Após dois dias off o campeonato voltou com o restante da segunda fase, a repescagem, iniciando por Miguel Pupo x Raoni Monteiro.
Miguel levou o confronto caseiro. Claro que fiquei feliz pelo moleque, mas achei que Raoni estava com um surf power demais para as notas que estava recebendo e ficou puto com razão, principalmente em relação a sua primeira onda.
Wilko mereceu perder para Pat Gudauskas. Mudou de roupa e mudou de surf, não arriscou quase nada, enquanto seu adversário acertou quase tudo que tentou, inclusive o aereo mais alto da competição, até agora.
Simpo e Fred estavam caindo muito da prancha, mas o californiano estava mais a fim e achou um bom tubo para direita ainda na sua segunda onda, o que lhe deu tranquilidade para ir trocando notas, enquanto Fred aguardava as series que não vinham.
Na última da fase Kieram Perrow passou por Cris Davidson por uma rasgada. Se Davo tivesse completado a rasgada que aplicou após um belo tubo na sua última onda, teria passado para o round 3.
Em seguida foram para a agua as baterias da fase 3. Eu particularmente acho esta a fase mais interessante do evento, pois aqui vemos quem vai fazer um resultado e quem quase fez um resultado, as vezes não é justo, mas como o mundo, o surf não é justo.
Na primeira da fase Mick x Knox. Os dois tentaram vários tubos no inicio, talvez inspirados pelas últimas da fase anterior, mas não acharam nada e transformaram a bateria que tinha tudo para ser um espetaculo numa das mais fracas, tecnicamente, do campeonato. Para surpresa geral Knox avançou eliminando o campeão deste campeonato no ao passado. Fanning ficou puto da vida...diferentemente de Raoni, sem razão.
Na segunda Michel Bourez mesmo desprestigiado pelos juízes eliminou o fraco Kieran Perrow. As notas seis e pouco do tahitiano seriam sete alto nos pés de nomes mais badalados (reparem na primeira do Jeremy e na primeira do KS, escárnio), o que quase ocasionou um desastre, caso o tubo do australiano no final fosse pior julgado, já que Kieran não precisava de tanto para a virada.
Na terceira Jeremy Flores eliminou o casca grossa do Kai Otton. Jeremy descolou o tubo mais bonito do dia, pena que não foi muito longo. Na onda seguinte, contudo, o francês lesionou seu tornozelo/calcanhar e é dúvida para a próxima fase.
Na quarta bateria entre Ace Bucan e Pat Gudauskas, para se ter uma idéia do marasmo, o mais maneiro foi a apresentação das pranchas do KS. Foi uma bateria bem chata, o backside do Ace é muito plástico e bonito de se ver, e acaba sendo overscored mesmo fazendo manobras simples. Pat só apresentou surf de WT na última onda, sorte do australiano.
Na seguinte Gabriel Medina x Bede Durbidge foi uma bateria difícil. Num mar com predominancia de direitas Gabe estava insistindo nas esquerdas, mesmo porque não estava se dando muito bem nas direitas. Bede é bom competidor e logo colocou duas médias razoáveis e deixou Medina precisando de 6,13. Merreca para ele num evento normal, mas num WT, segundo evento da vida, stress, pressão, tudo junto, não deve ser fácil. Medina no final, acabou optando mais uma vez na esquerda e a surfou como se fosse truco, a primeira vale um caminhão de merda, e arriscou tudo na primeira manobra, aereo rodando, alto, no controle, voltou e desfilou seu surf até a beira, o sete e pouco foi baixo, mas valeu a bateria (se fosse o KS era 12 essa onda).
Em seguida KS x "Convidado de nome esquisito que eliminou o Joel", brincadeira, Ramzi Boukham. O convidado não sabia mas disputaria contra KS e contra os juízes. Tudo bem que o careca passaria de qualquer maneira, mas as notas dele foram demasiadamente esticadas. O 9 foi uma brincadeira de mal gosto. KS na fase seguinte com vários concorrentes ao título fora, soa familiar?
Jordy x Dane. Deve ter sido uma das baterias mais aguardadas dos últimos tempos. Jordy não surfou grandes coisas e competiu mal, liberando uma onda para Dane Reynolds, que foi devidamente transformada em high score. A sorte do sul africano é que Dane demorou para fazer notas e quando quis se levantar já era tarde. Jordy na fase seguinte. No surf Dane levaria 99 a cada 100 disputadas contra Jordy, hoje em dia.
Alejo x Jadson. Jadson vivia o mesmo drama de Medina, num mar de direitas contra um regular power e bom competidor. Jadson até surfou melhor as direitas que Medina, mas os juízes não soltavam nota, nada acima de 4, enquanto isso Alejo ia trocando notas e deixando a vida do potiguar difícil. Mesmo arriscando nas esquerdas gordinhas, Jadson não achou nada e viu seu amigo ir para a próxima fase.
Com o Miguel já correndo na praia para sua bateria contra Julian Wilson o campeonato foi paralisado até as 5 da tarde locais (tem luz natural lá até as 9 da noite) e colocaram os grommets na agua. Acho que não voltam hoje não. Veremos.
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| Dane perdeu para Jordy, por pouco, devido ao seu seeding, Reynolds pode embolar a corrida pelo título nas últimas etapas. |
Miguel levou o confronto caseiro. Claro que fiquei feliz pelo moleque, mas achei que Raoni estava com um surf power demais para as notas que estava recebendo e ficou puto com razão, principalmente em relação a sua primeira onda.
Wilko mereceu perder para Pat Gudauskas. Mudou de roupa e mudou de surf, não arriscou quase nada, enquanto seu adversário acertou quase tudo que tentou, inclusive o aereo mais alto da competição, até agora.
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| Pat Gudauskas foi eliminado por Ace na fase 3, mas voou bonito na fase 2. |
Simpo e Fred estavam caindo muito da prancha, mas o californiano estava mais a fim e achou um bom tubo para direita ainda na sua segunda onda, o que lhe deu tranquilidade para ir trocando notas, enquanto Fred aguardava as series que não vinham.
Na última da fase Kieram Perrow passou por Cris Davidson por uma rasgada. Se Davo tivesse completado a rasgada que aplicou após um belo tubo na sua última onda, teria passado para o round 3.
Em seguida foram para a agua as baterias da fase 3. Eu particularmente acho esta a fase mais interessante do evento, pois aqui vemos quem vai fazer um resultado e quem quase fez um resultado, as vezes não é justo, mas como o mundo, o surf não é justo.
Na primeira da fase Mick x Knox. Os dois tentaram vários tubos no inicio, talvez inspirados pelas últimas da fase anterior, mas não acharam nada e transformaram a bateria que tinha tudo para ser um espetaculo numa das mais fracas, tecnicamente, do campeonato. Para surpresa geral Knox avançou eliminando o campeão deste campeonato no ao passado. Fanning ficou puto da vida...diferentemente de Raoni, sem razão.
Na segunda Michel Bourez mesmo desprestigiado pelos juízes eliminou o fraco Kieran Perrow. As notas seis e pouco do tahitiano seriam sete alto nos pés de nomes mais badalados (reparem na primeira do Jeremy e na primeira do KS, escárnio), o que quase ocasionou um desastre, caso o tubo do australiano no final fosse pior julgado, já que Kieran não precisava de tanto para a virada.
Na terceira Jeremy Flores eliminou o casca grossa do Kai Otton. Jeremy descolou o tubo mais bonito do dia, pena que não foi muito longo. Na onda seguinte, contudo, o francês lesionou seu tornozelo/calcanhar e é dúvida para a próxima fase.
Na quarta bateria entre Ace Bucan e Pat Gudauskas, para se ter uma idéia do marasmo, o mais maneiro foi a apresentação das pranchas do KS. Foi uma bateria bem chata, o backside do Ace é muito plástico e bonito de se ver, e acaba sendo overscored mesmo fazendo manobras simples. Pat só apresentou surf de WT na última onda, sorte do australiano.
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| Medina esta começando a se soltar no WT. Aguardem. |
Na seguinte Gabriel Medina x Bede Durbidge foi uma bateria difícil. Num mar com predominancia de direitas Gabe estava insistindo nas esquerdas, mesmo porque não estava se dando muito bem nas direitas. Bede é bom competidor e logo colocou duas médias razoáveis e deixou Medina precisando de 6,13. Merreca para ele num evento normal, mas num WT, segundo evento da vida, stress, pressão, tudo junto, não deve ser fácil. Medina no final, acabou optando mais uma vez na esquerda e a surfou como se fosse truco, a primeira vale um caminhão de merda, e arriscou tudo na primeira manobra, aereo rodando, alto, no controle, voltou e desfilou seu surf até a beira, o sete e pouco foi baixo, mas valeu a bateria (se fosse o KS era 12 essa onda).
Em seguida KS x "Convidado de nome esquisito que eliminou o Joel", brincadeira, Ramzi Boukham. O convidado não sabia mas disputaria contra KS e contra os juízes. Tudo bem que o careca passaria de qualquer maneira, mas as notas dele foram demasiadamente esticadas. O 9 foi uma brincadeira de mal gosto. KS na fase seguinte com vários concorrentes ao título fora, soa familiar?
Jordy x Dane. Deve ter sido uma das baterias mais aguardadas dos últimos tempos. Jordy não surfou grandes coisas e competiu mal, liberando uma onda para Dane Reynolds, que foi devidamente transformada em high score. A sorte do sul africano é que Dane demorou para fazer notas e quando quis se levantar já era tarde. Jordy na fase seguinte. No surf Dane levaria 99 a cada 100 disputadas contra Jordy, hoje em dia.
Alejo x Jadson. Jadson vivia o mesmo drama de Medina, num mar de direitas contra um regular power e bom competidor. Jadson até surfou melhor as direitas que Medina, mas os juízes não soltavam nota, nada acima de 4, enquanto isso Alejo ia trocando notas e deixando a vida do potiguar difícil. Mesmo arriscando nas esquerdas gordinhas, Jadson não achou nada e viu seu amigo ir para a próxima fase.
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| Alejo belisca mais um bom resultado no seu ano de estreia. Fase 4 para ele. |
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