quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
PRIME SUNSET - 2º DIA - BRASILEIROS AVANÇAM
Como previsto a organização resolveu colocar a segunda fase na agua, já que apesar de ter abaixado consideravelmente ainda havia 5 a 7 pés de onda. Pena que continuou perdendo força durante o dia. Nas últimas baterias as ondas mal lembravam o assustador primeiro dia da última etapa Prime de 2011, em Sunset, HI.
Junto com o declínio do tamanho das ondas diminuiu também o domínio local na competição. Apesar de ainda haver muitos havaianos na luta, as baixas no time polinésio foi considerável.
Nesta terça não deve rolar campeonato, mas a previsão é muito boa para o resto da semana, com uma nova ondulação chegando na quarta e subindo durante o dia, com um dia grande, como domingo, podendo acontecer na quinta, mantendo na sexta e começando a baixar no sábado. Se eu fosse o diretor de prova, confiando na previsão, faria a terceira rodada na quinta feira, para finalizar o evento em condições desafiadoras na sexta, veremos.
BRASILEIROS
Junior Faria caiu logo na primeira do dia e enterrando a borda na onda achou seu caminho para a próxima fase. Os dois franceses na bateria não poderiam ser mais diferentes, enquanto o vencedor do heat, Vicent mostrava segurança e desenvoltura nas paredes de Sunset (surfou bem também na primeira fase) é difícil acreditar que Romain seja o atual campeão Europeu. Inseguro, lento e previsível.
Jessé Mendes, primo de Jr Faria, entrou em seguida na terceira bateria do dia e junto com o australiano Brent Dorrington (fez final aqui em Saqua já, mas geralmente aparece melhor nas sessões de video do Innersection do que em competições) eliminou dois havaianos da competição, entre eles Nathan Florence, que contava com a torcida de seu caddie (para quem não sabe, Sunset, por ser um onda bem de outside, em caso de quebra da prancha ou da cordinha, ao invés do atleta ter que voltar até a praia para trocar o equipamento, é permitido que um caddie fique com a prancha reserva no canal para qualquer eventualidade)e irmão coruja J. J. Florence, que registrava tudo do canal.
Depois foi a vez de Leonardo Neves e Wiggolly Dantas encarem dois havaianos. Queria ter visto o bi-campeão nacional nas ondas do primeiro dia, quando seu surf pesado e com linha se encaixaria melhor nas morrancas, do que nas ondas curtas e inconsistentes desta segunda. Mesmo surfando bem, Neves foi barrado por Jamie O´Brien, o segundo, e Wiggoly, arisco e vertical como sempre de backside, em primeiro.
Apenas na última do dia tivemos novos representantes na agua. Tomas Hermes líder do BSP 2011 e Ricardinho dos Santos, local hero da Guarda do Embaú e destaque absoluto do primeiro de disputas deste World Cup 2011 encararam os havaianos Mason Ho e Granger Larsen. Tomas iniciou com uma onda muito boa e ficou tranquilo na busca de seu segundo score. Já Ricardo teve que disputar a segunda vaga na bateria a tapa com Mason Ho. O filho do lendário Michel achou algumas boas e despachou o catarinense que sentiu falta dos tubos que achou no primeiro dia.
Junto com o declínio do tamanho das ondas diminuiu também o domínio local na competição. Apesar de ainda haver muitos havaianos na luta, as baixas no time polinésio foi considerável.
Nesta terça não deve rolar campeonato, mas a previsão é muito boa para o resto da semana, com uma nova ondulação chegando na quarta e subindo durante o dia, com um dia grande, como domingo, podendo acontecer na quinta, mantendo na sexta e começando a baixar no sábado. Se eu fosse o diretor de prova, confiando na previsão, faria a terceira rodada na quinta feira, para finalizar o evento em condições desafiadoras na sexta, veremos.
BRASILEIROS
Junior Faria caiu logo na primeira do dia e enterrando a borda na onda achou seu caminho para a próxima fase. Os dois franceses na bateria não poderiam ser mais diferentes, enquanto o vencedor do heat, Vicent mostrava segurança e desenvoltura nas paredes de Sunset (surfou bem também na primeira fase) é difícil acreditar que Romain seja o atual campeão Europeu. Inseguro, lento e previsível.
Jessé Mendes, primo de Jr Faria, entrou em seguida na terceira bateria do dia e junto com o australiano Brent Dorrington (fez final aqui em Saqua já, mas geralmente aparece melhor nas sessões de video do Innersection do que em competições) eliminou dois havaianos da competição, entre eles Nathan Florence, que contava com a torcida de seu caddie (para quem não sabe, Sunset, por ser um onda bem de outside, em caso de quebra da prancha ou da cordinha, ao invés do atleta ter que voltar até a praia para trocar o equipamento, é permitido que um caddie fique com a prancha reserva no canal para qualquer eventualidade)e irmão coruja J. J. Florence, que registrava tudo do canal.
Depois foi a vez de Leonardo Neves e Wiggolly Dantas encarem dois havaianos. Queria ter visto o bi-campeão nacional nas ondas do primeiro dia, quando seu surf pesado e com linha se encaixaria melhor nas morrancas, do que nas ondas curtas e inconsistentes desta segunda. Mesmo surfando bem, Neves foi barrado por Jamie O´Brien, o segundo, e Wiggoly, arisco e vertical como sempre de backside, em primeiro.
Apenas na última do dia tivemos novos representantes na agua. Tomas Hermes líder do BSP 2011 e Ricardinho dos Santos, local hero da Guarda do Embaú e destaque absoluto do primeiro de disputas deste World Cup 2011 encararam os havaianos Mason Ho e Granger Larsen. Tomas iniciou com uma onda muito boa e ficou tranquilo na busca de seu segundo score. Já Ricardo teve que disputar a segunda vaga na bateria a tapa com Mason Ho. O filho do lendário Michel achou algumas boas e despachou o catarinense que sentiu falta dos tubos que achou no primeiro dia.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
PRIME SUNSET - 1º DIA - SHOW DE RICARDO DOS SANTOS
Sunset é uma onda que separa homens de moleques. Frase antiga e batida, mas verdadeira.
Nos vídeos do site do campeonato, há um muito interessante que mostra imagens de eventos que rolaram no pico no século passado e neste.
Pouca coisa, ou quase nada mudou. Sunset é uma onda que não permite grandes firulas.
Quando esta maior que 10 pés o ataque dos atletas as ondas é muito similar, já que faz-se o que é possível ante uma gigantesca montanha de agua que acelera na bancada de coral, passando por cima dos incautos, esmagando-os, sem nenhum tipo de dó, ou piaedade.
Não há um vasto cardápio de manobras ultramodernas em Sunset. Lá só rola o prato feito: batidas, rasgadas e tubos, com muita, mas muita água em movimento. Alias, um bom base lip, além de garantir uma boa nota, as vezes é o único jeito de se chegar em segurança no canal.
ÚLTIMO PRIME DO ANO
O evento começou neste domingo 27/11 com ondas de 10 a 12 pés, bem balançado, sem um pico definido.
Este é o cenário que definirá muita coisa no One World Rankings, além de transformar vários sonhos em pesadelos e vice versa.
A primeira fase foi amplamente dominada pelos surfistas locais, com alguns brilharecos de atletas de outros países.
A exceção de Ricardo dos Santos, nenhum dos outros brasileiros escalados na primeira fase conseguiu passar sua bateria. O que não quer dizer que surfaram mal, os scores foram apertados, mas o conhecimento local e um pouco de sorte num mar cabuloso desses sempre conta a favor quando se briga por alguns décimos a mais. Yuri Sodré, Jeronimo Vargas, Caio Ibeli e Jano Belo lutaram até o fim mas ficaram por ali.
Caio Ibeli travou uma bela batalha pelo segundo lugar em sua bateria, já que Jamie O´Brien simplesmente quebrou tudo disparando na frente. Foi o primeiro a fazer isso no dia. Caio dropou as maiores, sem dúvida, mas nem sempre as melhores. No finalzinho Brent Dorrington terminou com o vira vira a seu favor.
Jano Belo foi outro que perdeu por muito pouco. Ficou a 0,30 pontos de sua vaga para a próxima fase. Deu 3 belos coices na sua primeira onda, pena que se desequilibrou na segunda manobra. O paraibano subiu muito no ranking em 2011. Na próxima temporada, com o seeding conquistado, tem excelentes chances de conseguir uma vaga na elite nas próximas rotações.
Ricardinho dos Santos, o ultimo brasileiro a cair hoje, salvou a Pátria e deu um SHOW em Sunset. Fez a segunda melhor onda do dia e a segunda melhor média do campeonato (a melhor foi de Tonino Benson, vejam os videos! Vale muito a pena).
Surfando com uma segurança absurda de costas para as morrancas, o catarinense fez o que quis no pico e dominou amplamente sua bateria. Caras como ele deviam ir direto para o WT, onde têem muito mais chances de se dar bem do que nas marolas wqesseanas.
Tudo indica que o mar abaixa e ajeita para amanhã, mas vai perder bastante força. Acho que rola a segunda fase amanhã mesmo e as finais mais para o final da semana, quando chegará outro swell com tamanho nas ilhas Hawaianas.
Deve começar por voltas das 15 horas de Brasilia neste link: http://vanstriplecrownofsurfing.com/vansworldcupofsurfing2011/live-gb
BATERIAS DA SEGUNDA RODADA
JR FARIA X ROMAIN CLOITRE X VICENT DUVIGNAC X PERTH STANDLICK
CORY LOPEZ X HEATH JOSKE X MARCUS HICKMAN X EVAN VALIERE
JESSÉ MENDES X NAT FLORENCE X BILLY KEMPER X BRENT DORRINGTON
LEO NEVES X GUIGUI DANTAS X JAMIE O X CHRIS FOSTER
MITCH CREWS X EVAN GEISELMAN X KEKOA BACALSO X BRIAN TOTH
DAN ROSS X KAI BARGER X TORREY MEISTER X GAVIN GILLETTE
DION ATKINSON X NIC MUSCROFT X PANCHO SULLIVAN X OLA ELEOGRAM
NAT YOUNG X ARITZ ARANBURU X DAVEY CATHELS X TIM REYES
NAT YEOMANS X DYLAN GRAVES X JOEL CENTEIO X DALE STAPLES
TOM WHITZ X ADAM ROBERTSON X TONINO BENSON X IAN WALSH
RICHARD CHRISTIE X LINCOLN TAYLOR X KEANU ASING X SEAN MOODY
ROYDEN BRYSON X GABE KLING X ADRIEN TOYON X AUSTIN WARE
GLENN HALL X SHAUN JOUBERT X MAKUA ROTHMAN X TANNER HENDRICKSON (Tanner é dúvida machucou hoje)
ALAIN RIOU X CARISSA MOORE X MITCH COLEBORN X SUNNY GARCIA
DANE REYNOLDS X MARC LACOMARE X MYLES PADACA X IAN GENTIL
GRANGER LARSEN X TOMAS HERMES X RICARDO DOS SANTOS X MASON HO
BRASILEIROS QUE SÓ ESTRÉIAM NA TERCEIRA RODADA:
MIGUEL PUPO - ADRIANO DE SOUZA - JADSON ANDRÉ - WILLIAN CARDOSO - THIAGO CAMARÃO - RAONI MONTEIRO
Nos vídeos do site do campeonato, há um muito interessante que mostra imagens de eventos que rolaram no pico no século passado e neste.
Pouco sei sobre o hawaiano Kevin Sullivan. Vendo atitudes como esta acho que é seguro afirmar que o é um homem de fé, muita FÉ. foto: http://vanstriplecrownofsurfing.com/vansworldcupofsurfing2011/photo_gallery/day_3_vwcs |
Pouca coisa, ou quase nada mudou. Sunset é uma onda que não permite grandes firulas.
Quando esta maior que 10 pés o ataque dos atletas as ondas é muito similar, já que faz-se o que é possível ante uma gigantesca montanha de agua que acelera na bancada de coral, passando por cima dos incautos, esmagando-os, sem nenhum tipo de dó, ou piaedade.
Não há um vasto cardápio de manobras ultramodernas em Sunset. Lá só rola o prato feito: batidas, rasgadas e tubos, com muita, mas muita água em movimento. Alias, um bom base lip, além de garantir uma boa nota, as vezes é o único jeito de se chegar em segurança no canal.
ÚLTIMO PRIME DO ANO
O evento começou neste domingo 27/11 com ondas de 10 a 12 pés, bem balançado, sem um pico definido.
Este é o cenário que definirá muita coisa no One World Rankings, além de transformar vários sonhos em pesadelos e vice versa.
A primeira fase foi amplamente dominada pelos surfistas locais, com alguns brilharecos de atletas de outros países.
A exceção de Ricardo dos Santos, nenhum dos outros brasileiros escalados na primeira fase conseguiu passar sua bateria. O que não quer dizer que surfaram mal, os scores foram apertados, mas o conhecimento local e um pouco de sorte num mar cabuloso desses sempre conta a favor quando se briga por alguns décimos a mais. Yuri Sodré, Jeronimo Vargas, Caio Ibeli e Jano Belo lutaram até o fim mas ficaram por ali.
Caio Ibeli travou uma bela batalha pelo segundo lugar em sua bateria, já que Jamie O´Brien simplesmente quebrou tudo disparando na frente. Foi o primeiro a fazer isso no dia. Caio dropou as maiores, sem dúvida, mas nem sempre as melhores. No finalzinho Brent Dorrington terminou com o vira vira a seu favor.
Jano Belo foi outro que perdeu por muito pouco. Ficou a 0,30 pontos de sua vaga para a próxima fase. Deu 3 belos coices na sua primeira onda, pena que se desequilibrou na segunda manobra. O paraibano subiu muito no ranking em 2011. Na próxima temporada, com o seeding conquistado, tem excelentes chances de conseguir uma vaga na elite nas próximas rotações.
Ricardinho dos Santos, o ultimo brasileiro a cair hoje, salvou a Pátria e deu um SHOW em Sunset. Fez a segunda melhor onda do dia e a segunda melhor média do campeonato (a melhor foi de Tonino Benson, vejam os videos! Vale muito a pena).
Surfando com uma segurança absurda de costas para as morrancas, o catarinense fez o que quis no pico e dominou amplamente sua bateria. Caras como ele deviam ir direto para o WT, onde têem muito mais chances de se dar bem do que nas marolas wqesseanas.
Tudo indica que o mar abaixa e ajeita para amanhã, mas vai perder bastante força. Acho que rola a segunda fase amanhã mesmo e as finais mais para o final da semana, quando chegará outro swell com tamanho nas ilhas Hawaianas.
Deve começar por voltas das 15 horas de Brasilia neste link: http://vanstriplecrownofsurfing.com/vansworldcupofsurfing2011/live-gb
BATERIAS DA SEGUNDA RODADA
JR FARIA X ROMAIN CLOITRE X VICENT DUVIGNAC X PERTH STANDLICK
CORY LOPEZ X HEATH JOSKE X MARCUS HICKMAN X EVAN VALIERE
JESSÉ MENDES X NAT FLORENCE X BILLY KEMPER X BRENT DORRINGTON
LEO NEVES X GUIGUI DANTAS X JAMIE O X CHRIS FOSTER
MITCH CREWS X EVAN GEISELMAN X KEKOA BACALSO X BRIAN TOTH
DAN ROSS X KAI BARGER X TORREY MEISTER X GAVIN GILLETTE
DION ATKINSON X NIC MUSCROFT X PANCHO SULLIVAN X OLA ELEOGRAM
NAT YOUNG X ARITZ ARANBURU X DAVEY CATHELS X TIM REYES
NAT YEOMANS X DYLAN GRAVES X JOEL CENTEIO X DALE STAPLES
TOM WHITZ X ADAM ROBERTSON X TONINO BENSON X IAN WALSH
RICHARD CHRISTIE X LINCOLN TAYLOR X KEANU ASING X SEAN MOODY
ROYDEN BRYSON X GABE KLING X ADRIEN TOYON X AUSTIN WARE
GLENN HALL X SHAUN JOUBERT X MAKUA ROTHMAN X TANNER HENDRICKSON (Tanner é dúvida machucou hoje)
ALAIN RIOU X CARISSA MOORE X MITCH COLEBORN X SUNNY GARCIA
DANE REYNOLDS X MARC LACOMARE X MYLES PADACA X IAN GENTIL
GRANGER LARSEN X TOMAS HERMES X RICARDO DOS SANTOS X MASON HO
Nao importa de onde vem, o que faz, se surfa ou não. Imagens como essa SEMPRE causam espanto. Se fosse para dar a legenda em poucas letras, certamente seria MORTE HORRÍVEL! foto: http://vanstriplecrownofsurfing.com/vansworldcupofsurfing2011/photo_gallery/day_3_vwcs |
BRASILEIROS QUE SÓ ESTRÉIAM NA TERCEIRA RODADA:
MIGUEL PUPO - ADRIANO DE SOUZA - JADSON ANDRÉ - WILLIAN CARDOSO - THIAGO CAMARÃO - RAONI MONTEIRO
sábado, 26 de novembro de 2011
SURF AO VIVO AGORA - PAULISTA PRO
http://www.maresia.com.br/paulistapro2011/page/ao-vivo
E mais tarde deve iniciar o Prime Sunset
http://vanstriplecrownofsurfing.com/vansworldcupofsurfing2011/live-gb
E mais tarde deve iniciar o Prime Sunset
http://vanstriplecrownofsurfing.com/vansworldcupofsurfing2011/live-gb
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
HALEIWA 2011 - TRIPLICE COROA - TAJ SAI NA FRENTE
Com ondas bem melhores o último dia do Reef Pro começou com as baterias restantes da terceira fase. Ondas bem melhores para qualquer lugar do mundo. Para o Hawaii estava bem merreca.
Distribuindo pontos de um evento Prime, os nervos de vários atletas localizados na bolha do ranking estavam sendo colocados a prova.
Logo na primeira, Willian Cardoso não conseguiu achar nada e foi eliminado por Roy Powers, Aritz Aramburu e Tiago Pires. Bateria de poucas ondas, fora Tiago, todos os outros atletas pegaram apenas 4 ondas. O catarinense terá que apostar tudo em Sunset, já que não troca pontos nesta etapa.
Jadson estreou na bateria seguinte, privilégios de WT. Classificou-se atrás de Nat Curran, eliminando o local Fred P e o queridinho da américa Eric Geiselman, o irmão mais prego do Evan.
E na última da fase, numa bateria em que ninguém conseguiu duas boas, o homem com uma boa levou. Granger Larsen acertou algumas pancas impressionantes para passar em primeiro, com Marc Lacomare em segundo. Guigui Dantas também estava nesta, mas a exemplo de Willian, não se achou e amargou o quarto lugar no heat.
FASE 4
A fase 4 começou com os dois expoentes da nova geração americana dominando as duas primeiras baterias. Evan Geiselman e Kolohe Andino não deixaram muitas dúvidas e passaram com certa facilidade em primeiro.
Leo Neves caiu na terceira da fase. O mar já estava com um tamanho consideravel e as séries variando durante os heats, alguns com muita onda e outros com pouca. Esta foi uma de muitas ondas. Quem melhor as aproveitou foi Glenn Hall com muita velocidade de front e verticalidade de back e Kekoa Bacalso, na base da porrada mesmo. Leo ficou por aqui junto com Seb Zietz.
Camarão entrou em seguida, numa batalha durissima contra Dan Ross, Taj e J. Florence.
O havaiano acertou um aereozão de back antes de 5 minutos e com um nove no bolso para dar o tom das disputas. Taj, achou um tubão seguido de uma rasgada layback arrancando um 9,4 e virou. Em seguida, Ross e Camarão fizeram um sanduba do Florence numa clara dupla interferencia após uma acirrada disputa de remada. Pensando no ranking, põe acirrada nisso, já que tinhamos o 39º, Ross, 38º, Camarão e o 27º, Florence, remando por um lugar ao sol ano que vem. Achei que era para anotar contra Florence, que qualquer lado que fosse, estaria errado e para Ross, já que a onda era uma direita, mas sobrou apenas para o aussie. Sem a interferencia no havaiano, a missão do Camaras era indigesta, ainda mais depois de Florence sair de um tubinho para somar ao 9. Uma pena, pois com os 1200 pontos do terceiro lugar nesta bateria, Tiago não soma nada de pontos, enquanto, Ross troca um resultado.
Mineiro entrou em seguida, rapidamente fez duas notas 6 surfando 10 km/h mais rápido que qualquer outro da sua bateria. E estou falando de uma bateria de 4 caras WT. Brett passou em segundo. Ace Buchan (que segundo Nuno Jonet é também escritor de livros infantis) e Dusty Payne ficam por ali.
Antes da primeira polemica de notas do evento, Tanner Gudauskas quebrou sua bateria e passou mesmo com interferencia contra ele.
Jadson esta na próxima. Nas suas duas melhores teve ao menos um ponto abaixo do que merecia. Atentem para a velocidade a onda de 3 manobras do Jadson. Velocidade linkando uma na outra, 4 e pouco? Qué isso! A onda boa do Roy Powers tbém foi um ponto a mais do que merecia. No fim passaram Michel Bourez, que tbém não estava sendo bem julgado e Powers, no garfo.
Jessé entrou na próxima e fez duas lindas esquerdas, a primeira foi bem julgada, a segunda não, o 6,10 valia ao menos 7,5. Tudo bem que aereo reverse não é uma manobra dificil para o surf competição de hoje em dia, mas aereo reverse na primeira manobra, deve ser considerada uma primeira manobra forte, ainda mais quando é um manobrão funcional, servindo também para passar uma sessão da onda. Acabou sendo suficiente para passar em segundo. Larsen virou surfando forte, mas Jessé foi o vencedor moral do heat.
QUARTAS
Kekoa Bacalso é daqueles caras que tem algo a provar. Esta surfando desta forma. Foi campeão mundial pro jr e parece que resolveu engordar justo quando entrou no WT. Durou algumas temporadas, mas acabou saindo. Sem patrocinio, mais magro e surfando um dos melhores base lip do negócio, com apenas duas ondas se classificou para a semi. Porradas do inicio ao fim ainda dão nota.
Taj passou praticamente a bateria toda em último, achou um direitão, uma rasgada normal e um tubo que foi mais plástico do que longo, mas o estilo na estolada e a saída praticamente limpa valeram a nota. Faltando poucos minutos o australiano precisava de pouco para virar, situação perfeitamente aproveitada pelos juizes que empurraram ele na última onda. Achei significativo este empurrão porque demonstra que não é só contra os novos talentos brasileiros que rola isso, contra os novos talentos gringos também. Evan merecia passar, mas morreu na praia junto com Kolohe Yellow Hand.
Na segunda bateria das quartas, Nat Young explodiu! Sério, nunca vi esse polaco surfar tanto! Não sei porque não deram 10 na última dele.
J. Florence seria o destaque natural desta bateria, mas mesmo surfando bem foi totalmente ofuscado pelo jovem Young (não aguentei o trocadilho, heheh). Kieran Já Foi Tarde Perrow e Glenn Hall em acabaram terceiro e quarto respectivamente
Mineirinho e Jessé se encontram nessa terceira quarta de final. Quem sabe não tivessem achatado as notas do Mendes, isso não rolaria...paciencia.
Foi uma boa bateria, Michel Bourez demorou para acordar, mas também quando resolveu surfar ninguém segurou. Jesse ficou meio perdido no inicio, e só entrou na briga mais no final, e acabou faltando outra boa. Mineiro virou em cima de Tanner Gudauskas na hora certa para se classificar para a semi. Como falei, ele esta maduro para levar uma taça como a Trple Crown.
Roy Powers e Adam Melling barraram Brett Simpo e Granger Larsen na última quarta de final. Adam pode complicar a vida de muitos caras da bolha do ranking.
SEMIS
A bateria nem tinha começado direito e Taj já estava com um 9 no bolso.
Florence logo equilibrou as coisas com um 7, mas o bicho pegou mesmo quando o elétrico Young também achou seu 7. Kekoa ainda estava na casa dos 5. Tudo indicava para um fim de bateria tenso entre Young e Florence. Não deu outra, com a classificação pendendo para o local de Santa Cruz que arrancou um 5,7 salvador no final.
A segunda semi foi bem nervosa. Adriano liderava com uma folga muito pequena contra Melling e Bourez que já tinham algo no bolso e precisavam de pouco para virar. Esperto, Mineiro foi aumentando seus scores e ao mesmo tempo se defendendo das trocas de nota dos adversários. Na minha opinião o resultado foi duplamente positivo, já que Bourez seria muito mais perigoso na final do que Melling, acho.
FINAL
Pelas twittadas da hora da final, vi que não há unanimidade no assunto, mas achei as duas notas do Taj extremamente exageradas.
Se o resultado fosse mais apertado isso poderia ser um problema. Mas não foi assim, o único que não estava em combinação era Mineiro e o brasileiro não conseguiu achar outra onda boa para equilibrar a peleja.
Não dá pra dizer que deram algo para o Taj. Diria que ele venceu, mas não pela margem de pontos que os números demonstram.
Adam Melling surpreendeu. Deve ter se garantido ou chegado perto de se garantir nos Tops pós Pipe.
Mineiro queria a vitória e deve estar mordido. Concordo com Jonet, os arcos longos das rasgadas de Mineiro devem se encaixar como uma luva em Sunset. Chegar mordido e com a motivação de disputar a Triplice Coroa pode trazer outro resultado para Mineiro.
Nat Young gastou tudo que tinha nas quartas e na semi. Ainda vai aprender a explodir na hora certa. Há luz no fim do túnel do surf norte americano. Esse rapaz estava possuido até as semis. Acho que nem ele acreditou que estava surfando tanto.
Pelas previsões Sunset começa domingo com ondas de verdade neste link: http://vanstriplecrownofsurfing.com/vansworldcupofsurfing2011
Distribuindo pontos de um evento Prime, os nervos de vários atletas localizados na bolha do ranking estavam sendo colocados a prova.
Taj Burrow surfou muito e mereceu. Foi mal julgado na final, mas seus adversários ajudaram. foto: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011/photo_gallery/day_12rhp |
Logo na primeira, Willian Cardoso não conseguiu achar nada e foi eliminado por Roy Powers, Aritz Aramburu e Tiago Pires. Bateria de poucas ondas, fora Tiago, todos os outros atletas pegaram apenas 4 ondas. O catarinense terá que apostar tudo em Sunset, já que não troca pontos nesta etapa.
Jadson estreou na bateria seguinte, privilégios de WT. Classificou-se atrás de Nat Curran, eliminando o local Fred P e o queridinho da américa Eric Geiselman, o irmão mais prego do Evan.
E na última da fase, numa bateria em que ninguém conseguiu duas boas, o homem com uma boa levou. Granger Larsen acertou algumas pancas impressionantes para passar em primeiro, com Marc Lacomare em segundo. Guigui Dantas também estava nesta, mas a exemplo de Willian, não se achou e amargou o quarto lugar no heat.
FASE 4
A fase 4 começou com os dois expoentes da nova geração americana dominando as duas primeiras baterias. Evan Geiselman e Kolohe Andino não deixaram muitas dúvidas e passaram com certa facilidade em primeiro.
Leo Neves caiu na terceira da fase. O mar já estava com um tamanho consideravel e as séries variando durante os heats, alguns com muita onda e outros com pouca. Esta foi uma de muitas ondas. Quem melhor as aproveitou foi Glenn Hall com muita velocidade de front e verticalidade de back e Kekoa Bacalso, na base da porrada mesmo. Leo ficou por aqui junto com Seb Zietz.
Camarão entrou em seguida, numa batalha durissima contra Dan Ross, Taj e J. Florence.
O havaiano acertou um aereozão de back antes de 5 minutos e com um nove no bolso para dar o tom das disputas. Taj, achou um tubão seguido de uma rasgada layback arrancando um 9,4 e virou. Em seguida, Ross e Camarão fizeram um sanduba do Florence numa clara dupla interferencia após uma acirrada disputa de remada. Pensando no ranking, põe acirrada nisso, já que tinhamos o 39º, Ross, 38º, Camarão e o 27º, Florence, remando por um lugar ao sol ano que vem. Achei que era para anotar contra Florence, que qualquer lado que fosse, estaria errado e para Ross, já que a onda era uma direita, mas sobrou apenas para o aussie. Sem a interferencia no havaiano, a missão do Camaras era indigesta, ainda mais depois de Florence sair de um tubinho para somar ao 9. Uma pena, pois com os 1200 pontos do terceiro lugar nesta bateria, Tiago não soma nada de pontos, enquanto, Ross troca um resultado.
Mineiro entrou em seguida, rapidamente fez duas notas 6 surfando 10 km/h mais rápido que qualquer outro da sua bateria. E estou falando de uma bateria de 4 caras WT. Brett passou em segundo. Ace Buchan (que segundo Nuno Jonet é também escritor de livros infantis) e Dusty Payne ficam por ali.
Antes da primeira polemica de notas do evento, Tanner Gudauskas quebrou sua bateria e passou mesmo com interferencia contra ele.
Jadson esta na próxima. Nas suas duas melhores teve ao menos um ponto abaixo do que merecia. Atentem para a velocidade a onda de 3 manobras do Jadson. Velocidade linkando uma na outra, 4 e pouco? Qué isso! A onda boa do Roy Powers tbém foi um ponto a mais do que merecia. No fim passaram Michel Bourez, que tbém não estava sendo bem julgado e Powers, no garfo.
Jessé entrou na próxima e fez duas lindas esquerdas, a primeira foi bem julgada, a segunda não, o 6,10 valia ao menos 7,5. Tudo bem que aereo reverse não é uma manobra dificil para o surf competição de hoje em dia, mas aereo reverse na primeira manobra, deve ser considerada uma primeira manobra forte, ainda mais quando é um manobrão funcional, servindo também para passar uma sessão da onda. Acabou sendo suficiente para passar em segundo. Larsen virou surfando forte, mas Jessé foi o vencedor moral do heat.
QUARTAS
Kekoa Bacalso é daqueles caras que tem algo a provar. Esta surfando desta forma. Foi campeão mundial pro jr e parece que resolveu engordar justo quando entrou no WT. Durou algumas temporadas, mas acabou saindo. Sem patrocinio, mais magro e surfando um dos melhores base lip do negócio, com apenas duas ondas se classificou para a semi. Porradas do inicio ao fim ainda dão nota.
Viu? Kekoa fininho. foto:vanstriplecrownofsurfing.com |
Taj passou praticamente a bateria toda em último, achou um direitão, uma rasgada normal e um tubo que foi mais plástico do que longo, mas o estilo na estolada e a saída praticamente limpa valeram a nota. Faltando poucos minutos o australiano precisava de pouco para virar, situação perfeitamente aproveitada pelos juizes que empurraram ele na última onda. Achei significativo este empurrão porque demonstra que não é só contra os novos talentos brasileiros que rola isso, contra os novos talentos gringos também. Evan merecia passar, mas morreu na praia junto com Kolohe Yellow Hand.
Na segunda bateria das quartas, Nat Young explodiu! Sério, nunca vi esse polaco surfar tanto! Não sei porque não deram 10 na última dele.
J. Florence seria o destaque natural desta bateria, mas mesmo surfando bem foi totalmente ofuscado pelo jovem Young (não aguentei o trocadilho, heheh). Kieran Já Foi Tarde Perrow e Glenn Hall em acabaram terceiro e quarto respectivamente
Mineirinho e Jessé se encontram nessa terceira quarta de final. Quem sabe não tivessem achatado as notas do Mendes, isso não rolaria...paciencia.
Foi uma boa bateria, Michel Bourez demorou para acordar, mas também quando resolveu surfar ninguém segurou. Jesse ficou meio perdido no inicio, e só entrou na briga mais no final, e acabou faltando outra boa. Mineiro virou em cima de Tanner Gudauskas na hora certa para se classificar para a semi. Como falei, ele esta maduro para levar uma taça como a Trple Crown.
Roy Powers e Adam Melling barraram Brett Simpo e Granger Larsen na última quarta de final. Adam pode complicar a vida de muitos caras da bolha do ranking.
SEMIS
A bateria nem tinha começado direito e Taj já estava com um 9 no bolso.
Florence logo equilibrou as coisas com um 7, mas o bicho pegou mesmo quando o elétrico Young também achou seu 7. Kekoa ainda estava na casa dos 5. Tudo indicava para um fim de bateria tenso entre Young e Florence. Não deu outra, com a classificação pendendo para o local de Santa Cruz que arrancou um 5,7 salvador no final.
A segunda semi foi bem nervosa. Adriano liderava com uma folga muito pequena contra Melling e Bourez que já tinham algo no bolso e precisavam de pouco para virar. Esperto, Mineiro foi aumentando seus scores e ao mesmo tempo se defendendo das trocas de nota dos adversários. Na minha opinião o resultado foi duplamente positivo, já que Bourez seria muito mais perigoso na final do que Melling, acho.
FINAL
Pelas twittadas da hora da final, vi que não há unanimidade no assunto, mas achei as duas notas do Taj extremamente exageradas.
Se o resultado fosse mais apertado isso poderia ser um problema. Mas não foi assim, o único que não estava em combinação era Mineiro e o brasileiro não conseguiu achar outra onda boa para equilibrar a peleja.
Não dá pra dizer que deram algo para o Taj. Diria que ele venceu, mas não pela margem de pontos que os números demonstram.
Adam Melling surpreendeu. Deve ter se garantido ou chegado perto de se garantir nos Tops pós Pipe.
Mineiro queria a vitória e deve estar mordido. Concordo com Jonet, os arcos longos das rasgadas de Mineiro devem se encaixar como uma luva em Sunset. Chegar mordido e com a motivação de disputar a Triplice Coroa pode trazer outro resultado para Mineiro.
Nat Young gastou tudo que tinha nas quartas e na semi. Ainda vai aprender a explodir na hora certa. Há luz no fim do túnel do surf norte americano. Esse rapaz estava possuido até as semis. Acho que nem ele acreditou que estava surfando tanto.
Pelas previsões Sunset começa domingo com ondas de verdade neste link: http://vanstriplecrownofsurfing.com/vansworldcupofsurfing2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
HALEIWA 2011 - SEGUNDO DIA
O segundo dia do Reef Pro em Haleiwa foi disputado em ondas um pouco melhores, mas ainda com séries muito demoradas, e 20 minutos por bateria.
Florence foi um dos melhores do dia. foto: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011/photo_gallery/day11_rhp |
Logo na primeira do dia, Yuri Sodré só achou uma onda e mais nada, sendo despachado por Shaun Joubert (que tomou a vaca da Triple Crown 2010 ali mesmo em Haleiwa) e Luke Daves.
Definitivamente estou mal acostumado. Campeonatos em merrecas dão sono. De interessante entre a derrota de Yuri Sodré e a surra que Wiggolly Dantas aplicou nos adversários em sua vitória, apenas as derrotas precoces de Jamie O, Dane Reynolds (fiquei surpreso dele aparecer!) e a bateria da Carissa Moore.
A Lisa Andersen fez isso anos atrás em Huntington, salvo engano, um dos Hobgood estava na bateria e teve sua mala feita pela Tetracampeã mundial. Num mar merreca e inconstante como este de Haleiwa hoje a jovem campeã do mundo era uma ameaça séria. Ian Gentil, filho de brasileiros, passou mesmo com interferência, atrás de Roy Powers.
Só vimos 10 minutos da bateria do Wigooly por conta da apresentação da bateria especial entre Rob Machado, Shane Dorian, Kalani Robb e Ross Willians.
Fase 3
A fase começou com uma bateria muito boa que acabou com a eliminação precoce de Josh Kerr.
O Rei dos 6 estrelas Kolohe passou em segundo numa bateria de poucas ondas. Machucou a mão no free surf e a embrulhou numa luva de borracha verde limão com silver tape, discreto como o pai. Foi interessante ver um replay com duas ondas distintas do americano surfadas de maneira praticamente idêntica. Depois falam que brasileiro é repetitivo...
O primeiro brasileiro a encarar a terceira fase foi o líder do BSP 2011 Tomas Hermes. Infelizmente o catarinense ficou em último numa bateria muito dura contra Adrien Toyon, o primeiro, Kieran "o Conspirador" Perrow, o segundo e Travis Logie, terceiro. O maleta que faz as entrevistas até cutucou o conspirador sobre as mudanças que podem acontecer no circuito e Perrow desconversou dizendo que estão procurando um meio mais justo de competir. Acho que vem coisa por ai....
Raoni foi o próximo a tentar a sorte, mas não se achou em momento algum na bateria em que Glenn Hall e Daniel Ross acharam as melhores. A situação de interferência do Raoni é do jogo, ele realmente tentou ficar em pé primeiro e cortar a frente do Dan, acho que Raoni fez o que tinha que fazer.
Camarão surfou muito bem de backside nas marolas e passou atrás de Sebastien Zietz. Disse na entrevista que procura não pensar muito no ranking e ir passando as baterias. Como ainda há muitos pontos em disputa ainda é cedo para comemorar, mas Thiago esta entrando na hora certa na lista dos 32.
Um show de Florence antes de Taj e Leonardo Neves dominarem as ações na oitava bateria da fase. Mason e Taj começaram melhor. O australiano logo achou outra boa e depois um oito alto para fechar a fatura. Leo se levantou com um 8,5 melhor surfado do que julgado para ultrapassar Ho e classificar-se em segundo.
Fazia tempo que Mineiro não competia na Triplice Coroa, alguns problemas com locais faziam com que ele praticamente só surfasse durante as baterias do Pipemasters, com o pequeno brazzo andando com guarda costas no North Shore. Aparentemente com tudo resolvido e o surf mais maduro do que nunca, Adriano é sério concorrente ao Título da Triplice Coroa. Seria a chave de ouro de 2011 para Adriano e para o surf nacional.
Pode até perder na sequência deste evento de séries tão inconstantes, mas que está maduro para levantar uma taça destas, está.
Jesse Mendes, estreando novo logo nas bóias, foi na última do dia e com segurança nas canhotinhas passou atrás de Michel Bourez que surfou com a ignorância de sempre. Jesse esta numa posição do ranking que ainda permite sonhar. Tem que continuar a fazer o dele e torcer por alguns tropeços.
Dizem que o mar sobe para amanhã lá no Hawaii. Se confirmar é uma excelente notícia para o pesado Willian Cardoso, que estreará na primeira do dia em condições melhores do que a desses dois primeiros dias de Haleiwa bem merreca e inconstante. Além de Panda, Jadson André também estreia amanhã e Wiggolly Dantas que na última da fase, cai na agua pela segunda vez no evento, com a triste notícia da lesão do Alejo Muniz, que tentará se recuperar a tempo de disputar a taça de Rookie of The Year no Pipemasters.
O campeonato termina neste terceiro dia de competições, com o evento começando em torno das 15 horas de Brasilia neste link: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011/live-pt
O campeonato termina neste terceiro dia de competições, com o evento começando em torno das 15 horas de Brasilia neste link: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011/live-pt
terça-feira, 22 de novembro de 2011
HALEIWA 2011 - PRIMEIRO DIA
E finalmente começou a Triplice Coroa Havaiana 2011. Após longos 9 dias de flat em pleno inverno Havaiano o Pacifico Norte começou a balançar com as disputas iniciando em sólidos...2 pés.
No desespero para terminar o evento em apenas 3 dias, os organizadores do Reef Pro, primeira jóia da Triplice Coroa Havaiana, em Haleiwa, colocaram 24 baterias na agua, reduzindo o tempo de cada uma para 20 minutos. Fato que ajudou na eliminação precoce de alguns atletas.
Pode não parecer mais esses 10 minutos a menos fazem uma diferença enorme, ainda mais num mar inconsistente que lentamente ganhou tamanho durante o dia, mas nunca passou de meio metrão gordo.
No inicio do dia o mar estava uma lagoa e azar de quem entrou cedo, como Jeronimo Vargas, que no final parece que encheu o saco, já que rabeou o líder da bateria na cara dura no final do heat.
Jano Belo foi o próximo brazzo a estrear nas Ilhas no inverno de 2011/2012. O campeão carioca não podia começar melhor, com uma convincente vitória sobre Love Hodel, segundo e Sunny Garcia, terceiro.
Yuri Sodré, companheiro de equipe de Jano foi o próximo e com o mar ganhando força despachou 3 Havaianos, entre eles Jamie O, que passou em segundo. Yuri deu um show de desenvoltura em sua entrevista. Dominar a língua dos gringos é uma arma a mais, definitivamente.
Ricardinho dos Santos não se achou nas merrecas havaianas e amargou o último lugar na décima terceira do dia, e na última da fase, Caio Ibeli não achou as rampas para impressionar os juízes e ficou por ali.
Imediatamente começou a fase 2 (correria).
O primeiro brasileiro a competir nesta fase foi o líder do BSP Tomas Hermes, que acabou passando após uma dura batalha contra Keanu Asing pelo segundo lugar, já que Nat Young disparou na frente.
Junior Faria estreou na sexta bateria da fase. Começou bem, mas seus adversários foram se levantando e Jr não achou uma realmente boa para se garantir. Achei um reverse de back dele com uma nota um pouco baixa, ainda mais após a recuperação da manobra após seu pé direito escapar da prancha, mas nada que mudasse o resultado final.
Jano Belo, entrou na sétima, e perdeu apertado para Mason Ho e Nat Yeomans que acharam excelentes ondas na bateria. Na sua melhor onda, após duas manobras no outside, acabou voltando errado no aéreo, ficando para trás da onda, se voltasse, o 7 alto que precisava era uma realidade.
Na última do dia, Leo Neves, começou forte com uma esquerda devidamente amassada até a beira. Na sua segunda onda venceu a batalha da remada antes de acertar 3 bordoadas na canhota e fechar a fatura. Outro "peso pesado" também passou a bateria, Kekoa esta mais magro e surfando bem nas marolas. Deve estar usando epoxi.
A previsão amanhã não é das melhores, talvez um pouco mais de séries, mas as baterias corridas de 20 minutos ainda devem dar o tom das disputas, veremos.
As disputas devem começar por volta das 15 horas de Brasília, neste link: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011/live-gb
Jamie O não estava gostando nada das condições e mesmo competindo de forma displicente conseguiu se classificar para a fase 2. foto: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011/photo_gallery/day_10rhp |
No desespero para terminar o evento em apenas 3 dias, os organizadores do Reef Pro, primeira jóia da Triplice Coroa Havaiana, em Haleiwa, colocaram 24 baterias na agua, reduzindo o tempo de cada uma para 20 minutos. Fato que ajudou na eliminação precoce de alguns atletas.
Pode não parecer mais esses 10 minutos a menos fazem uma diferença enorme, ainda mais num mar inconsistente que lentamente ganhou tamanho durante o dia, mas nunca passou de meio metrão gordo.
No inicio do dia o mar estava uma lagoa e azar de quem entrou cedo, como Jeronimo Vargas, que no final parece que encheu o saco, já que rabeou o líder da bateria na cara dura no final do heat.
Jano Belo foi o próximo brazzo a estrear nas Ilhas no inverno de 2011/2012. O campeão carioca não podia começar melhor, com uma convincente vitória sobre Love Hodel, segundo e Sunny Garcia, terceiro.
Yuri Sodré, companheiro de equipe de Jano foi o próximo e com o mar ganhando força despachou 3 Havaianos, entre eles Jamie O, que passou em segundo. Yuri deu um show de desenvoltura em sua entrevista. Dominar a língua dos gringos é uma arma a mais, definitivamente.
Ricardinho dos Santos não se achou nas merrecas havaianas e amargou o último lugar na décima terceira do dia, e na última da fase, Caio Ibeli não achou as rampas para impressionar os juízes e ficou por ali.
Imediatamente começou a fase 2 (correria).
O primeiro brasileiro a competir nesta fase foi o líder do BSP Tomas Hermes, que acabou passando após uma dura batalha contra Keanu Asing pelo segundo lugar, já que Nat Young disparou na frente.
Nat Young esperança gringa contra a Brazilian Storm na agua. Porque fora dela o malandro já se enturmou. Quanto mais aprender com os brazzos melhor para ele. foto: ttp://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011/photo_gallery/day_10rhp |
Junior Faria estreou na sexta bateria da fase. Começou bem, mas seus adversários foram se levantando e Jr não achou uma realmente boa para se garantir. Achei um reverse de back dele com uma nota um pouco baixa, ainda mais após a recuperação da manobra após seu pé direito escapar da prancha, mas nada que mudasse o resultado final.
Jano Belo, entrou na sétima, e perdeu apertado para Mason Ho e Nat Yeomans que acharam excelentes ondas na bateria. Na sua melhor onda, após duas manobras no outside, acabou voltando errado no aéreo, ficando para trás da onda, se voltasse, o 7 alto que precisava era uma realidade.
Jano Belo. O atual campeão carioca fez bonito na estreia mas perdeu no detalhe a vaga na fase 3. Melhor sorte em Sunset. foto: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011/photo_gallery/day_10rhp |
Na última do dia, Leo Neves, começou forte com uma esquerda devidamente amassada até a beira. Na sua segunda onda venceu a batalha da remada antes de acertar 3 bordoadas na canhota e fechar a fatura. Outro "peso pesado" também passou a bateria, Kekoa esta mais magro e surfando bem nas marolas. Deve estar usando epoxi.
Kekoa Bacalso perdeu ao menos umas 3 arrobas antes de se inscrever para a Triplice Coroa de 2011. Impressionou e passou atras de Leo Neves na última do dia. foto: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011/photo_gallery/day_10rhp |
A previsão amanhã não é das melhores, talvez um pouco mais de séries, mas as baterias corridas de 20 minutos ainda devem dar o tom das disputas, veremos.
As disputas devem começar por volta das 15 horas de Brasília, neste link: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011/live-gb
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
O SURF NACIONAL PRECISA DOS CIRCUITOS ESTADUAIS
Ao contrário do futebol, que há anos pensa na extinção dos Campeonatos Estaduais, o Surf precisa deles como nunca.
O Super Surf se transformar em etapas do Mundial pode ter sido bom para a Ed. Abril, mas para o surf nacional não sei se foi uma boa. Com a criação do BSP e a manutenção do Super Surf na area, acabou dividindo a atenção do público e diminuindo a visibilidade de ambos. Ano passado o campeão nacional Jean da Silva teve que dividir as atenções com o campeão do Super Surf, Caetano Vargas.
Este ano o SuperSurf não deu premio (era um carro até o ano passado) e meio que deixou de lado o carater de circuito para ser apenas patrocinador de algumas etapas do Circuito Mundial.
Ajuda, mas não resolve já que o BSP não consegue atingir o mesmo nível de promoção e visibilidade que o Super Surf atingia e mesmo sendo o circuito nacional mais forte do mundo, dizem que anda mal das pernas e 2012 é uma incógnita.
Sempre gostei da idéia de uma etapa/campeonato de surf valer pontos para mais de um circuito. Lembram quando as etapas do brasileiro faziam parte do Mundial? Eu achava muito mais interessante decidir o título nacional com a "interferencia" de atletas estrangeiros ou brasileiros que só seguem o mundial, que estão ali alheios a disputa do Título do Circuito, atrás apenas dos pontos e $. Me parece a idéia mais eficiente aplicada até agora.
As etapas dos estaduais este ano, em tese, valem pontos para o Brasil Tour, que classifica atletas para o BSP, tipo WQS e WT. Eu acho isso excelente, já que atrai atletas de todo o Brasil para uma etapa que se não fosse assim só interessaria para os locais. O problema, a meu ver, é que não há uma promoção muito boa do Brasil Tour, muito menos dos classificados para o BSP, o que acaba diminuindo a importancia dos dois circuitos.
Acho que o surf nacional, a fim de otimizar seus já não tão vastos recursos e patrocínios, devia ir contra a correnteza do tempo e voltar a aplicar o que o circuito mundial aplicava antes do WT/WQS. Acho que deviam aproveitar TODAS as etapas dos Estaduais e eleva-las para etapas do Brasileiro Profissional de Surf, ou seja, fazer com que os pontos de TODAS as etapas contem para o ranking nacional único, determinando a quantidade de pontos conforme a quantidade de grana distribuida no evento. E aqueles profissionais residentes no estado onde esta rolando o campeonato, também contam pontos para o Estadual.
E as etapas do BSP naturalmente seriam os PRIMES nacionais, distribuindo mais pontos e definindo o título, contando apenas com a presença dos 100 primeiros rankeados do ano anterior.
Acredito que desta forma, podemos valorizar mais os campeões nacionais e estaduais assim como os respectivos top 16 de cada localidade.
ÚLTIMA ETAPA - PRAINHA
Fui a Prainha hoje saudoso dos Circuitos Limão Brahma, dos Mate Leão Sul Brasileiros e afins que faziam os Estaduais antigamente. Tinha altas ondas e foi show de surf para todos que compareceram a um lindo domingo de sol na praia mais bonita da Cidade Maravilhosa.
Simão Romão levou mais um campeonato, mostrando a raça e eficiencia de sempre, especialmente de backside (ninguém vai patrocinar o cara? falta de visão, viu?). Leandro Bastos ficou em segundo com David do Carmo e Yan Guimarães em terceiro e quarto respectivamente.
Se tivesse um lugar a mais na final este certamente seria de Erik de Souza, filho da lenda viva Rico, que surfou muito (mas muito mesmo!) nas baterias anteriores à semi final, quando não se achou. Outro, com história parecida a de Erik no evento foi Halley Batista, melhor na primeira das quartas e último na primeira das semis, merecia melhor sorte.
Jano Belo, paraibano residente no RJ acabou se sagrando campeão do Circuito Carioca de Surf Profissional 2011, mesmo sem participar da última etapa. Com dois vices e um terceiro nas etapas anteriores, para não ter que transformar esta etapa de Prainha em descarte tinha que no mínimo repetir mais um vice campeonato, então deixou o problema com os adversários e se mandou para o Hawaii para disputar as etapas do Mundial. Acabou garantindo o caneco após a derrota de Igor Morais no sábado. É apenas a segunda vez na história do Carioca Pro que um "estrangeiro" vence. Parabéns ao Campeão.
O Super Surf se transformar em etapas do Mundial pode ter sido bom para a Ed. Abril, mas para o surf nacional não sei se foi uma boa. Com a criação do BSP e a manutenção do Super Surf na area, acabou dividindo a atenção do público e diminuindo a visibilidade de ambos. Ano passado o campeão nacional Jean da Silva teve que dividir as atenções com o campeão do Super Surf, Caetano Vargas.
Este ano o SuperSurf não deu premio (era um carro até o ano passado) e meio que deixou de lado o carater de circuito para ser apenas patrocinador de algumas etapas do Circuito Mundial.
Ajuda, mas não resolve já que o BSP não consegue atingir o mesmo nível de promoção e visibilidade que o Super Surf atingia e mesmo sendo o circuito nacional mais forte do mundo, dizem que anda mal das pernas e 2012 é uma incógnita.
Santuário Ecológico - Prainha RJ sediou a etapa final do Carioca Pro 2011. foto: surfecult.com |
Sempre gostei da idéia de uma etapa/campeonato de surf valer pontos para mais de um circuito. Lembram quando as etapas do brasileiro faziam parte do Mundial? Eu achava muito mais interessante decidir o título nacional com a "interferencia" de atletas estrangeiros ou brasileiros que só seguem o mundial, que estão ali alheios a disputa do Título do Circuito, atrás apenas dos pontos e $. Me parece a idéia mais eficiente aplicada até agora.
As etapas dos estaduais este ano, em tese, valem pontos para o Brasil Tour, que classifica atletas para o BSP, tipo WQS e WT. Eu acho isso excelente, já que atrai atletas de todo o Brasil para uma etapa que se não fosse assim só interessaria para os locais. O problema, a meu ver, é que não há uma promoção muito boa do Brasil Tour, muito menos dos classificados para o BSP, o que acaba diminuindo a importancia dos dois circuitos.
Leandro Bastos, vice, outro grande atleta sem o devido apoio. foto: http://emfocosurf.com.br/01/index.php?option=com_content&view=article&id=6777:carioca-pro-surf-2011&catid=13:outros&Itemid=135 |
Acho que o surf nacional, a fim de otimizar seus já não tão vastos recursos e patrocínios, devia ir contra a correnteza do tempo e voltar a aplicar o que o circuito mundial aplicava antes do WT/WQS. Acho que deviam aproveitar TODAS as etapas dos Estaduais e eleva-las para etapas do Brasileiro Profissional de Surf, ou seja, fazer com que os pontos de TODAS as etapas contem para o ranking nacional único, determinando a quantidade de pontos conforme a quantidade de grana distribuida no evento. E aqueles profissionais residentes no estado onde esta rolando o campeonato, também contam pontos para o Estadual.
E as etapas do BSP naturalmente seriam os PRIMES nacionais, distribuindo mais pontos e definindo o título, contando apenas com a presença dos 100 primeiros rankeados do ano anterior.
Acredito que desta forma, podemos valorizar mais os campeões nacionais e estaduais assim como os respectivos top 16 de cada localidade.
ÚLTIMA ETAPA - PRAINHA
Fui a Prainha hoje saudoso dos Circuitos Limão Brahma, dos Mate Leão Sul Brasileiros e afins que faziam os Estaduais antigamente. Tinha altas ondas e foi show de surf para todos que compareceram a um lindo domingo de sol na praia mais bonita da Cidade Maravilhosa.
Simão leva mais uma. Tomara que este final de ano cheio de resultados empolgue os empresários do surf. Patrocinar este camarada é retorno garantido. foto: http://emfocosurf.com.br/01/index.php?option=com_content&view=article&id=6777:carioca-pro-surf-2011&catid=13:outros&Itemid=135 |
Simão Romão levou mais um campeonato, mostrando a raça e eficiencia de sempre, especialmente de backside (ninguém vai patrocinar o cara? falta de visão, viu?). Leandro Bastos ficou em segundo com David do Carmo e Yan Guimarães em terceiro e quarto respectivamente.
Se tivesse um lugar a mais na final este certamente seria de Erik de Souza, filho da lenda viva Rico, que surfou muito (mas muito mesmo!) nas baterias anteriores à semi final, quando não se achou. Outro, com história parecida a de Erik no evento foi Halley Batista, melhor na primeira das quartas e último na primeira das semis, merecia melhor sorte.
Jano Belo Campeão Carioca Profissional 2011. foto: emfocosurf.com.br |
Jano Belo, paraibano residente no RJ acabou se sagrando campeão do Circuito Carioca de Surf Profissional 2011, mesmo sem participar da última etapa. Com dois vices e um terceiro nas etapas anteriores, para não ter que transformar esta etapa de Prainha em descarte tinha que no mínimo repetir mais um vice campeonato, então deixou o problema com os adversários e se mandou para o Hawaii para disputar as etapas do Mundial. Acabou garantindo o caneco após a derrota de Igor Morais no sábado. É apenas a segunda vez na história do Carioca Pro que um "estrangeiro" vence. Parabéns ao Campeão.
2011 Jano Belo (PB)
2010 Igor Morais
2009 Simão Romão
2008 Gustavo Fernandes
2007 Gustavo Fernandes
2006 Leonardo Neves
2005 não houve
2004 Alexandre Almeida
2003 Heitor Alves (CE)
2001 Alexandre Almeida
2000 Leonardo Neves
1999 Leonardo Neves
1998 Yuri Sodré
1997 Yuri Sodré
1996 Guilherme Gross
1995 Pedro Muller
1994 Victor Ribas
1993 Guilherme Gross
1992 Victor Ribas
1991 Guilherme Gross
1990 Júlio Adler
1989 Dadá Figueiredo
1988 Ricardo Tatuí
1987 Cesar Baltazar
1986 Marcos Brasa
1985 Cauli Rodrigues
2010 Igor Morais
2009 Simão Romão
2008 Gustavo Fernandes
2007 Gustavo Fernandes
2006 Leonardo Neves
2005 não houve
2004 Alexandre Almeida
2003 Heitor Alves (CE)
2001 Alexandre Almeida
2000 Leonardo Neves
1999 Leonardo Neves
1998 Yuri Sodré
1997 Yuri Sodré
1996 Guilherme Gross
1995 Pedro Muller
1994 Victor Ribas
1993 Guilherme Gross
1992 Victor Ribas
1991 Guilherme Gross
1990 Júlio Adler
1989 Dadá Figueiredo
1988 Ricardo Tatuí
1987 Cesar Baltazar
1986 Marcos Brasa
1985 Cauli Rodrigues
MAIS UM VIDEO DE PIPENICHE
Pipe terá que quebrar clássico para superar Peniche como a melhor etapa do WT 2011.
Video irado do pessoal da Onfire Portugal:
Video irado do pessoal da Onfire Portugal:
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
NOVA FRONTEIRA - INDIA
Quanto tempo demorará para criarem um resort no pico? E para barcos explorarem os arredores?
A India tem leis severas, mas aos poucos vai abrindo, daqui a pouco escancara as portas.Vai vendo...
A Indo esta lotada...Maldivas também...
O negócio é torcer para que explorem a parada de forma ordenada.
Bom pico para a Rip Curl usar como retorno do Search em 2013.
A India tem leis severas, mas aos poucos vai abrindo, daqui a pouco escancara as portas.Vai vendo...
A Indo esta lotada...Maldivas também...
O negócio é torcer para que explorem a parada de forma ordenada.
Bom pico para a Rip Curl usar como retorno do Search em 2013.
ESPERANDO POR PIPELINE
Este Pipemasters 2011 não definirá o título mundial, já entregue duas vezes para o KS no episódio mais constrangedor da história da ASP, mas além de ser a etapa de maior prestígio do circuito mundial, ela ainda definirá quem leva o Rookie of the Year, quem serão os Top 32 e principalmente, reputações.
Pipeline é o lugar para se construir ou para se destruir uma reputação. A temporada não começou lá essas coisas, mas se o mar subir de verdade, alguns moleques terão pela frente a chance de se provar e calar a boca de muitos gringos que adoraram apontar o dedo para a nova geração brazuca e dizer, só são bons em beach breaks, ou alimentar ainda mais estes dizeres.
foto: surfline.com |
Temos história nas ondas grandes como nação, mas em Pipeline nossos competidores nunca conseguiram fazer grandes apresentações, salvo honrosas exceções. A nível de resultado no tradicional evento havaiano temos a final com o Pepê Lopes em 76, semi do Bronco em 94, semi do Herdy em 96, semi do Renan Rocha em 2000 (com Herdy em 5º surfando muito), e semi do Paulo Moura em 2004, mas apenas o primeiro e os dois últimos resultados foram em Pipe de verdade.
Entre os moleques o único que não precisa provar nada é John Florence. Todos os demais ainda precisam construir uma reputação em ondas de verdade.
Desde que perdeu para Jadson na final do WT SC o careca criou esse papinho chato de que "se fosse em Pipe ou Chopes seria diferente".
No meu modo de ver, o que KS insistentemente (sempre que perde para brasileiros) tenta dizer quando afirma que "gostaria de enfrentar os brasileiros em Pipe ou Chopes" é o reconhecimento de que perdeu uma parte de seu reino. Em beach breaks, onde já foi rei, de onde veio aliás, o careca sanguinolento não manda mais, lá quem manda é um bando cangaceiro repleto de moleques com menos de 25 anos.
Mas também é a afirmação de que em determinadas condições o rei quer provar sua majestade. Põe a prova sua coroa em Pipe porque ali, o malicioso hendecampeão sabe que não será derrotado por um bando, sabe que poucos moleques terão um relacionamento intimo com a canhota mais assustadora de Oahu.
Pipeline é onda de pouquíssimos Reis. É necessário domar a danada para se dar bem no lugar, não adianta, tem que ter intimidade, se sentir bem para ir bem. J. Florence é príncipe ali, mas a rainha pode se engraçar com Owen, Gabriel, Miguel, Alejo, Mineiro, Jadson, assim como pode esmaga-los. Os estragos que o temperamento de Pipe podem causar são grandes e podem ser permanentes.
Por fim, acho que quando o careca perde em ondas de fundo de areia para um brasileiro e afirma que se fosse em Pipe seria diferente ele espera que um brasileiro NÃO seja capaz de fazer com ele o que AI fez no vídeo abaixo. O careca na sua zona de conforto, surfando perto de seu melhor, colocando todos os outros 3 competidores em combinação, toma uma virada histórica, com 3 ondas espetaculares de Andy Irons.
Eu acho que ele pode se surpreender...ai ele finalmente terá que mudar o discurso. Não estou afirmando que os brasileiros irão bem na próxima etapa do WT, mas após 3 vitórias em ondas totalmente diferentes, alguém pode me culpar por ter esperança?
nesse link tem a mesma final onda a onda:
http://youtu.be/JYvfpAQbMw4
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
ASP+ISA - ESPERANÇA DE SURF OLÍMPICO?
A ASP divulgou em seu site a realização de duas novas provas no inicio de 2012. São provas de muito pouca expressão de 1 e 4 estrelas. A prova de 1 estrela será disputada na mítica Bells Beach, Victoria, AUS e a de 4 estrelas será disputada na China. Após o sucesso da prova feminina é a vez dos moleques mostrarem valor. Pena que numa prova que distribua poucos pontos e que não deverá contar com grandes estrelas, a não ser que o patrocinador (quik) convoque.
De interessante mesmo na notícia é que a prova de 4 estrelas será o primeiro evento da história organizado conjuntamente pela ASP e ISA. Esta conjunção de forças pode significar muito no futuro do esporte. Inclusive, esta notícia veio de encontro com outra que também me deixou muito feliz.
imagem: emfocosurf.com.br |
Li no The Australian que na mesma reunião em que o CEO da ASP pediu demissão, ficou definido que a entidade realizará exames anti-dopping a partir de 2012. Após a trágica morte do tricampeão mundial Andy Irons em 2010, o problema das drogas foi (novamente) jogado na cara de todos e não podia mais ser ignorado.
Ainda não se tem detalhes de como ou quem conduzirá os exames anti-dopping, nem se será algo realmente sério, mas não há como negar que esta notícia, somada a inédita associação ASP + ISA reacende a esperança de um dia o surf virar esporte olímpico.
As tecnologias aplicadas nas piscinas de ondas estão cada vez mais evoluídas e ajudam a aumentar esta esperança. Parece que a piscina que leva o nome do careca sanguinolento será um show. O surf nas olimíadas seria o pesadelo daqueles que acham que o surf já tem praticantes demais, e o sonho daqueles que querem ver o esporte crescendo em todos os aspectos, principalmente na grana envolvida.
Para exemplificar, imagine esta piscina do video abaixo instalada no centro de Londres com arquibancadas por todos os lados. Essa videozinho do Medina e Pupo brincando numa piscina de ondas protótipo na Europa já é famoso:
sábado, 12 de novembro de 2011
TRIPLICE COROA HAVAIANA
A Tríplice Coroa Havaiana começou em 1983, embora 3 etapas valendo para o mundial só tenha rolado mesmo a partir de 1987 (salvo engano), o que não impediu que a lista de campeões fosse do mais alto nível:
O título da Tríplice Coroa já foi considerado a segunda melhor coisa após o Título Mundial, ficar entre os top 5 da Triple Crown já era uma senhora honra. O atual campeão andou para sua disputa, já que Parko não competirá na primeira etapa.
Hoje em dia e já há alguns anos vemos um certo descaso para as etapas havaianas em Haleiwa e Sunset, e por consequencia para a Tríplice Coroa. Com certeza isso tem muito a ver com o fato delas não contarem pontos para o WT.
Isso é um pecado. Mais um produto, um título que a ASP não esta sabendo gerenciar. A promoção da Triplice Coroa Havaiana, pelo simples fato de rolar no Hawaii já atrai milhões de olhares, imagina se contasse com todas as estrelas do WT.
Uns anos atrás uma marca ofereceu um premio para quem conseguisse vencer os 3 eventos, devia rolar isso todo ano, além do premio pela Triple Crown. Se não estou enganado, já se fez uma regra obrigando os participantes do WT a competirem em um número mínimo de Primes fora de sua região por ano, pois devia haver uma obrigando-os a participar da Tríplice Coroa. Podem estar cansados e o escambal, mas é em prol do esporte.
O inverno Havaiano devia ser celebrado igual Natal pelos surfistas e sua temporada de competições idem.
Sou do tempo em que competir no Hawaii sempre merecia uma certa preparação, pranchas específicas e tudo mais. Creio que hoje a preparação se mantém, mas cada vez mais esses moleques usam as mesmas pranchas em diferentes condições, mudando poucas polegadas no tamanho e as quilhas.
Considerando que serão distribuídos 13.000 pontos nas etapas Primes, mais 10.000 no Pipemasters, em tese, muita coisa pode mudar na parte de baixo do ranking, a famosa bolha.
Por pura especulação, separei a lista abaixo como os caras ainda com chance de mudar algo mais significativo no ranking e quem sabe, ingressar (ou manter-se) no WT em Snapper 2012, com seus respectivos 3 piores resultados, aqueles que precisam ser trocados no Hawaii.
Os caras em vermelho tem a vantagem de poder marcar pontos em Pipeline, mas alguns sequer se inscreveram para a etapa de Haleiwa. Caras como CJ, Dan Ross e Dane Reynolds podem estar dando sinais que não vão lutar por sua vaga.
Sendo bem realista, entre os brasileiros acho que apenas Willian Cardoso e Thiago Camarão ainda tem chances verdadeiras de aumentar a seleção canarinho no WT. Tomara que Jesse, Jr ou Hizu queimem minha língua.
Aqui esta o link para ver a Tríplice Coroa ao vivo, que deve começar já hoje com mar pequeno em Haleiwa: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011
Boa sorte aos brasileiros.
Sunny Garcia é o maior vencedor da Triplice Coroa Havaiana, com 6 títulos. foto: seandavey.com |
- 1983 Michael Ho, Havaí
- 1984 Derek Ho, Havaí
- 1985 Michael Ho, Havaí
- 1986 Derek Ho, Havaí
- 1987 Gary Elkerton, Austrália
- 1988 Derek Ho, Havaí
- 1989 Gary Elkerton, Austrália
- 1990 Derek Ho, Havaí
- 1991 Tom Carroll, Austrália
- 1992 Sunny Garcia, Havaí
- 1993 Sunny Garcia, Havaí
- 1994 Sunny Garcia, Havaí
- 1995 Kelly Slater, EUA
- 1996 Kaipo Jaquias, Havaí
- 1997 Mike Rommelse, Austrália
- 1998 Kelly Slater, EUA
- 1999 Sunny Garcia, Havaí
- 2000 Sunny Garcia, Havaí
- 2001 Myles Padaca, Havaí
- 2002 Andy Irons, Havaí
- 2003 Andy Irons, Havaí
- 2004 Sunny Garcia, Havaí
- 2005 Andy Irons, Havaí
- 2006 Andy Irons, Havaí
- 2007 Bede Durbidge, Austrália
- 2008 Joel Parkinson, Austrália
- 2009 Joel Parkinson, Austrália
- 2010 Joel Parkinson, Austrália
O título da Tríplice Coroa já foi considerado a segunda melhor coisa após o Título Mundial, ficar entre os top 5 da Triple Crown já era uma senhora honra. O atual campeão andou para sua disputa, já que Parko não competirá na primeira etapa.
Hoje em dia e já há alguns anos vemos um certo descaso para as etapas havaianas em Haleiwa e Sunset, e por consequencia para a Tríplice Coroa. Com certeza isso tem muito a ver com o fato delas não contarem pontos para o WT.
Isso é um pecado. Mais um produto, um título que a ASP não esta sabendo gerenciar. A promoção da Triplice Coroa Havaiana, pelo simples fato de rolar no Hawaii já atrai milhões de olhares, imagina se contasse com todas as estrelas do WT.
Uns anos atrás uma marca ofereceu um premio para quem conseguisse vencer os 3 eventos, devia rolar isso todo ano, além do premio pela Triple Crown. Se não estou enganado, já se fez uma regra obrigando os participantes do WT a competirem em um número mínimo de Primes fora de sua região por ano, pois devia haver uma obrigando-os a participar da Tríplice Coroa. Podem estar cansados e o escambal, mas é em prol do esporte.
O catarinense de Bal. Cambuiru Willian Cardoso tem as duas últimas chances de se garantir no WT 2012. Vai empolgado após a semi no último Prime. foto: revistasurfar.com.br |
Sou do tempo em que competir no Hawaii sempre merecia uma certa preparação, pranchas específicas e tudo mais. Creio que hoje a preparação se mantém, mas cada vez mais esses moleques usam as mesmas pranchas em diferentes condições, mudando poucas polegadas no tamanho e as quilhas.
Considerando que serão distribuídos 13.000 pontos nas etapas Primes, mais 10.000 no Pipemasters, em tese, muita coisa pode mudar na parte de baixo do ranking, a famosa bolha.
Por pura especulação, separei a lista abaixo como os caras ainda com chance de mudar algo mais significativo no ranking e quem sabe, ingressar (ou manter-se) no WT em Snapper 2012, com seus respectivos 3 piores resultados, aqueles que precisam ser trocados no Hawaii.
28 | Wilkinson,Matt | AUS | 23,150 | 1750 | 1750 | 1750 |
29 | Gudauskas,Patrick | USA | 23,020 | 1750 | 1750 | 1750 |
30 | Davidson,Chris | AUS | 22,307 | 1750 | 1157 | 700 |
31 | Patacchia,Fredrick | HAW | 22,120 | 1750 | 1750 | 1750 |
32 | Hobgood,C.J. | USA | 21,700 | 1750 | 1750 | 1750 |
33 | Otton,Kai | AUS | 21,650 | 1750 | 1750 | 1750 |
34 | Logie,Travis | ZAF | 21,117 | 1750 | 1542 | 1200 |
35 | Nicol,Yadin | AUS | 20,504 | 1200 | 920 | 675 |
36 | Cardoso,Willian | BRA | 19,790 | 700 | 700 | 675 |
37 | Melling,Adam | AUS | 19,607 | 1750 | 1750 | 1750 |
38 | Ross,Daniel | AUS | 19,456 | 1750 | 1750 | 1750 |
39 | Camarao,Thiago | BRA | 18,810 | 1560 | 1560 | 1200 |
40 | Reynolds,Dane | USA | 18,770 | 500 | 500 | 500 |
41 | Gudauskas,Tanner | USA | 17,774 | 1200 | 1200 | 1157 |
42 | Mendes,Jesse | BRA | 17,185 | 1200 | 1200 | 1200 |
43 | Whitaker,Tom | AUS | 16,999 | 1157 | 920 | 750 |
44 | Quinn,Jay | NZL | 16,478 | 1200 | 700 | 700 |
45 | Christie,Richard | NZL | 15,585 | 1200 | 1200 | 1200 |
46 | Larsen,Granger | HAW | 14,523 | 700 | 650 | 650 |
47 | Faria,Junior | BRA | 14,210 | 920 | 650 | 400 |
48 | Atkinson,Dion | AUS | 13,972 | 920 | 700 | 675 |
49 | Bettero,Hizunome | BRA | 13,355 | 700 | 700 | 675 |
50 | Lopez,Cory | USA | 13,107 | 1200 | 1157 | 700 |
Os caras em vermelho tem a vantagem de poder marcar pontos em Pipeline, mas alguns sequer se inscreveram para a etapa de Haleiwa. Caras como CJ, Dan Ross e Dane Reynolds podem estar dando sinais que não vão lutar por sua vaga.
Thiago Camarão é o outro brazuca com reais chances de entrar no WT 2012. Apostas nele estão mais frequentes do que em Willian Cardoso, mesmo estando atrás no ranking. Isso se justifica pelas temporadas hawaianas de destaque que o paranaense radicado em São Paulo já tem. Ninguém aparece em fotos como esta se não for GO FOR IT. foto: kellycestari.com |
Sendo bem realista, entre os brasileiros acho que apenas Willian Cardoso e Thiago Camarão ainda tem chances verdadeiras de aumentar a seleção canarinho no WT. Tomara que Jesse, Jr ou Hizu queimem minha língua.
Aqui esta o link para ver a Tríplice Coroa ao vivo, que deve começar já hoje com mar pequeno em Haleiwa: http://vanstriplecrownofsurfing.com/reefhawaiianpro2011
Boa sorte aos brasileiros.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
IMAGENS DA TRAJETÓRIA DE UM TÍTULO
Logo que deram o título para o KS pela primeira vez em São Francisco, rolou uma enxurrada de textos e homenagens ao careca, na língua pátria e na gringa em 90% dos sites e blogs que tratam do esporte na rede.
Ainda bem que esperei. Nem imaginava o erro, só não tive vontade de escrever nada e continuo sem muita inspiração para falar do alien. O que há mais para ser dito? O cara é foda...falem o que quiserem, ASP ajudou, não ajudou, o fato é que o careca ainda surfa demais e levou mais esse título.
Imagens, definitivamente, valem mil palavras...
Esse vídeo que a Quik fez para ele é legal para contar a trajetória neste ano.
Teremos ao menos 2 caras com reais capacidades de escreverem uma trajetória similar em 2012.
Mineiro e Medina são candidatos naturais ao título, assim como o careca sanguinolento, o Owen Magrelo, Taj Burrão, os dois coolie kids restantes, além de algum outro que tenha sorte de encaixar bons resultados em sequência como Wilson, Kerr e porque não? Jadson, Alejo e Heitor.
Já a briga pelo Rookie of the Year 2012 perde um pouco de emoção, pois se Medina realmente disputar o título, Pupo, Andino e Florence terão que elevar seu jogo para disputar esse premio.
Restam 3 etapas para o encerramento do Word Tour 2011. Uma etapa WStar, uma WPrime e o WT Pipe. A primeira já começa dia 12 em Haleiwa.
Estava preparando uma análise dos Top para 2012 para especular mais sobre a disputa do ano que vem, mas diante dos boatos de que tudo pode mudar no circuito, coloquei on hold o projeto.
Por enquanto, imagens do campeão de 2011 torcendo, sinceramente, que o careca continue por mais alguns anos.
Ser campeão com ele no circuito vale muito mais, Sunny, Occy e CJ que o digam...
Ainda bem que esperei. Nem imaginava o erro, só não tive vontade de escrever nada e continuo sem muita inspiração para falar do alien. O que há mais para ser dito? O cara é foda...falem o que quiserem, ASP ajudou, não ajudou, o fato é que o careca ainda surfa demais e levou mais esse título.
Imagens, definitivamente, valem mil palavras...
Esse vídeo que a Quik fez para ele é legal para contar a trajetória neste ano.
Teremos ao menos 2 caras com reais capacidades de escreverem uma trajetória similar em 2012.
Mineiro e Medina são candidatos naturais ao título, assim como o careca sanguinolento, o Owen Magrelo, Taj Burrão, os dois coolie kids restantes, além de algum outro que tenha sorte de encaixar bons resultados em sequência como Wilson, Kerr e porque não? Jadson, Alejo e Heitor.
Já a briga pelo Rookie of the Year 2012 perde um pouco de emoção, pois se Medina realmente disputar o título, Pupo, Andino e Florence terão que elevar seu jogo para disputar esse premio.
Restam 3 etapas para o encerramento do Word Tour 2011. Uma etapa WStar, uma WPrime e o WT Pipe. A primeira já começa dia 12 em Haleiwa.
Estava preparando uma análise dos Top para 2012 para especular mais sobre a disputa do ano que vem, mas diante dos boatos de que tudo pode mudar no circuito, coloquei on hold o projeto.
Por enquanto, imagens do campeão de 2011 torcendo, sinceramente, que o careca continue por mais alguns anos.
Ser campeão com ele no circuito vale muito mais, Sunny, Occy e CJ que o digam...
PROMOÇÃO JOB / BODY GLOVE NO TROMBONEDEVARA
Esta rolando promoção da Body Glove, Jamie O e Trombonedevara.
É só dar a legenda para a foto abaixo. A melhor legenda leva.
Clique neste link e participe: http://trombonedevara.wordpress.com/
Fiz minha legenda lá no Trombone...aqui observo que é significativo que a entrega do Troféu tenha se dado em frente ao armário de Perrow, o Conspirador. |
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
WT SF - FINAL - MEDINA FREAK OF FREAKS
Num ano de campeonatos classe AAA, como Bells, Teahupoo e Super Tubos posso afirmar que São Francisco não empolgou e não deixará saudades em ninguém no quesito ondas.
Contudo, muita coisa importante aconteceu na etapa. A decisão do título, o vacilo da ASP, a re decisão do título, a entrega de cartão de Freguês Preferencial das Concessionárias Medina de Utilitários VW ao KS (careca não via um desses desde a Era Irons) e ao Taylor Knox, boatos sobre mudança do sistema de rankings e o estabelecimento definitivo de Gabriel Medina como uma das grandes estrelas do tour mundial.
COMPETIÇÃO - Fase 5
Knox adora queimar a língua dos incautos (como eu) e achou uma onda de filme para começar sua bateria, sinceramente, achei o 8,6 baixo. Pupo achou uma boa para começar também, mas já na segunda manobra algo pareceu errado com seu equipamento. As ondas tinham um certo volume e alguns bamps, o que ocasionou alguns erros e desequilibrios que se demonstram fatais na busca por um high score. Foi uma bela participação do Miguel que, na minha opinião, esta para explodir no WT, já, já arranca um troféu.
Em seguida Gabriel Medina encarou Matt Wilko. Foi uma boa bateria, Wilko foi mais seletivo que Medina. O brasileiro saiu do free surf já durante a bateria de Miguel, meio que para pegar a lycra de competição e voltar pro surf e estava pegando uma atrás da outra, mas não tinha conseguido nada especial. No fim, Wilko precisando de pouco, fez uma boa onda, seria a onda da virada se Gabriel não viesse na onda imediatamente atrás "desvirando" a peleja. Foi apertado mas, como previsto, Medina em sua segunda quarta de final em quatro etapas.
Brett Simpo, como previsto não precisou cair na agua para passar sua bateria. Seu adversário voltou para casa ontem mesmo, pelo jeito que agilizar a recuperação, afinal de contas a temporada havaiana esta ai.
Joel passou por um desanimado Owen. O mar estava difícil, mas é inegável que o magrelo australiano estava com 80% de sua capacidade normal. Parko passou, mas não encheu os olhos de ninguém.
QUARTAS
KP x TK - Se há justiça no mundo alguém tinha que tirar o KP do campeonato antes das semis. O surf dele não merece estar no WT, o que dizer então do pódium. Mesmo uma etapa mambembe dessas merece um pódium mais qualificado.
Medina x KS - Medina já estabelece uma freguesia impressionante sobre Kelly Slater. Coisa que o careca jamais conseguiu fazer com Curren na época de transição ou troca de guarda. O moleque não tomou conhecimento do americano. Posso estar viajando, mas há algo nos olhos desse moleque, algo furioso, poderoso. Olhar de campeão mesmo.
Simpo x Muniz - Alejo esta com um dos melhores botton turns do negócio, a cavada de back side do malandro é admirável, e seu volta por cima nesta bateria também, depois de um começo morno, começou a destroçar as canhotas do lugar e vaga na semi. Que ano do moleque de Bombinhas!
Kerr x Parko - Kerrzy dude esse Josh.Sua onda 9,5 foi algo impressionante, o aéreo realmente pareceu em camera lenta, muito alto, com manobras para completar. Depois disso, o dude murchou e esperou, esperou e...Joel virou, com um belo tubo e uma comemoração após um pequeno...floater (sempre eles!). Queimei a lingua no bolão...Kerr é o Botafogo do tour. Quando tem tudo para engrenar, amarela.
SEMIS
Knox x Medina - A partir da fase 4, a trajetória de Medina neste WT SF foi idêntica ao do WT da França, quando também rolou uma palhaçada no julgamento da bateria na fase de 3 atletas, esculacho no careca nas quartas e old Knox na lona na semi. Apesar de um tubão no final, Knox não teve chance alguma desde o inicio, quando de forma contundente teve a primeira onda furtada na remada por um garoto abusado que tem idade para ser seu filho e surf para ser campeão.
Parko x Alejo - O catarinense começou com uma rabetada gigante. A onda amarelou depois daquilo, se tivesse mais uma manobrinha era onda acima de 8,5. Ficou na casa dos 7, mesmo. Joel já tinha uma na casa dos sete quando cada um foi para um lado, Joel arriscava nas direitas e Alejo nas esquerdas. Joel trocou algumas notas, enquanto Alejo caia na segunda manobra, geralmente após uma primeira panca promissora. Alejo ainda mudou de tática a tempo, mas o australiano achou um tubão que aumentou a diferença, mesmo com o brazzo acertando um aéreo mto alto, nota 7. O resultado final foi uma apertada vitória de Joel sobre Alejo. Estariam os figurões do tour perdendo a força?
FINAL
Medina x Parko - Com aproveitamentos bem distintos, é a segunda final de cada um no ano. As esquerdas sumiram para a final. Nenhum problema para Parko, que chegou até ali mandando ver nas direitas. O próprio Medina falou após a semi que ia tentar achar as esquerdas. Acho que blefou. Os gringos acham que Medal é melhor nas esquerdas e Gabriel sabe disso.
Com direitas surfadas na mais perfeita lição de Occy, Cauli e todos esses caras que sabem bater quando surfam de costas para onda, Medina dominou a final, com Joel lutando para não ficar em situação de combinação.
Nesta luta ele se deu bem, foi embora a pé mesmo, mas não teve chance alguma contra o mais freak entre os freaks.
Os números desse moleque assustam. Como efetivo no WT ele tem simplesmente 50% de aproveitamento! Fenomeno...sem mais.
Esse é certamente o melhor ano coletivo do Brasil no Circuito Mundial. Senão vejamos:
Freak os Freaks, NUNCA perdeu uma final de WT. Sensacional. Medina vence 2 em 4 eventos disputados, quem imaginaria isso? |
COMPETIÇÃO - Fase 5
Knox adora queimar a língua dos incautos (como eu) e achou uma onda de filme para começar sua bateria, sinceramente, achei o 8,6 baixo. Pupo achou uma boa para começar também, mas já na segunda manobra algo pareceu errado com seu equipamento. As ondas tinham um certo volume e alguns bamps, o que ocasionou alguns erros e desequilibrios que se demonstram fatais na busca por um high score. Foi uma bela participação do Miguel que, na minha opinião, esta para explodir no WT, já, já arranca um troféu.
Wilko foi quem perdeu de menos do Freak of Freaks. Foto: http://live.ripcurl.com/index.php?Search2011LiveControl |
Em seguida Gabriel Medina encarou Matt Wilko. Foi uma boa bateria, Wilko foi mais seletivo que Medina. O brasileiro saiu do free surf já durante a bateria de Miguel, meio que para pegar a lycra de competição e voltar pro surf e estava pegando uma atrás da outra, mas não tinha conseguido nada especial. No fim, Wilko precisando de pouco, fez uma boa onda, seria a onda da virada se Gabriel não viesse na onda imediatamente atrás "desvirando" a peleja. Foi apertado mas, como previsto, Medina em sua segunda quarta de final em quatro etapas.
Brett Simpo, como previsto não precisou cair na agua para passar sua bateria. Seu adversário voltou para casa ontem mesmo, pelo jeito que agilizar a recuperação, afinal de contas a temporada havaiana esta ai.
Joel passou por um desanimado Owen. O mar estava difícil, mas é inegável que o magrelo australiano estava com 80% de sua capacidade normal. Parko passou, mas não encheu os olhos de ninguém.
QUARTAS
KP x TK - Se há justiça no mundo alguém tinha que tirar o KP do campeonato antes das semis. O surf dele não merece estar no WT, o que dizer então do pódium. Mesmo uma etapa mambembe dessas merece um pódium mais qualificado.
KS amarga mais uma derrota para Medina. Fregues contumaz. Foto: http://live.ripcurl.com/index.php?Search2011LiveControl |
Medina x KS - Medina já estabelece uma freguesia impressionante sobre Kelly Slater. Coisa que o careca jamais conseguiu fazer com Curren na época de transição ou troca de guarda. O moleque não tomou conhecimento do americano. Posso estar viajando, mas há algo nos olhos desse moleque, algo furioso, poderoso. Olhar de campeão mesmo.
Simpo x Muniz - Alejo esta com um dos melhores botton turns do negócio, a cavada de back side do malandro é admirável, e seu volta por cima nesta bateria também, depois de um começo morno, começou a destroçar as canhotas do lugar e vaga na semi. Que ano do moleque de Bombinhas!
Kerr x Parko - Kerrzy dude esse Josh.Sua onda 9,5 foi algo impressionante, o aéreo realmente pareceu em camera lenta, muito alto, com manobras para completar. Depois disso, o dude murchou e esperou, esperou e...Joel virou, com um belo tubo e uma comemoração após um pequeno...floater (sempre eles!). Queimei a lingua no bolão...Kerr é o Botafogo do tour. Quando tem tudo para engrenar, amarela.
SEMIS
Knox x Medina - A partir da fase 4, a trajetória de Medina neste WT SF foi idêntica ao do WT da França, quando também rolou uma palhaçada no julgamento da bateria na fase de 3 atletas, esculacho no careca nas quartas e old Knox na lona na semi. Apesar de um tubão no final, Knox não teve chance alguma desde o inicio, quando de forma contundente teve a primeira onda furtada na remada por um garoto abusado que tem idade para ser seu filho e surf para ser campeão.
Alejo deve subir no ranking e se aproximar de Wilson na luta pelo Rookie of the Year. Pipe decidirá tudo. foto: http://live.ripcurl.com/index.php?Search2011LiveControl |
Parko x Alejo - O catarinense começou com uma rabetada gigante. A onda amarelou depois daquilo, se tivesse mais uma manobrinha era onda acima de 8,5. Ficou na casa dos 7, mesmo. Joel já tinha uma na casa dos sete quando cada um foi para um lado, Joel arriscava nas direitas e Alejo nas esquerdas. Joel trocou algumas notas, enquanto Alejo caia na segunda manobra, geralmente após uma primeira panca promissora. Alejo ainda mudou de tática a tempo, mas o australiano achou um tubão que aumentou a diferença, mesmo com o brazzo acertando um aéreo mto alto, nota 7. O resultado final foi uma apertada vitória de Joel sobre Alejo. Estariam os figurões do tour perdendo a força?
FINAL
Medina x Parko - Com aproveitamentos bem distintos, é a segunda final de cada um no ano. As esquerdas sumiram para a final. Nenhum problema para Parko, que chegou até ali mandando ver nas direitas. O próprio Medina falou após a semi que ia tentar achar as esquerdas. Acho que blefou. Os gringos acham que Medal é melhor nas esquerdas e Gabriel sabe disso.
Gabriel Medina Freak of Freaks. Oriundo de Maresias, surpreenderá muitos (inclusive KS) com a desenvoltura que atacará Pipe. Vai vendo. foto: http://waves.terra.com.br/surf/fotos/competicao/wct/ripcurl-pro-search-somewhere-in-san-francisco/2011/fotos/confira-fotos-de-acao-do-segundo-dia/49897 |
Com direitas surfadas na mais perfeita lição de Occy, Cauli e todos esses caras que sabem bater quando surfam de costas para onda, Medina dominou a final, com Joel lutando para não ficar em situação de combinação.
Nesta luta ele se deu bem, foi embora a pé mesmo, mas não teve chance alguma contra o mais freak entre os freaks.
Os números desse moleque assustam. Como efetivo no WT ele tem simplesmente 50% de aproveitamento! Fenomeno...sem mais.
Esse é certamente o melhor ano coletivo do Brasil no Circuito Mundial. Senão vejamos:
- 4 vitórias (2 Mineiro, 2 Medina)
- 4 semis finais ( 2 Alejo, 1 Mineiro, 1 Heitor)
- 9 quartas de final ( 3 Alejo, 2 Heitor, 2 Jadson, 1 Mineiro, 1 Raoni)
Nem o mais desvairado fã de surf brasileiro imaginava isso quando o WT de Snapper começou. QUE BONITO É! |
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