acho difícil o careca largar o osso assim, sem mais nem menos, posso queimar a língua, mas ele deve continuar fazendo história e enfileirando adversários, sejam eles de 30 e muitos anos, sejam eles de 20 e poucos anos.
E acho, sinceramente, que outros iguais a estes que citei, não vêem tão cedo.
Tem-se, é inegável, uma bela geração no surf atual, Parkinson, Fanning, Mineiro, Owen, Jordy, Dane, Medina, Pupo, Kolohe e afins, mas só poderemos considera-los, numa análise destas, depois que tiverem conseguido algo similar ao que esses caras conseguiram.
Lógico, sempre há a menção honrosa à Andy Irons, outro privilegio da nossa geração.
Estamos vivendo uma era de ouro do surf, especialmente no quesito qualidade de atletas, talento, enfim.
Será que a geração nascida em 2011 poderá falar o mesmo?
Direi eu, já careca e (mais) barrigudo: "Se liga piá (sou paranaense), tu não viu surf, na minha época Tom Curren e KS era surf".
É aquilo, não vi Pelé, Di Stéfano ou Garrincha, não vi Mark Richards, Wayne, Ian ou Shaun nas ondas. Mas não posso reclamar.
Vi KS e Tom Curren, isso sem falar de Occy, Potter, Carroll, Powell, Garcia, Gouveia, Padaratz, Machado, Beschen, Dorian, Hering, Egan, Knox, Collins, Gerlach, Hardman, Wood, Rosa, Herdy, Lopez, Burrow, Fanning, Parkinson, Rastovich, Hamilton, De Souza, Medina, Pupo, Florence, Andino (Kolohe, bem entendido), Cardoso, Faria, Mendes, Vargas, Toledo ...
Minha geração é mesmo privilegiada.
só achei que o Irons merecia estar melhor destacado no texto...abaixo do KS e TC, mas acima dos outros...quem sabe no mesmo nível de um Carrol, apesar de um título a mais do havaiano...e, segundo a maioria dos locais, o Bruce surfa ainda mais, mas sem foco nem gana de competidor...particularmente, acho esses brothers foras de série...quanto aos nomes citados, ressaltaria apenas uns 10, no máximo...abç
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